sábado, 20 de maio de 2017

Ascenção e Queda do Golpista Temer.

Rede Globo Na Cola do Temer. O que ele teria deixado de fazer pelos Marinhos?

> O Gabriel Barbosa comentou no facebook no grupo Professores do Estado: 

Esse é o momento que você ensina pro seu aluno que a mídia brasileira é peça fundamental nos mandos e desmandos políticos, tira e coloca presidentes, e vc é chamado de doutrinador marxista. Pudera, olha a declaração dessa mídia "imparcial": "Este jornal apoiou desde o primeiro instante o projeto reformista do presidente Michel Temer".



> Por que a Globo foi quem 1º Vazou Temer Endossando Mesada pro silêncio de Cunha?
Veja a explicação do Professor de História Fernando Horta no facebook :
Muitos estão perguntando o porquê da Globo fazer o que fez. Vou tentar lançar luz aqui.
Quem trabalha com publicidade em SP sabe que há anos a Globo vem no vermelho. Seus custos são muito altos e desde que surgiu google, facebook e netflix ela não recebem mais quase 80% da verba de publicidade. A verba destinada à Globo vem caindo e cada vez mais rápido toda vez que se mostra que as pessoas ficam mais tempo no computador do que vendo televisão.

A JBS é a terceira maior anunciante da Globo. Sem o dinheiro da JBS a globo não paga as contas do mês. Quando da operação a "Carne é Fraca" a JBS perdeu algumas centenas de milhares de dólares e seu dono percebeu que estaria correndo risco. Secretamente ele foi à procuradoria fazer delação sabendo que com Moro ele não a teria.

Percebendo que mesmo com a delação a JBS seria cobrada por mais de 700 milhões de prejuízo do BNDS (que corrigidos e com multa ia para algo dos 3 bi) e ainda seria preso (como foram Odebrecht e Eike). O dono da JBS largou a delação para vários meios de informação. Quem desse o furo levava. A Globo poderia tentar segurar mas perderia o seu terceiro maior anunciante e quando outras emissoras ou mesmo as redes mostrassem a delação ficaria impossível (até para os mais tapados) deixar de reconhecer a globo como acobertadora de corruptos.

A Globo internamente julgou que o menor prejuízo dela seria colocar o governo Temer abaixo e agora tentar uma coalizão política para não deixar o país afundar na crise. A Globo precisa de uma coisa urgente: uma mudança de lei. Ela está falida mas a lei brasileira não permite a venda de empresas de telecomunicações a grupos estrangeiros (os únicos com grana para comprar a globo). Então ela precisa desta mudança. Lula não precisa fazer nada para ferrar a globo, basta vetar a lei que permitiria venda a grupo estrangeiro.

Diante da sinuca de bico que a JBS colocou a globo, ela escolheu tentar sair de heroína, imaginando que poderá manobrar sua legião de zumbis para TENTAR se salvar. Com o que fez hoje, a globo entrega os anéis e espera salvar os dedos.




> Do Conexão Jornalismo :

Sexta-feira, 19 de Maio de 2017
Engajamento da Globo tem prazo de validadade
Da Redação
Muita gente se pergunta nas redes sociais: por que a Globo, de uma hora para outra, decidiu defenestrar Michel Temer e pedir sua cabeça? A pergunta é obrigatória para todo aquele que tem acompanhado a política nacional há alguns anos. A mesma emissora que defenestrou o PT e empoderou Temer e sua companhia de corruptos, em menos de um ano vira o jogo e decide se voltar contra a criatura. E talvez a percepção permita analisar que a mudança se deu em duas semanas. >

Por outro lado, quem tem mais de 50 anos com certeza não irá se surpreender tanto assim. Afinal, o mesmo ocorreu com Fernando Collor em 1992. Eleito com a força e manipulação da Globo em 1989, beneficiário direto da edição do JN que fez de Lula um idiota e do "Caçador de Marajás" um gênio, a emissora também enterrou Collor em vida quando notou que ele já não servia mais.

E, numa coincidência com o momento atual, a população também foi às ruas pedir o impeachment e acabou por ajudar a Globo a conquistar o objetivo.

