terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sobre a Possibilidade de Greve na Educação do RJ em 2015.


Nesse momento ( fev./2015 ) não vejo essa possibilidade “AINDA” de ocorrer greve na rede estadual do RJ. 

Infelizmente a grande maioria da categoria é subserviente aos DEsgovernos estadual e municipais , e uma boa parcela não acredita no sindicato, por vários motivos ( que no momento não vem ao caso) e mais ainda depois do recado dado pelo governo com a PUNIÇÃO aos professores grevistas na rede estadual e municipal do RJ: "Façam GREVE e serão PUNIDOS com perda da escola de origem, antiguidade e descontos salariais". 

A verdade é que se a atual direção do nosso sindicato não foi capaz e/ou não quis mobilizar a grande maioria da categoria, não será agora que fará. 

A grande maioria da categoria em 2014 não aprendeu a lição dada pelos Garis¹. Agora, devido a Greve no Paraná, nesse início do ano letivo de 2015 ( em decorrência do pacote de maldades  do governo  de lá ), despertou a categoria em vários estados e municípios Brasil afora. Agora vemos aqui no RJ nos grupos de facebook muitos professores gritando e pedindo Greve Já. 

Alerto-os :"não devemos nos precipitar, de forma que não sejamos usado pela atual direção do sindicato". Os servidores que querem mudança, devem é se filiar, formarem chapas de oposição a isso que está aí,  e concorrerem na eleição que está batendo as portas, isto é, em 30/06, 01/07 e 02/07. 

A categoria precisa  é  que o Sepe volte a ser um Sindicato Classista, sem esse viés partidário que hoje o infecta, e com isso mantém a grande maioria da categoria afastada do mesmo. 

Mas nada impede que não possamos ir às ruas e mostrar a realidade da educação pública das redes estadual e municipais.




Como bem frisou a colega Viviane Coelho : Greve só com uma nova diretoria do Sepe que nos dê pelo menos a esperança de que lutando conseguiremos barrar a Meritocracia e não ficaremos em condições piores do que já estamos, aí sim conseguirá mobilizar os que já não mais acreditam na luta. Ainda temos alguns degraus para sermos empurrados "escola abaixo”  antes que toda a categoria seja forçada a perceber que só a Greve sem retorno até que nossas reivindicações sejam atendidas é o único caminho a trilharmos.


Um comentário:

  1. Em 09/07/15 postei no facebook:

    Sobre a Possibilidade de Greve na Educação do RJ em 2015 ( II )

    Pós processo eleitoral do Sepe mantenho o que postei em 10 de fevereiro de 2015,i.e., em ( I ) : não vejo essa possibilidade “AINDA” de ocorrer greve na rede estadual do RJ, postado no link:
    http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/02/sobre-possibilidade-de-greve-na.html

    A verdade é que a atual direção do nosso sindicato (se manteve após o pleito eleitoral ) não foi capaz e/ou não quis mobilizar a grande maioria da categoria, não será agora que fará.

    Alerto-os :"não devemos nos precipitar, de forma que não sejamos usado pela atual direção do sindicato". Os servidores que querem mudança, devem é se filiar, se tornarem representantes do sindicato nas suas escolas, participarem das assembleias, dessa forma a categoria ditar os rumos que a direção deve seguir, pois é base da categoria nas deliberações aprovadas nas assembleias que deve indicar os rumos do sindicato.

    A categoria precisa é que o Sepe volte a ser um Sindicato Classista, sem esse viés partidário que hoje o infecta, e com isso mantém a grande maioria da categoria afastada do mesmo. Embora agora o colegiado da direção terá uma pedrinha no seu caminho que é a presença de quatro (4) componentes da Chapa Quente que objetivam com transparência expor à categoria tudo que envolve a caixa preta que o sindicato se tornou.

    Voltando ao assunto embora não veja essa a possibilidade de Greve, nada impede que não possamos ir às ruas e mostrar a realidade da educação pública das redes estadual e municipais.

    A comp@nheira Viviane Coelho​ anteriormente comentou :" Greve só com uma nova diretoria do Sepe que nos dê pelo menos a esperança de que lutando conseguiremos barrar a Meritocracia e não ficaremos em condições piores do que já estamos, aí sim conseguirá mobilizar os que já não mais acreditam na luta. Ainda temos alguns degraus para sermos empurrados "escola abaixo” antes que toda a categoria seja forçada a perceber que só a Greve sem retorno até que nossas reivindicações sejam atendidas é o único caminho a trilharmos".

    Infelizmente isso não ocorreu, e a direção do Sepe Central praticamente se manteve. O fato é, que parte da categoria a filiada teve a oportunidade de com o seu voto MUDAR a direção do Sepe central e de algumas regionais / núcleos, mas não o fez, e com isso a categoria ainda conviverá com diretores que não cumprem o que é deliberado pela assembleia, e muitas vezes trabalham em desmobilizar o trabalho dos que trabalham pelo que foi aprovado em assembleia, portanto em vigência. Um exemplo é o diretor Claudio Monteiro (chapa 2 - pt /cut /cnte - regional 5).

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