quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Educação na Rede Estadual do RJ para 2017.

Início do Ano Letivo de 2017
Crise empurrou alunos para a rede estadual. Foram 32.350 novas matrículas de jovens saídos de colégios privados, um aumento de 18,2%. (Em O Globo de 17/01/17)
E sobre isso o secretário de educação estadual do RJ, Wagner Victer disse :
"Isso não me preocupa, porque eu sabia que esse aumento viria e estava me planejando nesse sentido. Estamos fazendo um trabalho de adequação da rede."
Logo :
I) Cabe aos docentes no início do ano letivo verificarem se as turmas estão super  lotadas. O ideal para uma relação ensino/aprendizagem satisfatória é na faixa de 30 alunos;

II) Cabe aos docentes orientarem  alunos e pais para observarem se a distância da residência do aluno à escola  está excessiva em relação a anterior devido ao fechamento de escolas, turmas e/ou turnos, devido as mudanças determinadas pela SEEDUC, a tal adequação dita pelo secretário.  DENUNCIEM, não se calem, informem ao Sepe, ao Ministério Público, às mídias. 
A propósito coloco-me a disposição para divulgar.

 


Obs. : A reportagem citada de O Globo está em:
http://oglobo.globo.com/rio/crise-empurra-alunos-para-rede-estadual-20784291#ixzz4WKVAcctU 

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O fato é que o DESgoverno estadual do pmdb no RJ  

tem DEsprezo pela Educação Pública.

Ver em : 
http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2017/04/desgoverno-pezao-mantem-o-desprezo-pela.html


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Em 16/02/2017 O professor 
Mario Lei postou no grupo Professores Unidos do facebook as 12:05h :

Colegas a carência nas escolas estaduais, está absurda ,as crianças não encontram vagas no sexto ano e o estado não abre GLP , não abre contrato e nem tão pouco chama os concursados. O poder público tem que fazer algo. 
Indignado.



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PROVIDÊNCIAS a Serem Tomadas :


- Denunciem ao MP RJ

> Tel 127
> Endereço :Av. Marechal Câmara, 370 – Centro – Rio de Janeiro – Cep: 20.020-080


- Denunciem aos Coordenadores Gerais do Sepe Central ou a diretores do Sindicato

  http://www.seperj.org.br/sindicalizacao.php
JURIDICO : juridico@seperj.org.br ( ou no fale conosco do site do Sepe  ).
Jurídico do Sepe: (21) 2195 0457
Coordenadoria Geral : Tel. 2195 9450
http://www.seperj.org.br/index.php



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INSPEÇÕES nas Escolas Estaduais a partir de 27/03/17

Estas Inspeções "OBJETIVAM OTIMIZAR MAIS AINDA" as Turmas. Isso mesmo, depois do fechamento de centenas de turmas, turnos e escolas, a Seeduc indo na Contra-Mão de uma Educação de Qualidade, não se importa que haja aprendizagem, pois Turmas Super-lotadas dificultam o binômio Ensino / Aprendizagem. Eis a integra da circular enviada às direções :

Prezados Diretores,
a partir de hoje, dia 27/03/2017, terá início o acompanhamento in loco das unidades com a visita dos Professores Inspetores Escolares e Agente de Acompanhamento.
Neste ano, temos algumas mudanças que merecem atenção especial:
a) a campanha de 30 dias 2017 é censitária, ou seja, TODAS as turmas de TODOS OS CURSOS que tenham 30 dias corridos de funcionamento no dia da visita do Inspetor/Agente serão auditadas;
b) Serão analisados os registros de frequência das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos de TODAS as turmas para indicar as matrículas passíveis de cancelamento;
c) As legislações pertinentes à esta ação são:
- Decreto nº 30.151, de 13 de dezembro de 2001, que institui o Programa Estadual de Controle da Evasão Escolar ;
- Termo de Compromisso celebrado entre o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Associação dos Conselheiros Tutelares/RJ em 13 de fevereiro de 2004;
- Inciso III do Art. 4º da Deliberação CEE nº 239/99;
- Art. 23 da Resolução SEEDUC Nº 5.491 de 16 de novembro de 2016;
- Portaria Conjunta SUGEN/SUBGP nº 05/2013.
Segue em anexo a legislação .........


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ANTERIORMENTE 

Postei em 01/12/2016 o link :

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2016/12/sobre-fechamento-de-escolas-turnos-eou.html



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016


Sobre Fechamento de Escolas, Turnos e/ou Turmas pela SEEDUC.
















Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ), 

EDUCAÇÃO

Rio: Pezão e Cabral fecham 197 escolas entre 2010 e 2015.

