HISTÓRIA da GREVE Unificada da Educação Pública do RJ de 2014.
1) Postagem minha no facebook em 28/06/14:
Assembleia
de 27/06/14 no Hebraica, que culminou de forma " VERGONHOSA " pelo fim
da GREVE, pois as as armações da direção deram resultado por eles
desejados, por uma pequena margem de 41 votos.
Esperamos e cobraremos empenho dela e de seu jurídico no tratamento de reversão das ameaças de demissão dos colegas do município que estão em estágio probatório, das anulações dos ilegais I.As que os DESgovernos Pezão e Paes impuseram a vários comp@nheiros.
Esperamos e cobraremos empenho dela e de seu jurídico no tratamento de reversão das ameaças de demissão dos colegas do município que estão em estágio probatório, das anulações dos ilegais I.As que os DESgovernos Pezão e Paes impuseram a vários comp@nheiros.
Essa
direção do Sepe envergonha a tradição de luta do sindicato, negociando
ACORDÃO com deputados para encerrar a GREVE, depois manipulando com
mudanças de local o último conselho deliberativo, onde conseguiram
aprovar a realização da assembleia ( não prevista, pois a aprovada na
última assembleia ocorreria em 03/07/14), mas para isso vários delegados
foram trazidos pelos núcleos, gente que nunca comparece as assembleias e
atos. E ontem na assembleia não foi diferente providenciaram ônibus de
vários municípios para trazerem sua trupe com vista a encerrar a GREVE.
E
ontem sentado à mesa da
direção no inicio da assembleia estava o Sr. Claudio Monteiro, diretor
do Sepe que comentou no facebook "bom espero acabar a putaria na
sexta,mas tá foda". Ou seja as armações estavam em andamento. Alguém
duvida?
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2) Postagem do companheiro Diego Felipe no facebook em 28/06/14:
A
greve de educação termina, mas os grevistas e a base radicalizada da
educação saem vitoriozos. A vitória política foi destes valorozos
camaradas. Pois para terminar com a greve unificada que começou a
revelia de diversas forças que integram a direção do sindicato e se deu
apesar
das constantes operações de sabotagem realizada por governistas,
tiveram que unificar os mais podres setores da ex esquerda petista e
todas outras siglas partidárias que possuem militantes dentro do SEPE.
Juntou-se PT, PDT, PCdoB, PSTU e boa parte do PSOL. E em uma assmebleia
marcada por denúncias de infiltrados votantes, ônibus para trazer "gado"
de currais eleitorais e manobras da mesa, os que defendiam o final da
greve venceram apenas por 41 votos.
Esta votação demostra o declinio da hegemonia política destes setores que por muito tempo foram uma hegemonia inquestionavel no SEPE. Demostra que a tradicional cultura política representativa, burocratica e verticalizada passa por uma enorme crise, e que nada poderá deter a vinda do novo. A direção hegemonica do sindicato e estes partidos tem de torcer, e muito, para que os governos cumpram com seus acordos verbais e promessas feitas por telefone. Pois do jeito que a coisa foi feita, tudo pode ficar ainda muito pior para estas pessoas.
Esta votação demostra o declinio da hegemonia política destes setores que por muito tempo foram uma hegemonia inquestionavel no SEPE. Demostra que a tradicional cultura política representativa, burocratica e verticalizada passa por uma enorme crise, e que nada poderá deter a vinda do novo. A direção hegemonica do sindicato e estes partidos tem de torcer, e muito, para que os governos cumpram com seus acordos verbais e promessas feitas por telefone. Pois do jeito que a coisa foi feita, tudo pode ficar ainda muito pior para estas pessoas.
Link : https://www.youtube.com/watch?v=VoaWBkBLsGk
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3) Postagem da colega Wíria Alcântara no facebook em 30/06/14:
FIM DA GREVE OU UM NOVO PONTO DE PARTIDA?
“Durante as jornadas de junho todas as classes e partidos se tinham congregado no partido da ordem, frente à classe proletária, considerada como partido da anarquia, do socialismo, do comunismo. Tinham ‘salvo’ a sociedade dos ‘inimigos da sociedade’...” (Marx)
“Durante as jornadas de junho todas as classes e partidos se tinham congregado no partido da ordem, frente à classe proletária, considerada como partido da anarquia, do socialismo, do comunismo. Tinham ‘salvo’ a sociedade dos ‘inimigos da sociedade’...” (Marx)
“Os
sindicatos operaram um intenso caminho de institucionalização e de
crescente distanciamento dos movimentos autônomos de classe.