Na edição do Bom Dia Brasil desta sexta-feira (19) este óbvio ficou claro: várias capitais foram exibidas na TV revelando onde houve manifestação contra Temer. E, como se já não fosse surpreendentemente inustiado, ainda houve críticas à violência policial - algo inimaginável há algumas semanas quando a Globo tratava a todos como vândalos ou petistas.

A Globo, defensora de golpes no país há décadas, engajou-se no último que destituiu Dilma Rousseff. Mas deseja, o mais rapidamente possível, recompor sua imagem mostrando que ela seria também responsável por destituir um golpista impopular do poder. Esta é a sua nova posta: refazer a imagem.

O modelo Temer de governar, cercado de corruptos por todos os lados, macula a imagem da Globo já tão desgastada em todo o mundo. Ela não quer e nem pode aceitar ser confundida com o governo ilegítimo que ajudou a empoderar.

Mas é bom que todos saibam: o apoio da Globo tem prazo de validade. Se encerrará tão logo Temer seja defenestrado.

Quando a luta pela democracia, nas ruas, se resumir então à Diretas Já!, esqueça. Ela voltará a ser a velha Globo de sempre: golpista e favorável ao arbítrio e vai defender que a polícia baixa a bordoada nos "petistas e baderneiros".

A Globo quer Cármen Lúcia presidente ilegítima do Brasil.

http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/politica/geral/engajamento-da-globo-tem-prazo-de-validadade-74-47082

> Editorial de o Globo: A renúncia do presidente
POR O GLOBO
19/05/2017 15:20 / atualizado  16:38
Um presidente da República aceita receber a visita de um megaempresário alvo de cinco operações da Polícia Federal que apuram o pagamento de milhões em propinas entregues a autoridades públicas, inclusive a aliados do próprio presidente. O encontro não é às claras, no Palácio do Planalto, com agenda pública. Ele se dá quase às onze horas da noite na residência do presidente, de forma clandestina. Ao sair, o
empresário combina novos encontros do tipo, e se vangloria do esquema que deu certo: "Fui chegando, eles abriram. Nem perguntaram o meu nome". A simples decisão de recebê-lo já guardaria boa dose de escândalo. Mas houve mais, muito mais.
Em diálogo que revela intimidade entre os dois, o empresário quer saber como anda a relação do presidente com um ex-deputado, ex-aliado do presidente, preso há meses, acusado de se deixar corromper por milhões. Este ex-deputado, em outro inquérito, é acusado inclusive de receber propina do empresário para facilitar a vida de suas empresas no FI-FGTS da Caixa Econômica Federal. 

O presidente se mostra amuado, e lembra que o ex-deputado tentou fustigá-lo, ao torná-lo testemunha de defesa com perguntas que o próprio juiz vetou por acreditar que elas tinham por objetivo intimidá-lo.
Ao ouvir esse relato do presidente, o empresário procura tranquilizá-lo mostrando os préstimos que fez. Diz, abertamente, que "zerou" as "pendências" com o ex-deputado, que tinha ido "firme" contra ele na cobrança. E que ao zerar as pendências, tirou-o "da frente". Mais tarde um pouco, em outro trecho, diz que conseguiu "ficar de bem" com ele. Como o presidente reage? Com um incentivo: "Tem que manter isso, viu?"
Não é preciso grande esforço para entender o significado dessa sequência de diálogos. Afinal, que pendências, senão o pagamento de propinas ainda não entregues, pode ter o empresário com um ex-deputado preso por corrupção? Que objetivo terá tido o empresário quando afirmou que, zerando as pendências, conseguiu ficar de bem com ele, senão tranquilizar o presidente quanto ao fato de que, com aquelas providências, conseguiu mantê-lo quieto? E, por fim, que significado pode ter o incentivo do presidente ("tem que manter isso, viu"), senão uma advertência para que o empresário continue com as pendências zeradas, tirando o ex-deputado da frente e se mantendo bem com ele?
Esses diálogos falam por si e bastariam para fazer ruir a imagem de integridade moral que o presidente tem orgulho de cultivar. Mas houve mais. O empresário relata as suas agruras com a Justiça, e, abertamente, narra ao presidente alguns êxitos que suas práticas de corrupção lhe permitiram ter. Conta que tem em mãos dois juízes, que lhe facilitam a vida, e um procurador, que lhe repassa informações. Um escândalo. O que faz o presidente? Expulsa o empresário de sua casa e o denuncia as autoridades? Não. Exclama, satisfeito: "Ótimo, ótimo".
Não é tudo, porém. Em menos de 40 minutos de conversa, o empresário ainda encontra tempo para se queixar de um ex-funcionário seu, atual ministro da Fazenda. Diz, com desfaçatez, que tem enfrentado resistência no ministro da Fazenda para conseguir a troca dos mais altos funcionários do governo na área econômica: o secretário da Receita Federal, a presidente do BNDES, o presidente do Cade e o presidente da CVM. Pede, então, que seja autorizado a usar o nome do presidente quando for novamente ao ministro da Fazenda com tais pleitos. 

