quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Salário DEFASADO da Educação Estadual do RJ.

Perda Salarial dos Servidores da Educação Estadual do RJ:

Com o IPCA de Abril/24 em 0,38% os Servidores estaduais do RJ acumulam Perda de 45,50% desde Jul/2014 até 01/05
/24.

Lembrando que fechamos o ano de 2023 com Perda Acumulada de 42,93%.

A nossa Luta é pelo Cumprimento da Lei do Piso.
URGE o cumprimento da lei do Piso JÁ, que beneficiará ativos e aposentados.

O cumprimento da Lei Nacional nº 11.738 de 16/07/2008 propicia aos ativos e aposentados um aumento salarial.

Em 2024 com o reajuste de 3,62% o Piso Nacional do Magistério passou para R$ 4.580,57 para 40h. Mantendo a proporcionalidade e o acréscimo de 12% de um nível para o próximo nível teremos.

Os Nossos Salários (de Ativos e Aposentados ) Deveriam ser de:

Docentes de 18h De 30h De 40h

Nível 1 > R$ 2.061,18 R$ 3.435,42 R$ 4.580,57
Nível 2 > R$ 2.308,52 R$ 3.847,67 R$ 5.130,23
Nível 3 > R$ 2.585,54 R$ 4.309,39 R$ 5.745,86
Nível 4 > R$ 2.895,80 R$ 4.826,51 R$ 6.435,37
Nível 5 > R$ 3.243,30 R$ 5.405,69 R$ 7.207,61
Nível 6 > R$ 3.632,50 R$ 6.054,38 R$ 8.072,52
Nível 7 > R$ 4.068,40 R$ 6.780,90 R$ 9.041,23
Nível 8 > R$ 4.556,61 R$ 7.594,61 R$ 10.126,18
Nível 9 > R$ 5.103,40 R$ 8.505,97 R$ 11.341,32


Lembrando:

> Que o salário dos Servidores da educação estadual do Rio de Janeiro permaneceu o mesmo de Julho/2014 até Dez/2021 e o IPCA nesse período variou em 54,61%.

> Em Jan/22 com base na Lei 9.436/2021 o governo em acordo com a Alerj repôs 13,05% ( índice esse que corresponde a 50% da variação do IPCA de 06/09/2017 até 31/Dez/21 que foi de 26,11% ),ou seja, desconsiderou a nossa perda de Julho/14 a 05/09/2017 que foi de 22,50%. Dessa forma a Perda real de Jul/14 a Jan/22 foi de 36,76%
( 1,5461 : 1,1305 = 1,3676 ).

> Lembrando que o ipca de 2022 foi de 5,79%, e tivemos 5,90% de reposição referente a inflação dos últimos doze meses a Nov/22.

ATENÇÃO : Já os 50% restantes de 26,11% que seriam repostos conforme acordo do governador com a Alerj para Jan/23 e Jan/24 não ocorreram.

Enquanto em Jan/23 os Servidores tiveram reposição de 5,90% de suas perdas o DESgovernador e secretários pleitearam 62% de aumento. CANALHICE.

Educação Estadual do RJ esteve c/ o Salário CONGELADO desde Jul/14 a Mar/24 e acumulamos PERDA de 45,61% até 01/04/24 pelo IPCA. Até quando vamos suportar isso? Categoria nos Falta ATITUDE.
Servidores da Educação Estadual do RJ continuam com Perda elevada, pois Educação não é prioridade para esse DESgoverno.
Histórico:
> Lembrando que em 2006 o Sérgio Cabral então candidato ao governo do estado do RJ enviou em 23/09/06 aos Docentes da Seeduc uma carta ( logo abaixo ) que prometia repor as perdas dos últimos dez (10) anos que na ocasião era em torno de 62%, mas uma vez eleito a realidade foi outra.
Concluindo: perda de 62% ( I )

Os índices de reposição inflacionárias para os Servidores da Educação Pública do RJ foram: 8% em 2007 , 4% em 2008 , 5% em 2011 , 8% em 2013 e 9% em 2014. O que corresponde a uma reposição de apenas 38,83% no período de 2007 a Julho/2014. Cabe ressaltar que nos anos de 2009, 2010, 2012 não tivemos reposição dos índices inflacionários.
lembrando que nos anos de 2009 e 2010 o que houve foi incorporação ao salário de valores abatidos da extinta gratificação Nova Escola, ou seja, “nesse período não houve ganho em reais (R$), pois só houve mudança de rubrica”.


