segunda-feira, 25 de agosto de 2014

História da GREVE Unificada da Educação do RJ de 2014.

HISTÓRIA da GREVE Unificada da Educação Pública do RJ de 2014.

1) Postagem minha no facebook em 28/06/14:
Assembleia de 27/06/14 no Hebraica, que culminou de forma " VERGONHOSA " pelo fim da GREVE, pois as as armações da direção deram resultado por eles desejados, por uma pequena margem de 41 votos.
Esperamos e cobraremos empenho dela e de seu jurídico no tratamento de reversão das ameaças de demissão dos colegas do município que estão em estágio probatório, das anulações dos ilegais I.As que os DESgovernos Pezão e Paes impuseram a vários comp@nheiros.
Essa direção do Sepe envergonha a tradição de luta do sindicato, negociando ACORDÃO com deputados para encerrar a GREVE, depois manipulando com mudanças de local o último conselho deliberativo, onde conseguiram aprovar a realização da assembleia ( não prevista, pois a aprovada na última assembleia ocorreria em 03/07/14), mas para isso vários delegados foram trazidos pelos núcleos, gente que nunca comparece as assembleias e atos. E ontem na assembleia não foi diferente providenciaram ônibus de vários municípios para trazerem sua trupe com vista a encerrar a GREVE.
E ontem sentado à mesa da direção no inicio da assembleia estava o Sr. Claudio Monteiro, diretor do Sepe que comentou no facebook "bom espero acabar a putaria na sexta,mas tá foda". Ou seja as armações estavam em andamento. Alguém duvida?
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2) Postagem do companheiro Diego Felipe no facebook em 28/06/14:
A greve de educação termina, mas os grevistas e a base radicalizada da educação saem vitoriozos. A vitória política foi destes valorozos camaradas. Pois para terminar com a greve unificada que começou a revelia de diversas forças que integram a direção do sindicato e se deu apesar das constantes operações de sabotagem realizada por governistas, tiveram que unificar os mais podres setores da ex esquerda petista e todas outras siglas partidárias que possuem militantes dentro do SEPE. Juntou-se PT, PDT, PCdoB, PSTU e boa parte do PSOL. E em uma assmebleia marcada por denúncias de infiltrados votantes, ônibus para trazer "gado" de currais eleitorais e manobras da mesa, os que defendiam o final da greve venceram apenas por 41 votos.
Esta votação demostra o declinio da hegemonia política destes setores que por muito tempo foram uma hegemonia inquestionavel no SEPE. Demostra que a tradicional cultura política representativa, burocratica e verticalizada passa por uma enorme crise, e que nada poderá deter a vinda do novo. A direção hegemonica do sindicato e estes partidos tem de torcer, e muito, para que os governos cumpram com seus acordos verbais e promessas feitas por telefone. Pois do jeito que a coisa foi feita, tudo pode ficar ainda muito pior para estas pessoas.
3) Postagem da colega Wíria Alcântara no facebook em 30/06/14:
FIM DA GREVE OU UM NOVO PONTO DE PARTIDA?
“Durante as jornadas de junho todas as classes e partidos se tinham congregado no partido da ordem, frente à classe proletária, considerada como partido da anarquia, do socialismo, do comunismo. Tinham ‘salvo’ a sociedade dos ‘inimigos da sociedade’...” (Marx)
“Os sindicatos operaram um intenso caminho de institucionalização e de crescente distanciamento dos movimentos autônomos de classe. Distanciam-se da ação desenvolvida pelo sindicalismo classista e pelos movimentos sociais anticapitalistas (...), e subordinam-se à participação dentro da ordem. (...) O mundo do trabalho não encontra, em suas tendências dominantes, especialmente nos seus órgãos de representação sindicais, disposição de luta com traços anticapitalistas. As diversas formas de resistência de classe encontram barreiras na ausência de direções dotadas de uma consciência para além do capital.” (Antunes)
“O único modo de defender a nossa entidade é estar na oposição a essa direção, que há muito tempo deixou de ser a nossa voz, para se tornar um boneco de ventríloquo, que simplesmente mimetiza as falas ameaçadoras do governo.” (Manifesto da Frente de Oposição pela Base/Sepe)
Não se pode analisar o resultado da greve unificada da educação pública municipal e estadual do RJ, deflagrada no dia 12 de maio deste ano, e encerrada de forma dramática no dia 27 de junho, descolada do processo de amadurecimento e de constituição de uma identidade de classe no interior da categoria, verificado a partir das lutas travadas em 2013 (“Jornadas de Junho” e greves da educação estadual e municipal do RJ). Do mesmo modo não se pode desconsiderar o recrudescimento do autoritarismo do Estado contra as lutas e formas de organização dos trabalhadores, e o abandono da orientação classista e combativa das organizações de esquerda que hegemonizam a direção do Sepe.