Dados constam em dossiê que será apresentado pelo deputado Flavio 

Serafini à Comissão de Educação da Alerj


















A rede estadual de educação vem sofrendo um encolhimento no Rio de Janeiro. 
Entre 2010 e 2015, nos governos de Sérgio Cabral e de Luiz Fernando Pezão, o 
número de escolas foi reduzido de 1505 para 1308. Isso é o que mostra o Dossiê 
contra o processo de fechamento de escolas estaduais do Rio de Janeiro, que será apresentado essa semana pelo deputado Flávio Serafini (Psol) à Comissão de 
Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). 
Brasil de Fato teve acesso com exclusividade aos dados.
As portas do Ciep Dona Maria Portugal, em Niterói, e do Ciep Marluci Salles de 
Almeida, em São Gonçalo, foram fechadas. Na cidade de Trajano de Moraes, as 
escolas estaduais Dr. Elias e Maria Mendonça também tiveram suas atividades encerradas. No distrito de Papucaia (Cachoeiras de Macacu) haviam 3 escolas em funcionamento e agora só há uma.
O Colégio João Rodrigues França, localizado em Natividade, no norte fluminense, 
passa por esse drama atualmente. A escola construída em 1938 pode desaparecer em 2017. “Fomos comunicados, no dia 25 de outubro, que esta unidade escolar será 
fechada em 2017 por ordem da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC)”, denunciam os professores em uma carta enviada ao Sindicato Estadual dos 
Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ).
Por se tratar de uma escola em horário noturno, a única da região, os docentes 
temem que o fechamento afete os jovens da cidade. “Isso vai acarretar em prejuízo à educação dos alunos. Alguns não continuarão seus estudos, pois trabalham em supermercados que fecham às 18h. Também tem aluna gestante, mãe de crianças pequenas e alunos que trabalham na agricultura, dificultando sua locomoção para 
outra escola”, afirmam, em carta, os professores.
Salas de aula fechadas
O mesmo fenômeno acontece em relação ao número de matrículas escolares. Houve redução em todos os graus de escolaridade, tanto no Ensino Fundamental (6º ao 9º), quanto no Ensino Médio (1ª ao 3ª). No total foram cortadas 336 mil vagas, conforme aponta o Dossiê contra o processo de fechamento de escolas.
Só o Ensino Fundamental perdeu 121 mil vagas. Em 2010 haviam 336 mil matrículas e esse número caiu para 215 mil em 2015. No Ensino Médio a queda registrada foi de 
49 mil vagas. Em 2010 eram 477 mil e em 2015 caíram para 427 mil matrículas. 
Os dados são do Censo Escolar, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
No entanto, essa redução de escolas e matrículas contrasta com o aumento da 
população fluminense acima de 10 anos que cresceu nesse período, com quase 200 
mil pessoas a mais, de acordo com dados do IBGE de 2016.
Além disso, o governo do estado ameaça fechar mais turmas de alunos esse ano. 
Pelo menos 117 escolas serão afetadas com fechamentos de salas de aulas, segundo dados do dossiê.
Durante os últimos meses, integrantes do mandato de Flávio Serafini visitaram escolas para verificar denúncias em várias cidades do estado. Segundo o deputado, o fechamento 
de turmas e escolas foi feito de forma unilateral pelos governos do PMDB, sem 
consultar a população, a comunidade escolar e nem mesmo aos parlamentares. “Não podemos naturalizar que o ajuste fiscal seja feito em cima da educação das nossas crianças. Esse caminho foi desenvolvido sem nenhum diálogo com a comunidade 
escolar”, aponta Serafini.
Durante o processo de investigação e visita nos colégios, o parlamentar conclui que o fechamento de turmas e de escolas resultou em evasão escolar. “Fechar escolas é um crime contra o nosso futuro. A Secretaria de Educação fala em otimizar as escolas e municipalizar a oferta de vagas para o Ensino Fundamental. Mas os municípios não 
estão preparados para abrigar essa demanda. O que houve foi uma redução efetiva na oferta de vagas públicas. Milhares de crianças e jovens foram empurrados para fora 
da escola”, afirma Serafini. Segundo o deputado, essas informações levantadas no 
dossiê foram encaminhadas ao Ministério Público e à Defensoria Pública.
A situação que era difícil piorou em 2016, de acordo com Dorotéa Santana, 
coordenadora do Sepe-RJ. “Nos últimos anos a gente vinha recebendo denúncias de professores que relataram o fechamento de turmas, em escolas estaduais. Mas, esse 
ano os fechamentos de turmas aumentaram muito”, ressalta a sindicalista. "O 
Sindicato dos Professores está recebendo denúncias de educadores que estão sendo removidos das escolas, sobretudo professores que atuam no interior e em cidades da Baixada Fluminense. Promotores do Ministério Público também está acompanhando 
essa situação de fechamento de escolas no Rio de Janeiro", complementa.
Profissionais da educação também relatam estado de calamidade em escolas da rede estadual. “Faltam porteiros, merendeiras, faxineiros, manutenção da estrutura e até 
mesmo materiais didáticos. Isso está acontecendo em praticamente todas as escolas e 
aqui onde dou aula também”, descreve o professor de Sociologia, Cláudio Lacerda, docente do Ciep Ulisses Guimarães, localizado no bairro de Jacarepaguá, na zona 
oeste do Rio. O professor não se conforma com a situação atual do ensino público 
no estado. “Essa situação é absurda. Essa crise foi provocada pela má administração 
dos governos do PMDB e pela roubalheira nesses últimos anos. Agora querem que 
a gente pague essa conta”, argumenta.
Paralisação dos professores da rede estadual
Os profissionais das escolas públicas estaduais vão realizar uma paralisação nessa 
quarta-feira (14), em protesto contra o “Pacote de Maldades”, do governo de Luiz Fernando Pezão, que será votado na Alerj. A categoria e os demais servidores do 
estado acompanham a votação final do pacote, em uma manifestação desde cedo em frente à Alerj.
Hoje serão votados o aumento da alíquota da previdência dos servidores dos atuais 
11% para 14% e o limite de gastos com o pessoal, o que poderá congelar os salários
dos servidores.
Na última segunda (12) os servidores também realizaram protesto contra outras 
medidas de cortes de direitos sociais e trabalhistas.
Brasil de Fato entrou em contato com a SEEDUC e, até o fechamento da 
matéria, não recebeu retorno.
*Matéria atualizada às 10h30 para inclusão da resposta da SEEDUC:
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) esclarece que o planejamento de 
vagas de matrículas é uma ação rotineira e permanente que acontece todos os anos. Eventuais absorções de alunos, alterações de turnos e municipalização de unidades
para prefeituras executarem o Ensino Fundamental, que é de sua responsabilidade conforme determina a Lei das Diretrizes e Bases da Educação, já vem ocorrendo rotineiramente nos últimos anos.
A Seeduc informa, ainda, que o número de vagas ofertadas em 2017 para renovação e também novas matrículas é superior ao número de vagas ocupadas no ano de  2016 e que não faltarão vagas, tendo em vista que o Estado utiliza pouco mais de 40% da capacidade instalada de sua infraestrutura.
Importante ressaltar  que antes de tomar qualquer medida, estudos são promovidos
pela Secretaria, junto às Diretorias Regionais, equipes técnicas de profissionais de carreira da Secretaria de Estado de Educação e escolas, visando analisar a 
situação de cada unidade de ensino, levando-se em consideração a oferta e 
demanda de cada região, observando-se o quantitativo de alunos, cursos e 
modalidades oferecidos, turnos de funcionamento, número de salas de aula e o 
número de salas de aula ociosas, bem como seus dados geográficos.
Edição: Vivian Virissimo

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Colégios estaduais começam a reduzir as turmas para o ano 

letivo de 2017 na Baixada

Ciep 172 que terá turmas canceladas
Ciep 172 que terá turmas canceladas Foto: Rafael Moraes / Extra
Cíntia Cruz
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O ano letivo de 2017 foi colocado em xeque para centenas de estudantes da rede estadual na Baixada. 
Os colégios estão extinguindo turmas e alunos dos ensinos Fundamental e Médio podem ficar sem paradeiro. 
No Colégio Estadual Rubens Farrula, serão nove turmas a menos no ano que vem. Com isso, a unidade 
deixará de atender cerca de 300 jovens.
Apesar de os pais ainda não terem sido comunicados oficialmente, muitos já estão apreensivos com a decisão.
A recreadora Cláudia Borba, de 37 anos, mãe de um aluno do 6º ano, esteve na escola ontem buscando 
informações sobre o destino do seu filho:
— Soube disso ontem à noite e vim logo saber o que vai acontecer com a turma do meu filho. Eles explicaram 
que a matrícula dele foi renovada, mas quem vier do 5º ano para o 6º vai encontrar dificuldade. As turmas do 6º 
ano vão ser as mais afetadas. Vamos ter que fazer um abaixo-assinado.