Distanciam-se da ação desenvolvida pelo sindicalismo classista e pelos
movimentos sociais anticapitalistas (...), e subordinam-se à
participação dentro da ordem. (...) O mundo do trabalho não encontra, em
suas tendências dominantes, especialmente nos seus órgãos de
representação sindicais, disposição de luta com traços anticapitalistas.
As diversas formas de resistência de classe
encontram barreiras na ausência de direções dotadas de uma consciência
para além do capital.” (Antunes)
“O
único modo de defender a nossa entidade é estar na oposição a essa
direção, que há muito tempo deixou de ser a nossa voz, para se tornar um
boneco de ventríloquo, que simplesmente mimetiza as falas ameaçadoras
do governo.” (Manifesto da Frente de Oposição pela Base/Sepe)
Não
se pode analisar o resultado da greve unificada da educação pública
municipal e estadual do RJ, deflagrada no dia 12 de maio deste ano, e
encerrada de forma dramática no dia 27 de junho,
descolada do processo de amadurecimento e de constituição de uma
identidade de classe no interior da categoria, verificado a partir das
lutas travadas em 2013 (“Jornadas de Junho” e greves da educação
estadual e municipal do RJ). Do mesmo modo não se pode desconsiderar o
recrudescimento do autoritarismo do Estado contra as lutas e formas de
organização dos trabalhadores, e o abandono da orientação classista e
combativa das organizações de esquerda que hegemonizam a direção do
Sepe.
As
greves da educação travadas em 2013 demarcaram um giro mais claro do
movimento grevista para a disputa de um projeto de educação sob o
protagonismo de seus maiores interessados: trabalhadores das escolas
públicas e alunos. A luta contra a privatização e terceirização
da prática docente – e a sua consequente alienação – do modelo de
gestão empresarial, o combate à estandardização da educação, ao ingresso
dos Institutos e Fundações no espaço escolar, contra a meritocracia
como forma de ascensão salarial, foram temas que levaram os educadores
ao enfrentamento direto com os governos e seus aparatos de repressão,
nas ruas, ocupações e acampamentos protagonizados pelos grevistas.
O
salto de qualidade dessas lutas foi o avanço da consciência de classe
dos educadores e a percepção de que a Pedagogia do Capital e os
interesses do mercado que hoje disputam as redes públicas, compõem um
projeto universalizante de construção de consenso para o atual modelo
hegemônico de sociabilidade, que precisa ser combatido por todos
aqueles e aquelas que defendem uma educação pública crítica e que
possibilite às novas gerações a superação do atual “estado de coisas”.
Infelizmente
as greves de 2013 foram encerradas numa mesa de negociação que envolveu
o Ministro Fux, no STF em Brasília, governos, e a coordenação geral do
Sepe, com um acordo que garantiu apenas a não retaliação contra os
grevistas, condicionada ao fim imediato das greves. O debate de fundo,
de disputa de projeto de educação, ficava assim relegado a um segundo
plano.
Após
as greves com o retorno às escolas, perseguições e um
calendário de reposição extremamente perverso ocasionou a
intensificação do trabalho para aqueles/as que aderiram ao movimento.
Alguns pontos da pauta das greves de 2013, como a garantia do 1/3 da
carga horária para planejamento, a fidelização de 1 matrícula em apenas
uma escola, assim como algumas outras questões de natureza pedagógica,
foram remetidas a grupos de trabalho com a participação do sindicato e
dos governos. Mesmo no caso das reuniões que foram realizadas, inclusive
algumas com a presença de representantes da base da categoria, nenhum
avanço foi de fato implementado pelos governos.
Iniciamos
então o ano de 2014 com uma campanha salarial unificada que adensou os
principais pontos de pauta das duas redes. Este movimento foi fruto do
debate
coletivo da base da categoria nas assembleias realizadas no pós-greves.
A
assembleia que deliberou pelo início da greve no dia 12/05 foi
realizada no dia 7 de maio no Clube Municipal e foi o resultado da
conjunção das defesas de TODOS os grupos políticos que dirigem o
sindicato. Em que pesem algumas divergências pontuais de setores que
defendiam o início da greve naquele mesmo dia, ou, de setores do PT que
não estavam convictos da unificação e apostavam numa greve apenas para a
rede municipal do RJ, a aprovação da Greve Unificada teve praticamente a
unanimidade dos votos naquela assembleia.