As greves da educação travadas em 2013 demarcaram um giro mais claro do movimento grevista para a disputa de um projeto de educação sob o protagonismo de seus maiores interessados: trabalhadores das escolas públicas e alunos. A luta contra a privatização e terceirização da prática docente – e a sua consequente alienação – do modelo de gestão empresarial, o combate à estandardização da educação, ao ingresso dos Institutos e Fundações no espaço escolar, contra a meritocracia como forma de ascensão salarial, foram temas que levaram os educadores ao enfrentamento direto com os governos e seus aparatos de repressão, nas ruas, ocupações e acampamentos protagonizados pelos grevistas.
O salto de qualidade dessas lutas foi o avanço da consciência de classe dos educadores e a percepção de que a Pedagogia do Capital e os interesses do mercado que hoje disputam as redes públicas, compõem um projeto universalizante de construção de consenso para o atual modelo hegemônico de sociabilidade, que precisa ser combatido por todos aqueles e aquelas que defendem uma educação pública crítica e que possibilite às novas gerações a superação do atual “estado de coisas”.
Infelizmente as greves de 2013 foram encerradas numa mesa de negociação que envolveu o Ministro Fux, no STF em Brasília, governos, e a coordenação geral do Sepe, com um acordo que garantiu apenas a não retaliação contra os grevistas, condicionada ao fim imediato das greves. O debate de fundo, de disputa de projeto de educação, ficava assim relegado a um segundo plano.
Após as greves com o retorno às escolas, perseguições e um calendário de reposição extremamente perverso ocasionou a intensificação do trabalho para aqueles/as que aderiram ao movimento. Alguns pontos da pauta das greves de 2013, como a garantia do 1/3 da carga horária para planejamento, a fidelização de 1 matrícula em apenas uma escola, assim como algumas outras questões de natureza pedagógica, foram remetidas a grupos de trabalho com a participação do sindicato e dos governos. Mesmo no caso das reuniões que foram realizadas, inclusive algumas com a presença de representantes da base da categoria, nenhum avanço foi de fato implementado pelos governos.
Iniciamos então o ano de 2014 com uma campanha salarial unificada que adensou os principais pontos de pauta das duas redes. Este movimento foi fruto do debate coletivo da base da categoria nas assembleias realizadas no pós-greves.
A assembleia que deliberou pelo início da greve no dia 12/05 foi realizada no dia 7 de maio no Clube Municipal e foi o resultado da conjunção das defesas de TODOS os grupos políticos que dirigem o sindicato. Em que pesem algumas divergências pontuais de setores que defendiam o início da greve naquele mesmo dia, ou, de setores do PT que não estavam convictos da unificação e apostavam numa greve apenas para a rede municipal do RJ, a aprovação da Greve Unificada teve praticamente a unanimidade dos votos naquela assembleia.
A partir daí, a nova vanguarda forjada a partir das greves de 2011 e 2013 ocupou as comissões de base e o comando de greve “aberto” a participação de todos, conforme deliberado em assembleia. A preocupação com a difusão de informações e mobilização para a greve levou a comissão de imprensa a trabalhar incansavelmente para garantir a produção e distribuição de materiais para o conjunto dos núcleos e regionais. Para fundamentar esses materiais, e o questionamento que o movimento fazia ao ingresso dos Institutos e Fundações Privadas na educação, criou-se uma comissão que ficou responsável por pesquisar o montante de verbas alocadas nos últimos anos pelos governos nessas contratações, esse trabalho foi apresentado logo na segunda assembleia.