Professores do Rubens Farrula criticam a medida
Professores do Rubens Farrula criticam a medida Foto: Rafael Moraes / Extra

O professor de Língua Portuguesa Marco Antônio Fuly teme que a rede municipal de ensino não consiga 
atender todos os alunos que terão turmas extintas.
— O município sobrecarregado não tem estrutura para absorver essa demanda. Vai ser um caos. Essa é a 
nossa angústia. Queria entender qual é a real intenção de um processo como esse — questiona o educador.
No fim do primeiro semestre, duas turmas da Educação de Jovens e Adultos já haviam sido extintas no colégio.
— Nosso receio é que essa extinção de turmas seja o início de um processo de fechamento de uma escola de 
70 anos. Além disso, muitos professores vão ser devolvidos — lamenta o professor de História Thiago Fernandes.
No Ciep 172 Nelson Rodrigues, em Nova Iguaçu, nove turmas também serão fechadas. O 1º ano do Ensino 
Médio da tarde está entre elas.
— Já está difícil encontrar escola. Se fechar, como vai ficar? Já deveríamos estar sabendo porque quanto mais
tarde a matrícula pelo site, menores as chances de encontrar a escola que a gente quer — explicou Alessandra
Alves, de 32 anos, mãe de um aluno do 6º ano.
Outros quatro colégios da região vão passar pelo mesmo processo. Em Nova Iguaçu, as unidades estaduais 
Natividade Patrício Antunes, Arruda Negreiros, Professor Amazor Vieira Borges vão fechar turmas à noite. 
Em Belford Roxo, o Ciep 116 (Vila Maia) vai extinguir um turno inteiro, segundo professores da rede.















Cláudia foi à escola do filho após saber do fechamento das turmas
Cláudia foi à escola do filho após saber do fechamento das turmas Foto: Rafael Moraes / Extra

Resposta da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) na íntegra:
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) ressalta que o planejamento de vagas de matrículas é uma ação rotineira e permanente que acontece todos os anos. Eventuais absorções de alunos, alterações de turnos e 
municipalização de unidades para prefeituras executarem o Ensino Fundamental, que é de sua 
responsabilidade conforme determina a Lei das Diretrizes e Bases da Educação, já vem ocorrendo 
rotineiramente nos últimos anos e não tem como motivador a obtenção de “economia”.
A Seeduc informa,ainda, que o número de vagas ofertadas em 2017 para renovação e também novas matrículas
, inclusive para o Ensino Fundamental, é superior ao número de vagas ocupadas no ano de 2016 e que não 
faltarão vagas, tendo 
em vista que o Estado utiliza pouco mais de 40% da capacidade instalada de sua infraestrutura.
Importante ressaltar que antes de tomar qualquer medida, estudos são promovidos pela Secretaria, junto às 
Diretorias Regionais, equipes técnicas de profissionais de carreira da Secretaria de Estado de Educação e 
escolas, visando analisar a situação de cada unidade de ensino, levando-se em consideração a oferta e 
demanda de cada região, observando-se o quantitativo de alunos, cursos e modalidades oferecidos, turnos de 
funcionamento, número de salas de aula e o número de salas de aula ociosas, bem como seus dados 
geográficos.
A Seeduc destaca que o Colégio Estadual Rubens Farrula, em São João de Meriti, não será fechado. Inclusive,
o quantitativo de alunos atendidos em 2017 será superior ao deste ano. Em 2016, eram 927 alunos, do 6º ao 9º
ano do Ensino Fundamental, distribuídos 32 turmas; no próximo ano, serão 959, em 25 turmas. No Ensino 
Médio (1ª, 2ª e 3ª séries), eram 630 alunos, em 17 turmas; em 2017, serão 703, distribuídos em 16 turmas. 
Portanto, o que aconteceu foi a reorganização e o ajuste de fluxo, aumentando o número de vagas e otimizando
estruturas como anualmente é feito nesta época de matrícula.
Em relação ao Ciep 172 – Nelson Rodrigues, em Nova Iguaçu, a Seeduc esclarece que não haverá fechamento 
de turmas e, sim, otimização, sem ultrapassar o número de alunos em cada sala. A medida já fazia parte do 
planejamento interno da própria unidade escolar e começará em 2017.

Sobre o Colégio Estadual Natividade Patrícia Antunes, em Nova Iguaçu, duas turmas do período da tarde devem
ser encaminhadas para o turno da manhã, na mesma escola. Já os alunos do Ensino Médio da Educação de 
Jovens e Adultos (EJA), que funciona no turno da manhã, serão encaminhados ao turno noturno. Quanto ao C.E
Arruda Negreiros, em Nova Iguaçu, apenas uma turma da 2ª série do Ensino Médio será otimizada, formando 
uma única turma, sem ultrapassar o número de alunos.
Sobre o C.E Professor Amazor Vieira Borges, em Nova Iguaçu, apenas os alunos do turno da noite serão 
absorvidos pelo Ciep 119 – Austin, localizado a 750 metros da unidade. Quanto ao Ciep 116 – Vila Maia, em 
Belford Roxo, quatro turmas dos anos finais do Ensino Fundamental do período da tarde serão encaminhadas 
para o turno da manhã, na mesma escola.

Fonte : http://extra.globo.com/noticias/rio/colegios-estaduais-comecam-reduzir-as-turmas-para-ano-letivo-de-2017-na-baixada

-20643209.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar

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Rio, 30/11/16

Audiência na Alerj debate fechamento de escolas estaduais do Rio

Por mais de quatro horas, professores, estudantes e deputados debateram fechamento de escolas da rede e 

readequação de turnos e turmas

Por mais de quatro horas, professores, estudantes e deputados debateram com o secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Wagner Victer, o fechamento de escolas da rede e readequação de turnos e turmas.
A audiência de hoje (30) foi chamada pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (Alerj), depois da casa receber a denúncia de que o governo do estado teria a intenção de fechar 16 escolas, sendo duas delas rurais, além de fechar turno ou turmas em mais sete.
O secretário disse que a oferta de matrícula para 2017 aumentou e negou que escolas serão fechadas. “Todo ano se faz um planejamento com adequação de turmas no sentido de pegar algumas escolas que tem uma participação pequena, municipalizar e ampliar a oferta de ensino”.
A professora de história do Colégio Estadual Dr. Souza Soares, em Niterói, Simone Duarte, disse que representantes da Coordenadoria Regional da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) foram à escola e informaram que a unidade de ensino seria extinta e os alunos realocados no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Djanira, que fica em outro bairro, distante 3 quilômetros.
De acordo com Simone, além dos alunos terem que pegar dois ônibus para chegar à outra escola e professores serem obrigados a trabalhar nos locais onde existirem vagas, sem a possibilidade real de escolha, o governo não leva em conta a ideia de comunidade que uma escola representa e atende.
“O problema é a ideia de pertencimento. A escola atende a comunidade há 102 anos, é centenária, só nesse prédio a gente está há 48 anos. A comunidade tem a escola como referência. Os alunos estão lá fora, os pais dos alunos, que também foram alunos da escola, estão lá fora. Não houve essa comunicação, não houve consulta popular nem à comunidade. O governo quer ignorar também a ideia da diferença entre as comunidades. O que se oferece aos alunos é uma escola que fica em uma outra comunidade, isso traz para o aluno e para a família esse sentimento de insegurança e medo”, disse.
Em um discurso emocionado, a estudante Elaine Melchiades, de 16 anos, do Ciep 123 Glauber Rocha, de Nova Friburgo, disse que no dia 18 foram informados de que a unidade passaria para a gestão do município e os estudantes do ensino médio seriam transferidos para o Colégio Vicente de Moraes.
Ela diz que falta democracia no processo, pois os principais afetados pelas mudanças, que são os estudantes, não foram consultados e estão sendo tratados apenas como números.
“Eu vim aqui hoje em nome do Ciep Glauber Rocha e de todos os estudantes que estão lutando contra o fechamento de escola, fechamento de turma, municipalização, dizer que nós não somos apenas números. Nós somos pessoas, somos ideias! Se a democracia tem que ser feita, que ela seja feita corretamente. Principalmente com as pessoas que vão usufruir disso que estão nos oferecendo. Querem fazer reforma. Quem vai usufruir da reforma? Não sou eu? Então eu quero ouvir como é essa reforma, o que você quer fazer, como vai ser? Eu quero saber, porque é pra mim”, disse a estudante sob muitos aplausos.