A
partir daí, a nova vanguarda forjada a partir das greves de 2011 e 2013
ocupou as comissões de base e o comando de greve “aberto” a
participação de todos, conforme deliberado em assembleia. A preocupação
com a difusão de informações e mobilização para a greve levou a comissão
de imprensa a trabalhar incansavelmente para garantir a produção e
distribuição de materiais para o conjunto dos núcleos e regionais. Para
fundamentar esses materiais, e o questionamento que o movimento fazia ao
ingresso dos Institutos e Fundações Privadas na educação, criou-se uma
comissão que ficou responsável por pesquisar o montante de verbas
alocadas nos últimos anos pelos governos nessas contratações, esse
trabalho foi apresentado logo na segunda assembleia.
O
ingresso da base no interior da estrutura sindical não foi um processo
tranquilo, se pode observar certa insegurança e até constrangimento por
parte de alguns grupos que compõem historicamente a direção. Apesar de
todo empenho dessa nova vanguarda o início da greve não contou com
índices expressivos de adesão nas duas redes, a dificuldade de dar
visibilidade ao movimento levou o comando de greve a apostar em ações
mais contundentes como o ato no Aeroporto Internacional, na Granja
Comary e em Laranjeiras. O ato no Aeroporto deu visibilidade nacional e
internacional ao movimento. Cabe ressaltar que a aposta nos atos de rua,
feita pelo comando, em nenhum momento se contrapunha a necessidade de
buscar diálogo com os governos, se por um lado, o comando de greve
cumpria suas tarefas: organizar os atos e ações; os materiais e as
corridas de escolas, cabia a coordenação geral do sindicato e as
organizações que possuem
interlocução com os governos e parlamento, a responsabilidade de abrir
canais de negociação. Mas esse movimento não foi feito, e por quê?
Em
todas as assembleias que se seguiram a categoria referendou a
continuidade da greve unificada, nenhum setor de oposição, que estava
empenhado na construção do movimento, fazia a avaliação ufanista de que a
greve era forte, entretanto a qualidade e o vigor da vanguarda que
sustentava a greve num contexto de lutas que envolvia diversas
categorias, associado às contradições acirradas pela a realização da
Copa do Mundo no Brasil, criavam um cenário mais que oportuno para levar
para as ruas as pautas e mazelas pelas quais passa a educação pública
em nosso estado e município.
Mesmo
votando a favor da continuidade da greve, ao perceber o avanço da base
na condução do movimento e no cotidiano da máquina sindical, os grupos
majoritários da direção foram gradativamente abandonando a construção do
movimento e passaram a se empenhar na desqualificação e desautorização
das ações do comando de greve. Com afirmações de que o que estava em
jogo era a disputa e/ou destruição do aparato sindical por essa nova
vanguarda inconsequente, caracterizados a partir daí por setores
conservadores da base da categoria em redes sociais como grupos
“radicais, anarquistas e nazi-facistas”, iniciou-se uma disputa
fratricida entre as organizações que conformam a maioria da direção do
Sepe e essa nova vanguarda combativa.
A
greve prosseguia em meio a essa disputa, ainda assim os atos de rua se
intensificaram: idas a prefeitura, a Seeduc, ao TJ, atos na orla, no
Cristo Redentor, no Centro do Rio, etc. Os atos na Seeduc e na Lapa
foram marcados pela truculência da polícia contra os profissionais da
educação, bombas, tiros de balas de borrachas e prisões arbitrárias,
mostraram para a categoria e para a população que os governos não
estavam dispostos a negociar com a educação. A repressão se ampliou com a
instauração contra grevistas de inquéritos administrativos na rede
estadual, e avaliações de inaptidão dos trabalhadores da rede municipal
do RJ, publicadas pelos governos. Na assembleia realizada no dia 13 de
junho, também no Clube Municipal, setores da direção majoritária
defenderam o fim da greve sem apresentar qualquer
avanço para a categoria, mas foram derrotados pela oposição e pela
maioria da base presente. Uma nova assembleia foi então marcada para o
dia 03 de julho.
