Anteriormente a Greve o governo deixou de cumprir o acordo com a Alerj quando emitiu um decreto para repor aos Servidores estaduais do RJ a pequena parte da Perda Acumulada que seria de 5,62% em Janeiro de 2023, e isso não ocorreu. Os Docentes da rede estadual iniciaram com o Sindicato (Sepe) o pleito para que o governo cumprisse a Lei Nacional do Piso do Magistério e com isso várias reuniões com a Seeduc, mas a mesma só enrolava o que culminou com aprovação da GREVE em assembleia lotada em 15/06/23 que teve início em 24/06/23 para cumprir o prazo de 72h exigido nesse caso.
O governo algum tempo após o início da Greve fez uma proposta de Piso, mas que atendia somente os níveis 3 e 4 da categoria, deixando sem nada os níveis de 5 a 9 , pois essa proposta considerou o salário + triênio como sendo o Piso, os demais níveis segundo o governo já ganham o Piso Nacional (R$4.420,55), ou seja, considerou o Piso como TETO. O fato é que para o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério somente é considerado o salário e não os demais benefícios e em conformidade com as Leis: Lei estadual nº 1.614 de 24/01/1990 e Lei Nacional do Piso do Magistério que é a Lei nº 11.738 de 16/07/2008 , como essa proposta de Piso foi rejeitada pela Categoria em assembleia e a Greve continuava forte o governador Cláudio Castro transformou a sua ridícula proposta em Decreto, ou seja, objetiva exterminar com o nosso Plano de Cargo e Salário, já que o piso se transforma em TETO (R$4.420,55). Com isso a Greve ganhou mais força pois mais Docentes se uniram na luta, mas por outro lado muitos continuaram como se nada estivesse ocorrendo e continuaram nas escolas com a desculpa de que não poderiam perder as glpS e não percebem que com o salário atual, pior do Brasil e glpS paga pelo nível inicial e somente dois meses depois de feitas e que não mais as terão quando se aposentarem e não vão para aposentadoria contarão somente com esse baixo salário. Já com o Cumprimento da Lei do Piso na Integra o salário terá um ganho substancial e não será mais necessário se submeterem a glpS.
Apesar da Greve ser um Direito do trabalhador para exigir o que no nosso caso o governo não cumpre, a mesma foi considerada ilegal pelo TJ, o que é ABSURDO.
Houve então em 28/06/23 uma audiência de conciliação entre o Sepe e o governo mediada pelo TJ onde foram acertados o fim da Greve e por outro lado o governo ficou de emitir uma folha suplementar devolvendo os descontos efetuados e as reposições poderiam ser feitas até 22/12/2023, já o Sepe deveria fazer uma nova proposta de aumento salarial, já que o governo alega não poder cumprir a nossa reivindicação que é a Lei do Piso na sua integra, o que já estava praticamente pronto que será de 41% que é segundo o DIEESE é a perda desde Julho/14 a Junho//23. Por outro lado o governo quebrou o acordo conciliatório ao exigir início da reposição em pleno recesso escolar no período de 10/ a 14/7 e até o fim do recesso (24/7) não houve a devolução dos descontos. O fato é que não dá para confiar nesse governo, dessa forma eu, Omar Costa só farei a reposição após a devolução do que me foi descontado.
Particularmente eu não acredito que o DESgovernador Claudio Castro cumpra as suas promessas feitas na campanha de 2022 para a educação, que foram Cumprir de fato a Lei do Piso na sua integra por sua livre espontânea vontade e mesmo tendo dito que 2023 seria o ano da Educação. Dessa forma não ignoro a possibilidade de uma nova Greve em 2023, e isso ocorrendo que TODOS os Docentes se Unam na Luta pelo Cumprimento da Lei do Piso e de que nenhum Servidor ganhe menos que um salário mínimo como ocorre hoje.
Não imagino que o Docente em tendo uma nova Greve no segundo semestre se comporte como muitos se comportaram em não participar da Greve do primeiro semestre, pois seria mais uma vez a Contradição Pedagógica, pois:
Eu, Omar Costa me sinto mal ao ver colegas Docentes que sejam subservientes aos desmandos de algumas direções que esquecem que estão em gestão, mais são Docentes.
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