Mediação

Ao final da audiência, ouve um momento de tensão, pois professores e estudantes não ficaram satisfeitos com a fala do secretário, que saiu sem falar com a imprensa.
O presidente da Comissão de Educação, deputado Comte Bittencourt, disse que o colegiado vai tentar “intermediar essa crise”.
“É um apelo de alguns locais, em função da falta de diálogo em algumas coordenadorias, nesse movimento de encerramento de oferta, de transferência de uma unidade para outra. São consequências que a comunidade sofre e que sem diálogo fica muito difícil de ser feito. Em alguns casos, o secretário reconheceu o erro no encaminhamento da comunicação. Tentou explicar, mas há um conjunto grande de movimentos, não foi possível pontuar todos. Ele vai nos encaminhar um documento de cada unidade, explicando o porque desse processo”.
Integrante da comissão, o deputado Flávio Seraffini informou que vai entrar com uma representação no Ministério Público para pedir a suspensão do processo de fechamento de unidades escolares.
“A Seeduc está fechando dezenas de escolas, de turnos de escolas, destituindo educação de jovens e adultos, fechando algumas unidades escolares em algumas regiões, com impactos na oferta de matrículas. Foi cobrado que esse processo fosse suspenso, para que nós conseguíssemos rever, especialmente os locais mais críticos. Infelizmente, a posição da Seeduc foi de pouca flexibilidade”.

Secretaria

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informa que está promovendo estudos junto às diretorias regionais para analisar a situação de cada escola, “antes de tomar qualquer medida”, e que está levando em consideração a oferta e demanda de cada região.
“Além de observar o quantitativo de alunos, cursos e modalidades oferecidos, turnos de funcionamento, número de salas de aula e o número de salas de aula ociosas, bem como seus dados georreferenciais da localização e distância entre as unidades de ensino estudadas, a fim de não causar prejuízos à comunidade escolar”, diz a nota.
A secretaria informa que, se necessária, a transferência para outro colégio será feita sempre para a escola mais próxima, “para que os alunos tenham a oportunidade de continuar no mesmo bairro”.
Quem não quiser renovar a matrícula, poderá se inscrever pelo Sistema Matrícula Fácil e indicar a escola de sua preferência. A inscrição vai até o dia 22 de dezembro.
“Eventuais absorções de alunos, alterações de turnos e municipalização de unidades para prefeituras executarem o Ensino Fundamental, que é de sua responsabilidade conforme determina a Lei das Diretrizes e Bases da Educação, já vem ocorrendo rotineiramente nos últimos anos”, informa a secretaria.
Fonte : http://exame.abril.com.br/brasil/audiencia-na-alerj-debate-fechamento-de-escolas-estaduais-do-rio/
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Em 30/11/16  Postei no Facebook : 
Ocorreu audiência na Alerj com a convocação do secretário de educação estadual do RJ , Wagner Victer pela comissão de educação da Alerj para prestar esclarecimento sobre fechamento de escolas, turnos e / ou turmas.

> IMPERDÍVEL é fala da aluna Elaine na audiência no link :

http://www.marcelofreixo.com.br/2016/11/30/estudantes-exigem-fim-do-fechamento-de-escolas-e-dialogo-com-a-comunidade/



> Fala final do secretario :

https://www.youtube.com/watch?v=iHqTIJuENDc&feature=share

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Obs. : Vejam no link abaixo a entrevista dada pelo Victer à rádio CBN RJ sobre o assunto fechamento de escolas, turnos e/ou turmas na manhã de 28/11/16.

http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-rio/2016/11/28/ESCOLAS-NAO-SERAO-FECHADAS-NO-RIO-AFIRMA-SECRETARIO.htm




Segundo o secretário estadual de Educação, Wagner Victer, nenhuma escola do estado será fechada. Secretário admitiu, porém, que começará processo de transferência de alunos.
CBN.GLOBORADIO.GLOBO.COM

Comentários no facebook : 
> 
Comentários
Rodolfo Damasceno Claro que ele não se preocupa, não é ele que estará na sala de aula, não é ele que terá turmas imensas, cheias de contrastes, tendo que mediar todo tipo de conflito. De qualquer forma, isso para nós professores é mole, o que precisamos é tranquilidade para trabalhar, que esses alunos sejam bem vindos, pois somos os melhores!

>
Zélio Castro Para a Rede Municipal também!! Alunos q fizeram inscrição pela internet saindo das escolas particulares e tentando ir para as da prefeitura receberam mensagem para "aguardar". Área da 3a CRE (Méier e adjac~encias). Conheço caso de sétimo ano.. a mãe n conseguiu vaga..




>
Comentários

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Mas como esse DESgoverno e a sua Seeduc que tem como

 secretario o Wagner Victer não são confiáveis em 19/04/16

 emitiram a circular interna nº 33. Ei-la:




E para o cumprimento dessa circular a Seeduc começou a habilitar professores em disciplinas para as quais os docentes não tenha habilitação plena ou cursos de extensão nas mesmas, e convocando docentes P II, docentes fora da sala de aula por diversos motivos, até mesmo neurológicos para que estejam em sala de aula com vista a suprir a real carência de docentes.

Vejamos alguns fatos que postei nas redes sociais:
SEEDUC do Pezão É Rídicula.
A comp@nheira Jane Mary postou a pouco :
Vamos escrachar a Seeduc. Uma amiga é Doc II, formada em fonoaudiologia e fez há alguns atrás aquele curso de complementação para poder dar aula no Segundo Segmento do Fundamental, lecionando Ciências. Já tem algum tempo que essa amiga é dirigente de turno. Bom, a Seeduc agora, para não chamar concursado e nem liberar GLP quer que essa amiga lecione Sociologia ou Filosofia no EM só porque ela tem pós em Psicopedagogia. É isso aí. A Seeduc, que não está nem aí para a formação dos nossos alunos, porque os filhos do secretário e os filhos dos aspones da Secretaria e das Regionais não estudam em escola pública, pensa que qualquer um pode entrar em sala de aula e fingir que dá aula. Minha amiga já disse que se obrigarem ela a qualquer coisa vai denunciar. Eu penso que todos nós devemos denunciar todas essas arbitrariedades. Fecharam turnos, fecharam escolas, bagunçaram com a vida de muitos professores. Agora acham que podem resolver as coisas de qualquer jeito. Vai ter que ter briga!! Porque este governo peca pelo excesso de safadeza!