(*) Em 23/09/06 o então candidato ao governo Sérgio Cabral enviou a carta abaixo aos Docentes da Seeduc.
No período de Set/06 a Jul/14 a variação do IPCA foi de 53,40%.
Concluindo: perda de 10,89% no período de Set/06 a Jul/14 ( pois : 1,5340 / 1,3833 = 1,1089 ) ( II )

> De Jul/14 a Dez/21 não tivemos nenhuma reposição e a nossa perda foi variação do IPCA nesse período: 54,61%. ( III )

> Em Jan/2022 houve a reposição de 13,05% ( 50% de 26,11% que correspondeu ao ipca no período de 06/09/17 a Dez/21). Com isso o
governo ignorou a nossa perda no período de Jul/14 a 05/09/17, que foi de 22,50%. ( IV )

CONCLUSÃO : 1) Perda Real de Set /1996 a Dez/21 foi de 177,74%
( 1,62 X 1,1089 X 1,5461 = 2,7774 >>> 177,74% )

2) Perda Real de Jul/14 a Jan/22 é de 36,76%.
( 1,5461 : 1,1305 = 1,3678 >>> 36,76% )

(*) Eis a carta enviada por CabralNÓQUIO aos Docentes da Seeduc:

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2014/08/carta-das-promessas-do-cabralnoquio.html

O fato é que enquanto amargávamos desde julho/2014 o mesmo parco salário o DESgoverno com a conivência de sua maioria na AleRJ tratou de se beneficiar, conforme o post abaixo:

Obs.: Anteriormente já havia sido postado :

1) "Servidores da Educação Estadual do RJ ABANDONADOS pelos DESgovernos".
http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2016/12/servidores-da-educacao-estadual-do-rj.html

2) http://observacoeseducacionais.blogspot.com/2016/01/arrocho-salarial-dos-servidores-da.html

3) http://observacoeseducacionais.blogspot.com/2014/08/sobre-os-salarios-na-seeduc.html


Histórico da variação do IPCA.

De Jul/14 a Dez/14 a variação do IPCA foi de 2,56% .
Em 2015 o IPCA foi de 10,67% gerando o Acumulado de 13,51%;
Em 2016 o IPCA foi de 6,29 % gerando o Acumulado de 20,64%;
Em 2017 o IPCA foi de 2,95% gerando o Acumulado de 24,20%;
Em 2018 o IPCA foi de 3,75% gerando o Acumulado de 28,85%;
Em 2019 o IPCA foi de 4,31% gerando o Acumulado de 34,41%;
Em 2020 o IPCA foi de 4,52% gerando o Acumulado de 40,48%;
Em 2021 o IPCA foi de 10,06% gerando o Acumulado de 54,61%.
Em 2022 o IPCA foi de 5,79% gerando o Acumulado de 63,56%.
Jan/23: ipca de 0,53% , Fev/23: 0,84%