O ingresso da base no interior da estrutura sindical não foi um processo tranquilo, se pode observar certa insegurança e até constrangimento por parte de alguns grupos que compõem historicamente a direção. Apesar de todo empenho dessa nova vanguarda o início da greve não contou com índices expressivos de adesão nas duas redes, a dificuldade de dar visibilidade ao movimento levou o comando de greve a apostar em ações mais contundentes como o ato no Aeroporto Internacional, na Granja Comary e em Laranjeiras. O ato no Aeroporto deu visibilidade nacional e internacional ao movimento. Cabe ressaltar que a aposta nos atos de rua, feita pelo comando, em nenhum momento se contrapunha a necessidade de buscar diálogo com os governos, se por um lado, o comando de greve cumpria suas tarefas: organizar os atos e ações; os materiais e as corridas de escolas, cabia a coordenação geral do sindicato e as organizações que possuem interlocução com os governos e parlamento, a responsabilidade de abrir canais de negociação. Mas esse movimento não foi feito, e por quê?
Em todas as assembleias que se seguiram a categoria referendou a continuidade da greve unificada, nenhum setor de oposição, que estava empenhado na construção do movimento, fazia a avaliação ufanista de que a greve era forte, entretanto a qualidade e o vigor da vanguarda que sustentava a greve num contexto de lutas que envolvia diversas categorias, associado às contradições acirradas pela a realização da Copa do Mundo no Brasil, criavam um cenário mais que oportuno para levar para as ruas as pautas e mazelas pelas quais passa a educação pública em nosso estado e município.
Mesmo votando a favor da continuidade da greve, ao perceber o avanço da base na condução do movimento e no cotidiano da máquina sindical, os grupos majoritários da direção foram gradativamente abandonando a construção do movimento e passaram a se empenhar na desqualificação e desautorização das ações do comando de greve. Com afirmações de que o que estava em jogo era a disputa e/ou destruição do aparato sindical por essa nova vanguarda inconsequente, caracterizados a partir daí por setores conservadores da base da categoria em redes sociais como grupos “radicais, anarquistas e nazi-facistas”, iniciou-se uma disputa fratricida entre as organizações que conformam a maioria da direção do Sepe e essa nova vanguarda combativa.
A greve prosseguia em meio a essa disputa, ainda assim os atos de rua se intensificaram: idas a prefeitura, a Seeduc, ao TJ, atos na orla, no Cristo Redentor, no Centro do Rio, etc. Os atos na Seeduc e na Lapa foram marcados pela truculência da polícia contra os profissionais da educação, bombas, tiros de balas de borrachas e prisões arbitrárias, mostraram para a categoria e para a população que os governos não estavam dispostos a negociar com a educação. A repressão se ampliou com a instauração contra grevistas de inquéritos administrativos na rede estadual, e avaliações de inaptidão dos trabalhadores da rede municipal do RJ, publicadas pelos governos. Na assembleia realizada no dia 13 de junho, também no Clube Municipal, setores da direção majoritária defenderam o fim da greve sem apresentar qualquer avanço para a categoria, mas foram derrotados pela oposição e pela maioria da base presente. Uma nova assembleia foi então marcada para o dia 03 de julho.
Se por um lado o autoritarismo do estado e a truculência do seu aparato de repressão investiam duro contra o movimento, a categoria em greve não apresentava sinais de desistência, ao contrário, a assembleia do dia 13 ratificou a permanência na luta, que se ampliou, a partir de então também para a defesa dos educadores que estavam sofrendo perseguição política, sob ameaça de demissão. Mas nem isso foi capaz de levar a direção majoritária do Sepe a uma busca de repactuação com essa vanguarda combativa. O golpe final se deu com a com a convocação de um conselho deliberativo unificado, chamado por uma reunião de diretoria extraordinária, que votou pela antecipação da assembleia geral para o dia 27 de junho (sexta-feira, em pleno recesso). Nessa assembleia, que contou com a participação de amplas delegações do interior do estado e da baixada, com profissionais que inclusive ainda não haviam aderido a greve, pôs fim ao movimento numa votação onde 601 trabalhadores optaram pelo fim da greve, 560 votaram pela continuidade e 25 se abstiveram. A assembleia que rachou a categoria e unificou as organizações que dirigem o Sepe (PT, PCdoB, PSTU e setores do PSOL – Insurgência, APS, MÊS, LSR), foi ainda palco de insultos e provocações. O saldo da greve é um projeto de lei votado na ALERJ no dia 25/06 que prevê um reajuste de 9% para os trabalhadores das escolas estaduais e a promessa do fim dos inquéritos administrativos, e nenhum ganho para os trabalhadores da rede municipal do RJ, sequer a perspectiva de negociação para a retirada dos inquéritos/inaptidões está garantida.