> 14/06/17 às 12:09
DENÚNCIA CONTRA A SEEDUC RJ.Denúncia da colega Profª Viviane Amorim : 
DENÚNCIA CONTRA A SEEDUC RJ.
Denúncia da colega Profª Viviane Amorim :
COMO MUITOS SABEM VENHO DECLARADAMENTE LUTANDO CONTRA AS ARBITRARIEDAES DA C.I 33 E SEM MOTIVO ALGUM A NÃO SER CARÁTER DE PERSEGUIÇÃO DENOMINADO ABUSO DE PODER. A SEEDUC SOLICITOU QUE TODOS OS DIRETORES DE ESCOLAS PRISIONAIS POR ONDE PASSEI AO LONGO DE 8 ANOS FIZESSEM UM RELATÓRIO DETALHADO SOBRE MINHA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL.
NÃO TENHO NADA A TEMER E NEM PRECISO ME ESCONDER POIS SEMPRE FUI BOA PROFISSIONAL E TRABALHEI ARDUAMENTE E COM MUITO AMOR. QUALQUER RELATÓRIO AO MEU RESPEITO DE FOR PAUTADO NA VERDADE NÃO TERÁ NADA QUE NAO TENHA DE ME ALEGRAR E ORGULHAR, NO ENTANTO É BASTANTE CONSTRANGEDOR ESTAR VIVENCIANDO UMA SITUAÇÃO DESTA DEPOIS DE TANTOS ANOS DE ESTADO ,PRINCIPALMENTE COM A CONSCIÊNCIA TRANQUILA QUE TENHO DIANTE DE DEUS E DOS HOMENS.TRISTE ...NA VERDADE PARECE UM PESADELO,TUDO PORQUE EXIGI TRABALHAR PERTO DE CASA E LECIONAR A DISCIPLINA PARA A QUAL PRESTEI CONCURSO "ESPANHOL"
LAMENTÁVEL COMO ESTE ESTADO VEM TRATANDO ÓTIMOS PROFISSIONAIS E FAZENDO COM QUE SE ENCONTREM DOENTES E DESMOTIVADOS PERDENDO TODA A PAIXÃO PELA PROFISSAO MAIS LINDA QUE EXISTE.A PROFISSÃO QUE FORMA TODAS AS OUTRAS!
BOM, NO MÍNIMO SOLÍCITO CÓPIA DE TODOS OS RELATÓRIOS AFINAL SÃO SOBRE MIM E EXIJO QUE ME RESPONDAM O MOTIVO E OBJETIVO DE TAL AÇÃO. ELES PRECISAM CONTER VERDADES E SE HOUVER ALGO QUE RECONHEÇA COMO INVERDADE TENHO O DIREITO DE EXIGIR JUDICIALMENTE QUE SEJA APRESENTADA PROVAS. ME COLOCO TAMBÉM A DISPOSIÇÃO DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E SUA EQUIPE PARA RESPONDER E ESCLARECER QUALQUER PERGUNTA SOBRE MINHA VIDA PROFISSIONAL. DA MESMA MANEIRA TAMBÉM POSSO APRESENTAR MEUS RELATÓRIOS PARA QUE POSSA CONHECER DETALHES DE TODA A MINHA HISTÓRIA DESDE QUE INGRESSEI NO ESTADO DO RJ.
NADA QUE FAÇO É ANÔNIMO, QUEM FALA A VERDADE NÃO PRECISA SE ESCONDER.
ASSINO EMBAIXO COM NOME E ID FUNCIONAL.
VIVIANE AMORIM (PROFESSORA DE ESPANHOL- ID 420 1378)
COMPARTILHEM E ME AJUDE A DIVULGAR ESTE ABSURDO!



>  Em 14/06/17 às 08;45

SEEDUC Manipula a Farsa na Educação Estadual do RJ.

A Profª Flávia Lopes descreveu: Sou professora de Artes do Estado há 10 anos. Nesse tempo fui acompanhando as mudanças e a morte anunciada da disciplina. O estado começou a atender só o Ensino Médio e há alguns anos que o ensino de artes passou a ser obrigatório somente no 2°ano.
Professores de artes sem salas de aula ficam como "articuladores", isso significa fazer qualquer coisa na escola menos Arte.
Hoje (13/06/17) tive que me apresentar na regional...
Diálogo com a funcionária que me atendeu, e eu, a professora de Artes.
Ela: Não temos mais lugar pra você como professora de artes.
Eu: Posso continuar na minha escola como "articuladora"?
Ela: Não. Você vai ser habilitada e pode dar aula em outras disciplinas.
Eu: Oi? Eu não quero dar aula em outras disciplinas. Sou contra e...
Ela: (sorrindo) Olha, estou vendo aqui que você já é habilitada em inglês. Você vai dar aulas de inglês então.
Eu: Como assim? É claro que não vou!!! Quem disse que sou habilitada?
Ela: A equipe técnica habilitou você. Talvez tenha no seu diploma algumas horas de inglês...
Eu: Olha só... Tenho um diploma de artes cênicas - Interpretação teatral e outro de licenciatura em Teatro Educação e com certeza nenhum deles tem inglês. E eu sou horrorosaaaaa em inglês e eu odeio inglês e eu NÃO quero fazer isso!!!
Ela: Então você vai dar 4 horas de arte no Rio das Pedras. E vai ter que ...
Eu: Mas isso é ilegal!!! Vocês não podem fazer isso. (Acabei falando da minha situação com os cuidados com o Marcos, e toda a questão da leucemia, mostrei todos os papéis do hospital com as necessidades dele e da necessidade de um acompanhante... Expliquei que ele só pode contar comigo...) Enfim...
Ela: Então, aceita boba. Você pode dar aulas de inglês do lado da sua casa, no Catete. Resolve seu problema com seu marido.
Eu: (Já exausta da burocracia, exausta do Estado e exausta de toda essa merda que temos que engolir disse que não) NÃOOOOOO. Eu não sou professora de inglês!!! Isso é um absurdo!!!
Ela: E português?... Dá de português então...
Eu: (Rindo e já chorando ao mesmo tempo...) Eu não vou dar aula de inglês e nem de português. Eu sou contra isso!!! Não vou fazer isso!!! Eu vou no Sindicato.
Ela: Pode ir, mas agora é assim. Eu estou querendo te ajudar. Não adianta você não querer. Você está habilitada para inglês, o sistema vai te colocar em alguma escola e se você não for vai receber falta!!!

- Profa. Flavia Lopes -


> Em 16/06/17 a colega Profª  Cris Leal comentou : Professores Doc.II  estão sendo obrigados a saírem das suas funções de extra-classes como articuladores e agentes de leitura , sem serem excedentes , e obrigadas e pegarem turmas de Ensino Médio em licenciaturas habilitadas pela Metro.

Resumindo : Como veem os ABSURDOS da Seeduc não param. enquanto isso as escolas estaduais continuam ainda Sem Professores em pleno meio do mês de Junho.

Cabe a Seeduc informar quando proverá a reposição das aulas que deixaram de serem dadas devido a incompetente gestão da secretaria?
E ainda dá avaliações e notas como se os estudantes tivessem tido aulas normalmente. Isso é CRIMINOSO, e também estelionato.

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Em 15/06/17 no jornal O Dia :
                               Sepe denuncia que estado junta turmas 
                         para suprir a falta de professores.