Em 2022 :
Salário de P1 de 16h da Seeduc.
Níveis Até Dez/21 Jan/22 De 16h p/ 18h
3 1.179,35 1.333,24 1.499,92
4 1.320,85 1.493,23 1.679,87
5 1.479,36 1.672,42 1.881,46
6 1.656.89 1.873,11 2.106,77
7 1.885,71 2.099,88 2.360,12
8 2.078,39 2.349,62 2.643,32
9 2.327,80 2.631,58 2.960,52
A Saber:
> Os salários ficaram congelados de Julho/14 a Dez/21 acarretando Perda acumulada de 54,61% pelo IPCA ;
> Em Jan/22 houve uma pequena reposição ( 13,05% ) de nossa perda;
> Em 30/06/22 o DESgoverno com vista a cumprir o 1/3 para atividades extra classe migrou os docentes de 16h para 18h.
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Rio, 13/05/2018.
Integrantes do Muspe foram ao Palácio Guanabara para protocolar ofício e pedir reunião com Pezão
Integrantes do Muspe foram ao Palácio Guanabara para protocolar ofício e pedir reunião com Pezão. 
Há quatro anos, o funcionalismo do estado não tem correção salarial. E, agora, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos (Muspe) — composto por mais de 40 entidades que representam as classes — quer a recomposição das perdas inflacionárias por todo esse período. Pelos cálculos, o percentual chega a 25%. As categorias afirmam que não há como recuar e, entre os argumentos, apontam que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) não impede a revisão geral anual, prevista na Constituição Federal.
Outro ponto defendido pelos servidores é que a lei eleitoral também não veda a correção em ano de pleito. A legislação proíbe a revisão geral da remuneração dos servidores que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo (ou seja, acima da inflação) seis meses antes da votação — neste ano, será em 7 de outubro.
E, segundo os integrantes do movimento, não se trata de aumento salarial (reajuste acima da inflação), mas sim de recomposição da remuneração devido às perdas inflacionárias.
Todas essas alegações estão em ofício que o Muspe protocolou, na última quinta-feira, no Palácio Guanabara. No documento, os líderes sindicais pedem reunião com o governador Luiz Fernando Pezão, além de envio de projeto de lei à Alerj para autorização do reajuste.
"Nosso pedido está em total conformidade com a Constituição, e o próprio RRF, criado por lei complementar federal, não impede a revisão", defendeu o presidente da Associação dos Servidores do Ministério Público do Rio (Assemperj), Flávio Sueth, que acrescentou: "Não se trata de aumento e, por isso, o governador não teria impedimento legal, mesmo em ano eleitoral".
Endividamento
Para Bruna Werneck, vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Fundação Cecierj (SindCecierj), o congelamento salarial somado aos atrasos dos pagamentos levaram ao endividamento do funcionalismo.
"Nos últimos quatro anos, devido aos repetidos atrasos salariais (a partir de 2015) o governo empurrou muitos servidores a assumirem dívidas, e nesse período perdemos um quarto do poder de compra dos nossos salários", alegou Bruna.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Márcio Garcia, também citou os transtornos vivenciados pelas categorias durante a crise: "A revisão geral está prevista na Constituição. E o governo deve isso aos servidores, até para diminuir tanto sofrimento causado às categorias nesses anos".
Eles também citam a falta de pessoal em algumas áreas. "São mais de três anos sem convocação e muitos concursos estão em vigor. Estamos vivendo uma era de deterioração do serviço público. Desse jeito, a população não consegue ver o reflexo do pagamento dos impostos na contraprestação do serviço público", disse o diretor do Sind-Justiça, Ramon Carrera.
Reivindicação inclui TJ, MP, TCE, Alerj e Defensoria
O grupo pede ainda que, ao enviar a proposta à Alerj, o governador contemple todos os servidores do estado, não só os do Executivo, mas também os do Judiciário (TJ-RJ), Legislativo, Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Ministério Público (MPRJ) e Defensoria Pública.
Segundo o presidente da Assemperj, Flávio Sueth, com isso, cada Poder e órgão poderia também encaminharia à Alerj projetos para reajuste de suas categorias.
Para alguns integrantes do governo fluminense, o pleito das carreiras está longe de se concretizar. Eles citam que o estado ainda sai de uma grave crise financeira, e que a recuperação fiscal pede austeridade. Afirmam ainda que a calamidade financeira comprova esse cenário.
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Um comentário:

  1. A defasagem salarial do magistério é fato, assim como a não concessão de enquadramentos e gratificações devidas. Lembrando professor, que a partir da semana que se inicia, boa parte dos aposentados da categoria estarão com dois meses de salários atrasados e sem o 13º/2016. O desrespeito do governo para conosco é imenso. Assim mesmo, feliz Dia do Professor a todos nós.

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