O grande salto político acumulado nestas greves, que é o avanço da consciência de classe e a determinação que leva esses trabalhadores/as a se enfrentarem com o autoritarismo do Estado disputando um outro modelo de escola pública, se choca com a perda de projeto e de identidade de classe da maioria das organizações “de esquerda” que atuam em nossa entidade. Ao perderem o horizonte estratégico abandonando a luta pela superação deste modelo de sociabilidade e pela emancipação do gênero humano, estas organizações operam nos limites impostos pela ordem, rebaixando a ação sindical a luta econômico-corporativa acrítica, para além disso se inserem de forma muito confortável na agenda eleitoral burguesa, o empenho que não foi visto na organização da luta dos trabalhadores da educação nas últimas greves com certeza irá invadir as ruas e praças em campanhas de seus candidatos. Porém os ventos de junho trouxeram de volta a vibração da vida e a possibilidade de um novo ponto de partida a partir do comprometimento e disposição desses “novos” ativistas na luta em defesa da educação pública e de um projeto de educação libertador. Que todo esse vigor possa se expressar também na mudança de rumos tão necessária no interior do nosso sindicato.
WÍRIA ALCÂNTARA
Professora da Rede Estadual – Diretora de Imprensa do Sepe/RJ e da Reg 1
Alicerce Educação e Frente de Oposição pela Base
“Qual caminho o novo sindicalismo brasileiro, nascido no final dos anos 70, vai adotar: irá negociar dentro da ordem ou contra a ordem? Procurará elaborar um programa de emergência para simplesmente gerir a crise do capital ou tentará avançar na elaboração de um programa econômico alternativo, formulado sob a ótica dos trabalhadores, capaz de responder ás reivindicações imediatas do mundo do trabalho, mas tendo como horizonte uma organização societária fundada nos valores socialistas e efetivamente emancipadores? Pode-se responder que para tanto é preciso muito mais que a ação sindical. É verdade. Mas pode-se responder que a ação sindical no Brasil dos nossos dias seguramente auxiliará, numa ou noutra direção, o que lhe confere uma enorme responsabilidade.” (Antunes)
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4) Postagem do comp@nheiro Bruno Hosp no facebook em 28/06/14 :
Excelente "premonição" do prof. Vitor Gouveia. Estão tentando se passar como heróis negociando maldades com o governo para se perpetuarem em seus tronos. Já que o governo gosta dessa direção lá, afinal, foram 20 anos sem greve municipal na capital:
"Como pitonisa, pai-de-santo, Nostradamus oficial da Regional V, compartilho com meus companheiros mais uma visão que tive.
Nossa direção, aquela que não deixa ninguém pra trás, arrancará com muita garra e disposição, na audiência com a nossa secretária, um lindo acordo revertendo os descontos que tivemos, numa não menos linda folha suplementar.
Nossa direção também arrancará - com sua experiência tri-decenal na diretiva da nossa força e da nossa voz, o que somos nós, o SEPE - do nosso alcaide um acordo para o fim dos processos contra os 60 do Estágio Probatório.
Para completar a tarefa, nos trará de presente uma proposta - ou melhor, uma determinação - de reposição. (Não se esqueçam do final da assembleia passada e do final da discussão sobre as aulas repostas vindouras).
Como eu sei disso?
Como todos sabiam que a greve acabaria na sexta?
Como eu sei que depois dessa tempestade toda a nossa direção de vasta experiência sindical salvaria nossa pele da irresponsabilidade nazi-fascista-chauvinista-stalinista-kamikaze da nossa base aloprada?
Como?
Enfim, as entrelinhas são lidas, não com muito esforço, depois de duas greves em menos de um ano.