Medida prejudica os estudantes. Secretaria de Educação diz que medida é para otimizar espaços

Rio - A decisão do governo estadual de encerrar turmas do Ensino Médio em pelo menos nove colégios da capital pegou de surpresa estudantes que deram de cara com as portas trancadas ao chegar para assistir as aulas ontem.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), a justificativa da Secretaria de Estado de Educação é a “otimização de espaços”, mas é uma “medida errada para enfrentar a falta de professores”. Em alguns casos, os alunos ficaram sabendo do cancelamento de suas matrículas ao tentar recarregar o RioCard nas máquinas instaladas nos colégios. 
“O governo está enxugando tudo. Em vez de contratar professor para suprir a carência, pega os que já existem e junta as turmas. Com isso, fica sobrando professor na escola e ele é obrigado a ser remanejado para outras unidades, se não tiver como ser alocado. Aí o professor é obrigado a trabalhar em duas ou três escolas, gastar mais de passagem”, disse o diretor do Sepe, Alex Trentino.






No Colégio Estadual Souza Aguiar, na Lapa, estudantes deram de cara com a sala vazia. Três turmas da noite foram fechadas e ontem foi dia de reunião para discutirMaíra Coelho / Agência O Dia

A decisão foi comunicada aos funcionários das unidades segunda-feira. No Colégio Estadual Souza Aguiar, na Lapa, onde três turmas do turno da noite foram encerradas, os professores fizeram uma reunião ontem para definir o futuro dos estudantes.
“Tudo isso foi decidido pela Secretaria de Educação da noite para o dia, sem consulta aos professores ou aviso prévio aos alunos. Grande parte dos alunos do turno da noite trabalha de dia para ajudar os pais. Essa mudança no calendário pode provocar uma grande evasão escolar”, alertou o professor de História Rafael Mendes, de 26 anos. 
J., de 16 anos, que cursa o 1° ano do Ensino Médio no turno da manhã, lamentou o fim das turmas noturnas e demonstrou preocupação com uma possível superlotação das salas de aula. Segundo ele, faltam professores de Fisica e Filosofia no 2º e 3º anos. 






Estudantes contaram que foram surpreendidos com bloqueio do cartão RioCard no ônibus. Secretaria nega que o benefício tenha sido cortadoMaíra Coelho / Agência O Dia

Foram fechadas turmas também nos colégios Júlia Kubistchek e Caic Tiradentes, no Centro; Amaro Cavalcante, no Largo do Machado; Olavo Bilac, em São Cristóvão; André Maurois, no Leblon, e Inácio Azevedo do Amaral, no Jardim Botânico. Alex estima que 700 alunos sejam afetados nessas unidades.
Um professor, que pediu para não ter a identidade revelada, disse que o Colégio Estadual Professor Daltro Santos, em Bangu, também teve o turno da noite extinto no ano passado e os alunos foram transferidos para outra unidade do bairro, o Colégio Estadual Bangu. Ainda segundo o profissional, a mudança, desta vez, deve afetar alunos do Colégio Bangu. 
Ainda segundo ele, “com a fusão, estão sendo formadas turmas com mais de 60 alunos em salas com iluminação deficiente e sem climatização”. “O governo desconsidera que mesmo em locais geograficamente próximos, alunos de um determinado quarteirão não podem frequentar escolas localizadas a um quilômetro de distância, pois quadrilhas rivais do tráfico os ameaçam”, alertou.
Enquanto faltam professores de ensino regular, escola oferece até Coreano 
Procurada, a Secretaria de Educação (Seeduc) esclareceu que não há fechamento de turma e sim “otimização”, já que nestas unidades havia turmas com 10 ou 20 alunos, quando o número estipulado é de 35 por turma.
“A Seeduc tem acompanhado a frequência dos alunos e realizado a enturmação dos estudantes em suas turmas por série e turno. Algumas turmas dos colégios citados que contavam com menos de 20 alunos da mesma série e mesmo turno foram otimizadas, sem exceder a capacidade física da sala e sem transferência de unidade ou turno”.
Com relação ao RioCard, informou que “todos os estudantes permanecem ativos no sistema, não havendo qualquer cancelamento ou impedimento para uso do RioCard”. Ainda na nota, a Secretaria de Educação destaca que “está concluindo a alocação de docentes no quadro de horários após esse replanejamento e reestruturação da rede estadual de ensino, aproveitando professores excedentes em determinadas unidades para suprir eventuais carências. Informa, ainda, que funcionários do Colégio Estadual Souza Aguiar controlam a entrada e saída de alunos. 
Enquanto alunos desta unidade reclamam que estão sem professores de disciplinas regulares, 25 estudantes do Colégio Estadual Olga Benário Prestes, em Bonsucesso, começaram a aprender o idioma coreano esta semana.
Dão duas aulas por semana, às terças e quintas, no turno da manhã, utilizando material didático específico. Não são os únicos na rede estadual a ter aulas de línguas pouco conhecidas e praticadas no país. Cinco escolas chamadas de “interculturais” ofertam línguas estrangeiras como Mandarim e Turco, além de outras línguas mais tradicionais, como Inglês, Francês e Espanhol. 
Em maio, o Colégio Professor Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, abriu turmas para o ensino do Árabe. Até o fim deste ano, mais três cursos de idiomas serão ofertados em escolas públicas estaduais. O Colégio Monteiro de Carvalho, em Santa Teresa, abrirá turmas para o ensino de Italiano, e no Colégio Professora Maria de Lourdes de Oliveira Tia Lavor, na Ilha, será ensinado o Japonês. Aulas de Alemão estão em planejamento. Serão ofertadas 40 vagas em duas turmas, com aulas duas vezes por semana.

http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-06-15/sepe-denuncia-que-estado-junta-turmas-para-suprir-a-falta-de-professores.html

OBS. : Alguns comentários copilados da postagem do jornal:

Omar Costa · 

SEEDUC Empurra a Educação Estadual Pro Buraco, devido a incompetente gestão da secretaria através do engº Wagner Victer. A seguir todo o histórico da Educação na Rede Estadual do RJ para 2017.
No Ciep Brizolão 244 Oswaldo Aranha por enquanto foram otimizadas três turmas a 1003 no turno da manhã e a tarde as turmas 1008 e 2005. Cabe ressaltar que as turmas do 3º ano do ensino médio continuam sem professores de Matemática.
Mais em : http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/.../educac...
Joao Dantas · 

E os professores tem que pular de escola em escola para cumprir a carga horária!
Estado governado por bandido!
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Vascaína Da Gama
E as turmas ficam mega lotadas
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Roge Costa · 

Mais um desmando dessa raça de bandidos.
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Patricia Silva · 

Pra Seeduc a otimização parece algo maravilhoso.... Mas para o professor que estava na turma desde o inicio do ano não tem nada de maravilhoso.
Uma turma minha foi otimizada e agora terei que ir à escola 4 vezes na semana, sem a otimização só ia 2 vezes.
Uma das turmas não tinha professor de matemática desde o início do ano, agora tem, sendo que como será dada a continuidade nesse processo de ensino aprendizagem... Os que já tinham professor irão perder pois o professor terá que voltar os conteúdos que ficaram para trás.
Lembrando que as turmas que estavam sem professor fizeram"trabalhos" para compor nota do 1° bimestre, mas não garante o aprendizado do conteúdo.
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Marcus Marcus · 