Se
por um lado o autoritarismo do estado e a truculência do seu aparato de
repressão investiam duro contra o movimento, a categoria em greve não
apresentava sinais de desistência, ao contrário, a assembleia do dia 13
ratificou a permanência na luta, que se ampliou, a partir de então
também para a defesa dos educadores que estavam sofrendo perseguição
política, sob ameaça de demissão. Mas nem isso foi capaz de levar a
direção majoritária do Sepe a uma busca de repactuação com essa
vanguarda combativa. O golpe final se deu com a com a convocação de um
conselho deliberativo unificado, chamado por uma
reunião de diretoria extraordinária, que votou pela antecipação da
assembleia geral para o dia 27 de junho (sexta-feira, em pleno recesso).
Nessa assembleia, que contou com a participação de amplas delegações do
interior do estado e da baixada, com profissionais que inclusive ainda
não haviam aderido a greve, pôs fim ao movimento numa votação onde 601
trabalhadores optaram pelo fim da greve, 560 votaram pela continuidade e
25 se abstiveram. A assembleia que rachou a categoria e unificou as
organizações que dirigem o Sepe (PT, PCdoB, PSTU e setores do PSOL –
Insurgência, APS, MÊS, LSR), foi ainda palco de insultos e provocações. O
saldo da greve é um projeto de lei votado na ALERJ no dia 25/06 que
prevê um reajuste de 9% para os trabalhadores das escolas estaduais e a
promessa do fim dos inquéritos administrativos, e nenhum ganho para os
trabalhadores da rede municipal do RJ, sequer a perspectiva de
negociação para a retirada dos
inquéritos/inaptidões está garantida.
O
grande salto político acumulado nestas greves, que é o avanço da
consciência de classe e a determinação que leva esses trabalhadores/as a
se enfrentarem com o autoritarismo do Estado disputando um outro modelo
de escola pública, se choca com a perda de projeto e de identidade de
classe da maioria das organizações “de esquerda” que atuam em nossa
entidade. Ao perderem o horizonte estratégico abandonando a luta pela
superação deste modelo de sociabilidade e pela emancipação do gênero
humano, estas organizações operam nos limites impostos pela ordem,
rebaixando a ação sindical a luta econômico-corporativa acrítica, para
além disso se inserem de forma muito confortável na agenda eleitoral
burguesa, o empenho
que não foi visto na organização da luta dos trabalhadores da educação
nas últimas greves com certeza irá invadir as ruas e praças em campanhas
de seus candidatos. Porém os ventos de junho trouxeram de volta a
vibração da vida e a possibilidade de um novo ponto de partida a partir
do comprometimento e disposição desses “novos” ativistas na luta em
defesa da educação pública e de um projeto de educação libertador. Que
todo esse vigor possa se expressar também na mudança de rumos tão
necessária no interior do nosso sindicato.
WÍRIA ALCÂNTARA
Professora da Rede Estadual – Diretora de Imprensa do Sepe/RJ e da Reg 1
Alicerce Educação e Frente de Oposição pela Base
Professora da Rede Estadual – Diretora de Imprensa do Sepe/RJ e da Reg 1
Alicerce Educação e Frente de Oposição pela Base
“Qual
caminho o novo sindicalismo brasileiro, nascido no final dos anos 70,
vai adotar: irá negociar dentro da ordem ou contra a ordem? Procurará
elaborar um programa de emergência para simplesmente gerir a crise do
capital ou tentará avançar na elaboração de um programa econômico
alternativo, formulado sob a ótica dos trabalhadores, capaz de responder
ás reivindicações imediatas do mundo do trabalho, mas tendo como
horizonte uma organização societária fundada nos valores socialistas e
efetivamente emancipadores? Pode-se responder que para tanto é preciso
muito mais que a ação sindical. É verdade. Mas pode-se responder que a
ação sindical no Brasil dos nossos dias seguramente auxiliará, numa ou
noutra direção, o que lhe confere uma enorme responsabilidade.”
(Antunes)
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4) Postagem do comp@nheiro Bruno Hosp no facebook em 28/06/14 :
Excelente
"premonição" do prof. Vitor Gouveia. Estão tentando se passar como
heróis negociando maldades com o governo para se perpetuarem em seus
tronos. Já que o governo gosta dessa direção lá, afinal, foram 20 anos
sem greve municipal na capital:
"Como pitonisa, pai-de-santo, Nostradamus oficial da Regional V, compartilho com meus companheiros mais uma visão que tive.