Aproveitem, que por enquanto não estou cobrando nada pelos meus vaticínios.
O próximo vislumbre será cobrado. Grevistas descontados podem parcelar a consulta.
Estaria atendendo no lupanar, ou num motel, mas como a putaria acabou, jogarei meus búzios e lerei minhas cartas no calçadão de Campo Grande mesmo."
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5) Postagem no facebook em 27/06/14 da Profª Suzanne Tocci.
À Diretoria do SEPE Central e a quem mais possa interessar.
Hoje, na Assembleia antecipada, vocês me fizeram tomar uma decisão: A categoria do Magistério não me merece. Vocês conseguiram cometer o maior assédio moral que eu poderia ter sofrido. Com os atos dos que acabaram com o movimentos onde vários Profissionais comprometidos ainda estão com a “corda no pescoço”, tocaram bem no fundo do meu ser. Mais uma vez me provou que nós que lutamos que somos idealistas somos inúteis, descartáveis. Acabaram com uma greve sem garantias de nada. Quero ver se os Profissionais de Educação que estão com I.A e os que foram considerados inaptos vão receber seus salários pelo SEPE até que as coisas se resolvam; Se todo mundo que votou contra a continuidade da GREVE vai ajudar financeiramente as famílias que ficaram desamparadas. Eu não estou com I.A. e nem na lista do Probatório apesar de ainda estar nesta situação. Mas não suporto mais essa politicagem. Não aguento mais ver todos os Profissionais serem mais importante do que o da EDUCAÇÃO. Não aguento mais ver os GOVERNOS e SINDICATOS venderem, o futuro de nossos jovens. Ganância pura. Governo querendo “falar, mostrar” que faz e simplesmente frauda tudo.
PARABÉNS SEPE E CATEGORIA COVARDE, vocês acabaram de me provar que o que eu tenho de melhor a fazer é primeiro cumprir alguns compromissos já assumidos pela categoria como essa reposição infernal e fechar esse bimestre. Depois disso estarei procurando outra carreira e me desligando do Magistério.
Prof Suzanne Godolphim e Silva Tocci – Arte Visuais.
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6) Postagem e comentário on line no momento da votação pelo fim da Greve, do colega Alexandre Almeida no grupo do facebook "Apartidários dentro do Sepe" :
Alexandre Almeida
27 de junho às 18:35 · Rio de Janeiro
Enfim a direção do Sepe passou o rodo!! Greve acabou!!Esta vendo o link do sepeaovivo, até miliciano votando!!E derrubaram a transmissão!! EU AVISEI!!!
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Como se não bastasse, a direção do Sepe central e de vários núcleos ávidos por se manterem nas direções atacam de forma voraz a TODOS que querem um sindicato que Lute somente pelos Servidores e pele educação pública de qualidade e valorizada. Tentam de TODAS as formas desqualificar os grupos de colegas oriundos da base da categoria. Dessa forma postei no facebook na manhã de 27/06/14 ( as 06:36h) que antecedeu a assembleia :
CHORO & DESESPERO,
de vários diretores do Sepe central e núcleos "acomodados" (que não defendem os interesses da categoria, não visitam escolas, que não trabalharam para mobilizar a categoria na GREVE) , ''inconformados" ( pois seus atos ou omissão são questionados) e/ou "subservientes" ( aos governos, aos partidos que servem) , que até então se sentiam os DONOS do sindicato, sem prestação de contas à categoria, se veem tolhidos de suas asas, e por isso se juntaram aos seus parceiros e trataram de atacar os grupos de colegas da base que se formaram e que os questionam, os pressionam, pois não querem abrir a mão de suas autonomias. Dessa forma inicialmente denominaram os grupos de Anarquistas, e agora de Fascistas. Com isso objetivam fazer com que a categoria os desacreditem, mas a categoria não acredita , não confia é nessas direções, que ocuparam e aparelharam o sindicato com partidos políticos. Dessa forma que sejam bem vindos esses e outros grupos formados pela BASE da Categoria, e que objetivam de fato lutarem pela educação pública estadual e municipais do nosso estado e pelos interesses da categoria.
O Sepe URGE por Mudança, e que na eleição de 2015 uma ampla renovação em suas direções, se realize.

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