Esse Victer é um grande FDP. SE eu encontrar esse cara na rua eu meto a porrada nele.
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Ines Rangel · 

Colocaram um secretário que só entende de cocô (e muito mal)...Esperavam o quê? "EU OUVO!"
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Marcello Souza · 

Eles falam bonitinho na televisão que o problema é pontual . Parece até um monte de papagaios falando um monte de merda .Falando em merda , esse vagner victer não sabia nem cuidar de coco quando era presidente da CEDAE e ainda é secretário de educação , puta que pariu. Usa dinheiro da fundeb que não é destinado pra pagar salários !!!!!!!!
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Rsc Rustico
Tecnocracia é o que predomina neste país. Desumanização como forma de diminuir custos na ponta do processo educacional.
Fiquei muito triste quando fui buscar um documento de tempo de serviço em um colégio do Méier. Era lotado na minha época de trabalho e os alunos muito bons. Nem quero comentar mais sobre o ambiente triste que observei. Eu, que não pensava em aposentadoria no Estado, pois gosto da minha profissão, estou me encaminhando para ela, mesmo com o risco de atraso no pagamento. Quem é alienado não sofre tanto, porém ver esta juventude coptada pela ideologia do mercado e em parte seduzida pelo perigo é de dar dó. Professores tratados como objetos. Objetificação dos seres humanos.
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Alexandre Alb · 

Acho normal... não estão com salários em dia???? Tem que trabalhar.....
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Mauricio Martins Vieira · 

vc tem filho que estuda em escola publica? se tem, tomara que esteja sem uma porrada de disciplina e do nada apareçam notas para ele! vai pegar turma que nao teve aula no meio do ano e ter que fazer um esforço hercúleo para dar o minimo de conhecimento seu imbecil! não fala besteira, se não conhece a realidade de uma escola sucateada, sem funcionários , sem porteiros, sem varios profs. de disciplinas chaves para um bom ensino! idiota! E o salario não está em dia não, pergunta se os profs. da FAETEC estão recebendo....
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José Paulo Fernandes Bispo · 

Mauricio Martins Vieira O SENHOR TEM TODA A RAZÃO. ALÉ DA FALTA DE AULAS TANTO NO SEGUNDO GRAU, COMO NS UNIVERSIDADE DO ESTADO, PROFESSORES E SERVIDORES COM SALÁRIOS ATRASADOS, E, SEGUNDO CONSTA , VÃO RECEBER SOMENTE 700 REAIS. SUCATEARAM TUDO, ROUBARAM NABABESCAMENTE. AINDA FICAM DE DEBOCHE, OMITEM QUANDO SÃO INTERPELADOS. TODOS OS GOVERNANTES, SÃO CANALHAS, HIPÓCRITAS, MENTIROSOS, CALHORDAS, LADRÕES E FILHOS DA P... COM A LICENÇA DA PALAVRA.
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José Paulo Fernandes Bispo · 

DESCULPE SE FICOU FALTANDO LETRA, MAS É QUE EU FICO INDIGNADO E REVOLTADO COM A SITUAÇÃO DE NOSSO ESTADO E DO PAÍS, CUJO POVO NÃO MERECE O QUE ESTÁ PASSANDO. ALÉ = ATÉ E NS = NAS.GOVERNANTES INCLUO TAMBÉM DEPUTADOSFEDERAIS E ESTADUAIS E DEMAIS DO PMDB E SEUS ALIADOS 
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Marcos MMachado
Para o brasil avançar na educação uma palavra tem que ser retirada da lei 9394/96: a obrigatoriedade do ensino! é uma piada encher uma sala de aula com 35 alunos obrigados a estudar quando somente 8 ou 10 levam realmente os estudos a sério....Não só na política, na educação também o Brasil é uma piada!
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José Paulo Fernandes Bispo · 

E OS PROFESSORES VÃO RECEBER UM ABONO OU GRATIFICÇÃO PARA ATENDER ESSA ENXURRADA DE ALUNOS ? COITADO DELES E TAMBÉM DOS ALUNOS . O ENSINO IRÁ FICAR MAIS PRECÁRIO AINDA. GOVERNADOR MEDÍOCRE, RENUNCIE, VC É INCOMPETENTE.
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Elisangela Cruz
"aproveitando professores excedentes" parece piada! Estão habilitando professores em outras disciplinas por causa da otimização de espaço.
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Michelle Oliveira · 
Trabalha na empresa Em casa

Cadê o povo que bateu panela?
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Olmir Antonio de Oliveira
Estes são apenas algumas das consequências dos votos, independente de qual estado e ou município. Temos as mais diversas pontualidades, em quas e todos os setores. Em uma das maiores cidades brasileiras, muncípio, premiou o empreguismo, onde enormidade que posuem o que fazer é exatamente prestar serviços aos desocupados e sem função. Complicado é quando esses números, estimados, superam em terços do funcionalismo ativo, mas tem demonstrado hiper habeis em protestos e greves. Os que efetivamente trabalham, professores, médicos, ,.... ficam prejudicados, mesmo tendo que se fazer manobras para f...Ver mais
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José Paulo Fernandes Bispo · 

Me permita discordar um pouco. Todos que querem entrar na política, com raríssima excessões ( 0,1 % ) só pensam em se dar bem, e mesmo dentre esses, quando estão lá, têm que entrar no esquema existente,Veja quem são os candidatos para Prefeito, Governador, Presidente, são sempre os mesmos, seja qual for o partido. Tem que mudar tudo, endurecer as leis, tirar todos os privilégios dos políticos como fazem nas nações mais sérias. Tem que tirar a blindagem deles, só podendo ser processados em determinadas situações ou após conclusão do mandato. E o mais importante, acabar com a obrigação do voto. Aí começa a mudar.
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Jose Paulo Chaves · 

ISSO E VERGONHOSO,GOVERNO DE MERDA,OMISSO,LADRAO E DESPREZIVEL

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Em 20/06/17 :

SEEDUC X Educação de Qualidade.

Vejam um dos infinitos casos que a Seeduc está impondo aos Docentes: A professora Ana Carlla Guilherme,formada em Biologia, passou a se desdobrar em três (3) desde que, na semana passada, três (3) turmas foram fechadas no Colégio Estadual Souza Aguiar, na Lapa. Com a mudança, docentes que ‘sobraram’ tiveram que mudar de escola, ficar sem turmas ou até, como no caso dela," lecionar fora de sua licenciatura".
Ana Carlla tem seis turmas, com cinco planejamentos de aula diferentes — sem receber nenhum valor a mais. “Dá seis tempos na segunda: dois de Biologia, dois de Física e dois de Química. Não dá nem tempo de ‘trocar o chip’. Nunca fiquei tão sobrecarregada”, conta.

Sepe reprova medida do estado que determina acúmulo de disciplinas após a fusão de turmas.
A professora não é a única: o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) estima que pelo menos 70 escolas estejam passando por remanejamentos parecidos em todo o estado. Em cada unidade, até três turmas são fechadas, gerando ‘sobras’ de profissionais.