Nossa direção, aquela que não deixa ninguém pra trás, arrancará com muita garra e disposição, na audiência com a nossa secretária, um lindo acordo revertendo os descontos que tivemos, numa não menos linda folha suplementar.
Nossa direção também arrancará - com sua experiência tri-decenal na diretiva da nossa força e da nossa voz, o que somos nós, o SEPE - do nosso alcaide um acordo para o fim dos processos contra os 60 do Estágio Probatório.
Para completar a tarefa, nos trará de presente uma proposta - ou melhor, uma determinação - de reposição. (Não se esqueçam do final da assembleia passada e do final da discussão sobre as aulas repostas vindouras).
Como eu sei disso?
Como todos sabiam que a greve acabaria na sexta?
Como eu sei que depois dessa tempestade toda a nossa direção de vasta experiência sindical salvaria nossa pele da irresponsabilidade nazi-fascista-chauvinista-stalinista-kamikaze da nossa base aloprada?
Como?
Enfim, as entrelinhas são lidas, não com muito esforço, depois de duas greves em menos de um ano.
Aproveitem, que por enquanto não estou cobrando nada pelos meus vaticínios.
O próximo vislumbre será cobrado. Grevistas descontados podem parcelar a consulta.
Estaria atendendo no lupanar, ou num motel, mas como a putaria acabou, jogarei meus búzios e lerei minhas cartas no calçadão de Campo Grande mesmo."
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"Como pitonisa, pai-de-santo, Nostradamus oficial da Regional V, compartilho com meus companheiros mais uma visão que tive.
Nossa direção, aquela que não deixa ninguém pra trás, arrancará com muita garra e disposição, na audiência com a nossa secretária, um lindo acordo revertendo os descontos que tivemos, numa não menos linda folha suplementar.
Nossa direção também arrancará - com sua experiência tri-decenal na diretiva da nossa força e da nossa voz, o que somos nós, o SEPE - do nosso alcaide um acordo para o fim dos processos contra os 60 do Estágio Probatório.
Para completar a tarefa, nos trará de presente uma proposta - ou melhor, uma determinação - de reposição. (Não se esqueçam do final da assembleia passada e do final da discussão sobre as aulas repostas vindouras).
Como eu sei disso?
Como todos sabiam que a greve acabaria na sexta?
Como eu sei que depois dessa tempestade toda a nossa direção de vasta experiência sindical salvaria nossa pele da irresponsabilidade nazi-fascista-chauvinista-stalinista-kamikaze da nossa base aloprada?
Como?
Enfim, as entrelinhas são lidas, não com muito esforço, depois de duas greves em menos de um ano.
Aproveitem, que por enquanto não estou cobrando nada pelos meus vaticínios.
O próximo vislumbre será cobrado. Grevistas descontados podem parcelar a consulta.
Estaria atendendo no lupanar, ou num motel, mas como a putaria acabou, jogarei meus búzios e lerei minhas cartas no calçadão de Campo Grande mesmo."
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5) Postagem no facebook em 27/06/14 da Profª Suzanne Tocci.
À Diretoria do SEPE Central e a quem mais possa interessar.
Hoje, na Assembleia antecipada, vocês me fizeram tomar uma decisão: A categoria do Magistério não me merece. Vocês conseguiram cometer o maior assédio moral que eu poderia ter sofrido. Com os atos dos que acabaram com o movimentos onde vários Profissionais comprometidos ainda estão com a “corda no pescoço”, tocaram bem no fundo do meu ser. Mais uma vez me provou que nós que lutamos que somos idealistas somos inúteis, descartáveis. Acabaram com uma greve sem garantias de nada. Quero ver se os Profissionais de Educação que estão com I.A e os que foram considerados inaptos vão receber seus salários pelo SEPE até que as coisas se resolvam; Se todo mundo que votou contra a continuidade da GREVE vai ajudar financeiramente as famílias que ficaram desamparadas. Eu não estou com I.A. e nem na lista do Probatório apesar de ainda estar nesta situação. Mas não suporto mais essa politicagem. Não aguento mais ver todos os Profissionais serem mais importante do que o da EDUCAÇÃO. Não aguento mais ver os GOVERNOS e SINDICATOS venderem, o futuro de nossos jovens. Ganância pura. Governo querendo “falar, mostrar” que faz e simplesmente frauda tudo.
