O
colega Marcos José da Silva da rede municipal sobre o C.R estatutário
do
município ocorrido ontem (02/08/14) postou no grupo Professores Unidos :
O Conselho deliberativo de hoje mostrou o porquê do SEPE estar
enfrentando toda essa crise.
Primeiro problema é essa cultura do atraso
que se estabeleceu na categoria. Nem é o caso de culpar a direção por
isso, embora essa nunca perca a chance de se aproveitar do problema
quando lhe convém. O pior mesmo foi ver a
manobra para alijar toda essa base mobilizada que se formou nas greves
desde 2011. De uma hora para outra se joga fora uma longa tradição de se
eleger representantes de base nas assembleias das regionais para se
fazer uma leitura rígida do estatuto e exigir que a partir de agora só
sejam aceitos representantes de base eleitos nas escolas e depois nos
Conselhos de Representantes das regionais. Isso sem falar em todas as
exigências burocráticas que acompanham essa decisão, tomada de uma hora
para outra, sem que uma efetiva política de incentivo dessas eleições de
representantes de escolas tenha sido posta em prática pelo sindicato. O
curioso foi ver como essa manobra acabou se voltando contra os que a
colocaram em prática, pois a leitura rígida do estatuto mostrou que os
que se opõem a atual política da direção do sindicato estavam em
maioria. Nem mesmo tomaram o cuidado de trazer as atas de assembleias, a
ata da reunião de direção não tinha os nomes dos que tinham sido
indicados para votar no deliberativo, só a Marta, como membro do
Conselho Geral é que pôde. É o problema de se tentar uma manobra sem
estar preparado para ela. O pior foi ver a tentativa dos manobreiros de
deslegitimar o colegiado que permaneceu como votante, unicamente porque a
manobra não deu o resultado esperado.
Agora é partir para as escolas de segunda-feira em diante e tratar de
promover eleições de representantes, pois é certo que o despreparo que
vimos hoje dos manobreiros não deve se repetir no próximo conselho
deliberativo, agora do estado, no dia 16/07/14. Para os que estavam
reclamando que a direção de alguns núcleos e regionais não queriam fazer
eleição, isso certamente não vai se repetir agora.
O problema é
que não dá para deixar passar certas coisas. Se querem estabelecer que
os representantes de base sejam eleitos a partir das escolas para que
possam votar no deliberativo que estabelecessem isso numa assembleia,
com delimitando as datas para essas eleições. Mais importante ainda, que
o SEPE central coloque em prática uma campanha séria para essas
eleições sejam feitas, incluindo com uma pressão junto aos núcleos e
regionais para trabalhem nesse sentido. O que não dá é ver esse tipo de
manobra para alijar as pessoas de seu poder de decisão, deslegitimando
quem está dando o sangue, correndo riscos de todos os tipos e
participando da luta desde o seu início.
- Dever de casa para a semana que se inicia em 04/07/14 ( Por Eduardo Papa ) :
1.Eleger representantes de escola para as assembleias regionais. De outro modo vamos ficar chupando o dedo nas reuniões do CR ouvindo os burocratas do sindicato discutir o estatuto.
2.Repercutir ao máximo a matéria que deve sair na BandNews
3.Cobrar da entidade a reunião com os perseguidos para definir formas de luta
4.Conferir os termos do despacho inicial de nossa ação judicial e esmiuçar para as pessoas que não são do meio jurídico
5. Intensificar o levantamento de colegas prejudicados e encaminhar relatos para o site do SEPE (jurídico ou para o email da Marta ou Florinda)
6. Pressionar pela (ou na) audiência pública na ALERJ sobre o descumprimento do acordo, sensibilizando os parlamentares e candidatos.
É pouco? Quem lembrar de algo mais...
OBS.: modelo da ata no site do Sepe.
Organização em "sindicato" na sociedade atual é inadequada, e a maioria deles é manipulado por partidos/grupos de interesse.
Há a UNDIME (dirigentes da Educação), UNE (estudantes) e não há uma representação nacional dos professores/docentes...
O colega Jorge Luís R Santos estará como delegado na CONAE, em novembro, estará (mais uma vez) tentando propor a organização nacional dos docentes da educação básica, apartidária e formada por profissionais que atuam "de verdade" na educação, em seus diferentes níveis, e que lutem pela implementação das conquistas já obtidas, e efetivação das leis/acompanhamento das gestões que tornaram a educação do país este "problema insolúvel". É pouco, é quase nada, mas é sua contribuição de beija-flor para tentar apagar o incêndio da floresta levando água no bico....
Por isso questiono Sindicato ou Conselho/Ordem ?
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