No Souza Aguiar, pelo menos outros três professores também estão dando aulas fora da licenciatura. “Nem temos como medir como isso está afetando os alunos. Desde o início do ano não temos coordenador pedagógico, nem orientador educacional”, disse o diretor do colégio, Marco Aurélio Cunha. “Sou formado em Filosofia e tive que dar aula de Sociologia. Não é a mesma coisa”.

O coordenador-geral do Sepe, Gilberto Rodrigues, explicou que a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) analisa o histórico escolar da faculdade dos professores para liberá-los a outras habilitações. É preciso ter cursado 120 horas, ou dois semestres, de uma matéria para lecionar o conteúdo. “É uma afronta às questões trabalhistas. Como alguém pode preparar uma boa aula dessa maneira?”, questionou Rodrigues.

A medida gerou fatos inusitados. Um professor de Informática que não quis se identificar contou que estava habilitado a dar aulas de Matemática. Já Flávia Lopes, professora de Artes, poderia lecionar Inglês no Colégio Estadual Roma, em Copacabana. “Tenho um diploma de Artes Cênicas — Interpretação Teatral e outro de licenciatura em Teatro Educação e com certeza nenhum deles tem inglês”, escreveu no Facebook.

A Seeduc disse que os casos problemáticos são isolados e que a proposta “faz parte de uma prática rotineira de alocação de professores para melhor organização e estruturação da rede”. Segundo a pasta, a greve de professores do ano passado adiou a “reprogramação”, fazendo com que as turmas mudassem no meio do bimestre.

Professores ficam sem turmas

Enquanto alguns professores têm matérias demais, outros têm turmas ‘de menos’. Heloísa Coelho, que leciona Português no Colégio Souza Aguiar, tinha sete turmas até a quarta-feira passada; agora, ela só dá aulas para duas. “Sem aviso. Uma turma comprou pizza para se despedir de mim”, contou.

Outra professora de Português que não quis se identificar tem cinco tempos de aula ‘sobrando’ no Colégio Alfredo Balthazar, em Magé. “Tenho matrícula em Niterói e em Piabetá. Me ofereceram para trabalhar em São Gonçalo, mas em três municípios não dá”.

A Seeduc afirmou que não houve fechamento, mas “otimização” em classes de menos de 20 alunos. “Neste ano, do total de vagas ofertadas, 150 mil não foram ocupadas”, informou a pasta.
- Reportagem da estagiária Alessandra Monnerat, sob supervisão de Joana Costa.-

Publicado também em : 

http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/educacao/seeduc-manipula-a-farsa-na-educacao-estadual-do-rj-54-47306

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2017/04/desgoverno-pezao-mantem-o-desprezo-pela.html


OBS. : 
O companheiro  Martinho Fernandes comentou : A SEEDUC - RJ tentou fazer com que eu, graduado em Biologia assumisse turmas para lecionar Física. Fui até o Ministério da Educação com minha documentação e embora tivesse tido muitas disciplinas ligadas à Física, como a Biofísica, Bioquímica e Física propriamente dita, muitas vezes I, II, III e IV, não estava habilitado para tal. Acredito que muitos desses casos que estão acontecendo podem ser resolvido assim.

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O Estado de S. Paulo

Roberta Pennafort,
22 Junho 2017 | 05h00


No Rio de Janeiro, professor de História dá aula de Sociologia e o de Artes ensina Inglês.
Acúmulo de disciplinas é rotina na rede pública estadual; profissionais se sentem sobrecarregados com o acréscimo de trabalho.

Secretaria negou que haja acúmulo de funções Foto: Alessandra Coelho/PMRJ
Professor de Artes dando também aula de Inglês, os de História ensinando Sociologia e os de Sociologia no lugar dos colegas de Filosofia. O acúmulo de disciplinas é rotina na rede pública estadual do Rio, relatam profissionais ouvidos pelo Esta
do, que se sentem sobrecarregados com o acréscimo de trabalho trazido pelas novas atribuições. Eles se ressentem também do encerramento de turmas no meio do ano, o que faz com que recebam classes novas de mais de 50 alunos.

Mestre em Infectologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a bióloga Anna Carla Guilherme, de 39 anos, fez concurso para ensinar apenas Biologia, mas foi transformada em professora de Química e Física. São 12 turmas para alunos do 1.º, do 2.º e do 3.º ano do ensino médio, o que demanda dedicação extra em casa para preparação das aulas.

“Já é o segundo ano assim. Tenho de estudar antes de dar aula de Física, fazer o meu dever de casa”, conta Anna Carla, que tem seis grupos com cerca de 30 alunos cada. “É muito injusto com o aluno, porque eu estou preparada para dar aula só de Biologia. Óbvio que se perde qualidade. Estão destruindo a educação do Estado. Não nos respeitam, é humilhante.”

Professores afirmam que o sistema vem funcionando assim: a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) analisa o histórico de disciplinas que o professor cursou na faculdade e o habilita a dar aulas de outras disciplinas que não são as suas de origem. Áreas consideradas afins, como a Sociologia e a Filosofia, e a Física e a Matemática, têm sido unidas preferencialmente. Mas também há casos inusitados, como professor de Educação Física ensinando Artes e de Artes dando aula de Inglês. Nesse caso específico, a profissional de Artes se recusou a dobrar a disciplina, e a situação foi revertida.

A Seeduc negou, porém, que haja acúmulo de funções pelos professores e informou que a prática tem previsão legal, é “rotineira”, utilizada “há muitos anos” e não resulta em mais horas de trabalho. “O professor habilitado em sua formação pode dar aula em diversas disciplinas, o que é uma prática em qualquer Estado e também em escolas privadas. É o próprio professor que pede enquadramento, demonstrando a sua habilitação.”

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) do Rio, cerca de cem das mais de mil escolas da rede já estão com esse remanejamento. O déficit da rede, que tem mais de 50 mil professores, chega a 10 mil, nas contas da entidade (a Seeduc não forneceu o dado oficial). De acordo com a Seeduc, “professores excedentes em determinadas unidades” estão sendo realocados “para suprir eventuais carências”.

Abandono. “O Estado decidiu fazer uma gambiarra e está inviabilizando o projeto pedagógico”, afirma a coordenadora-geral do Sepe, Marta Moraes. “Se toda hora muda o professor, a tendência, cada vez mais, é o aluno abandonar a escola.”

Fonte : 
http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,no-rio-professor-de-historia-da-aula-de-sociologia-e-o-de-artes-ensina-ingles,70001854745?from=whatsapp









4 comentários:

  1. estou procurando vaga pro segundo ano do ensino medio e não tem em lugar nenhum.. depois quando os alunos viram bandido a culpa não é do estado

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  2. Omar, não deixe de divulgar o caso dos quase 1000 (mil) professores que foram convocados e passaram na perícia do estado e ainda aguardam serem nomeados há mais de 1 ano, dizem eles por causa da crise!

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  4. Os professores que aguardam empossamento precisaram judicializar esta demanda, inclusive a ALERJ provocou audiência pública sobre esse tema.
    Parabéns por abordar esse questão!

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