PARABÉNS SEPE E CATEGORIA COVARDE, vocês acabaram de me provar que o que eu tenho de melhor a fazer é primeiro cumprir alguns compromissos já assumidos pela categoria como essa reposição infernal e fechar esse bimestre. Depois disso estarei procurando outra carreira e me desligando do Magistério.
Hoje, na Assembleia antecipada, vocês me fizeram tomar uma decisão: A categoria do Magistério não me merece. Vocês conseguiram cometer o maior assédio moral que eu poderia ter sofrido. Com os atos dos que acabaram com o movimentos onde vários Profissionais comprometidos ainda estão com a “corda no pescoço”, tocaram bem no fundo do meu ser. Mais uma vez me provou que nós que lutamos que somos idealistas somos inúteis, descartáveis. Acabaram com uma greve sem garantias de nada. Quero ver se os Profissionais de Educação que estão com I.A e os que foram considerados inaptos vão receber seus salários pelo SEPE até que as coisas se resolvam; Se todo mundo que votou contra a continuidade da GREVE vai ajudar financeiramente as famílias que ficaram desamparadas. Eu não estou com I.A. e nem na lista do Probatório apesar de ainda estar nesta situação. Mas não suporto mais essa politicagem. Não aguento mais ver todos os Profissionais serem mais importante do que o da EDUCAÇÃO. Não aguento mais ver os GOVERNOS e SINDICATOS venderem, o futuro de nossos jovens. Ganância pura. Governo querendo “falar, mostrar” que faz e simplesmente frauda tudo.
PARABÉNS SEPE E CATEGORIA COVARDE, vocês acabaram de me provar que o que eu tenho de melhor a fazer é primeiro cumprir alguns compromissos já assumidos pela categoria como essa reposição infernal e fechar esse bimestre. Depois disso estarei procurando outra carreira e me desligando do Magistério.
Prof Suzanne Godolphim e Silva Tocci – Arte Visuais.
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6)
Postagem e comentário on line no momento da votação pelo fim da Greve,
do colega Alexandre Almeida no grupo do facebook "Apartidários dentro do
Sepe" :
Alexandre Almeida
27 de junho às 18:35 · Rio de Janeiro
27 de junho às 18:35 · Rio de Janeiro
Enfim
a direção do Sepe passou o rodo!! Greve acabou!!Esta vendo o link do
sepeaovivo, até miliciano votando!!E derrubaram a transmissão!! EU
AVISEI!!!
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Como
se não bastasse, a direção do Sepe central e de vários núcleos ávidos
por se manterem nas direções atacam de forma voraz a TODOS que querem um
sindicato que Lute somente pelos Servidores e pele educação pública de
qualidade e valorizada. Tentam de TODAS as formas desqualificar os
grupos de colegas oriundos da base da categoria. Dessa forma postei no
facebook na manhã de 27/06/14 ( as 06:36h) que antecedeu a assembleia :
CHORO & DESESPERO de Diretores do Sepe.
CHORO & DESESPERO,
de
vários diretores do Sepe central e núcleos "acomodados" (que não
defendem os interesses da categoria, não visitam escolas, que não
trabalharam para mobilizar a categoria na GREVE) , ''inconformados" (
pois seus atos ou omissão são questionados) e/ou
"subservientes" ( aos governos, aos partidos que servem) , que até
então se sentiam os DONOS do sindicato, sem prestação de contas à
categoria, se veem tolhidos de suas asas, e por isso se juntaram aos
seus parceiros e trataram de atacar os grupos de colegas da base que se
formaram e que os questionam, os pressionam, pois não querem abrir a mão
de suas autonomias. Dessa forma inicialmente denominaram os grupos de
Anarquistas, e agora de Fascistas. Com isso objetivam fazer com que a
categoria os desacreditem, mas a categoria não acredita , não confia é
nessas direções, que ocuparam e aparelharam o sindicato com partidos
políticos. Dessa forma que sejam bem vindos esses e outros grupos
formados pela BASE da Categoria, e que objetivam de fato lutarem pela
educação pública estadual e municipais do nosso estado e pelos
interesses da categoria.
O Sepe URGE por Mudança, e que na eleição de 2015 uma ampla renovação em suas direções, se realize.
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