O que faz o presidente? Manda-o embora, indignado? Não, de forma alguma. 
O presidente autoriza: "Pode fazer".
Este jornal apoiou desde o primeiro instante o projeto reformista do presidente Michel Temer. Acreditou e acredita que, mais do que dele, o projeto é dos brasileiros, porque somente ele fará o Brasil encontrar o caminho do crescimento, fundamental para o bem-estar de todos os brasileiros. As reformas são essenciais para conduzir o país para a estabilidade política, para a paz social e para o normal funcionamento de nossas instituições. Tal projeto fará o país chegar a 2018 maduro para fazer a escolha do futuro presidente do país num ambiente de normalidade política e econômica.
Mas a crença nesse projeto não pode levar ao autoengano, à cegueira, a virar as costas para a verdade. Não pode levar ao desrespeito a princípios morais e éticos. Esses diálogos expõem, com clareza cristalina, o significado do encontro clandestino do presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista. Ao abrir as portas de sua casa ao empresário, o presidente abriu também as portas para a sua derrocada. E tornou verossímeis as delações da Odebrecht, divulgadas recentemente, e as de Joesley, que vieram agora a público.
Nenhum cidadão, cônscio das obrigações da cidadania, pode deixar de reconhecer que o presidente perdeu as condições morais, éticas, políticas e administrativas para continuar governando o Brasil. Há os que pensam que o fim deste governo provocará, mais uma vez, o atraso da tão esperada estabilidade, do tão almejado crescimento econômico, da tão sonhada paz social. Mas é justamente o contrário. A realidade não é aquilo que sonhamos, mas aquilo que vivemos. Fingir que o escândalo não passa de uma inocente conversa entre amigos, iludir-se achando que é melhor tapar o nariz e ver as reformas logo aprovadas, tomar o caminho hipócrita de que nada tão fora da rotina aconteceu não é uma opção. Fazer isso, além de contribuir para a perpetuação de práticas que têm sido a desgraça do nosso país, não apressará o projeto de reformas de que o Brasil necessita desesperadamente. Será, isso sim, a razão para que ele seja mais uma vez postergado. Só um governo com condições morais e éticas pode levá-lo adiante. Quanto mais rapidamente esse novo governo estiver instalado, de acordo com o que determina a Constituição, tanto melhor.
A renúncia é uma decisão unilateral do presidente. Se desejar, não o que é melhor para si, mas para o país, esta acabará sendo a decisão que Michel Temer tomará. É o que os cidadãos de bem esperam dele. Se não o fizer, arrastará o Brasil a uma crise política ainda mais profunda que, ninguém se engane, chegará, contudo, ao mesmo resultado, seja pelo impeachment, seja por denúncia acolhida pelo Supremo Tribunal Federal. O caminho pela frente não será fácil. Mas, se há um consolo, é que a Constituição cidadã de 1988 tem o roteiro para percorrê-lo. O Brasil deve se manter integralmente fiel a ela, sem inovações ou atalhos, e enfrentar a realidade sem ilusões vãs. E, passo a passo, chegar ao futuro de bem-estar que toda a nação deseja.
https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial-renuncia-do-presidente-21365443?utm_source=notificacao-geral&utm_medium=notificacao-browser&utm_campaign=O%20Globo








domingo, 30 de abril de 2017

28/04/17 - GREVE GERAL c/ a COVARDIA da pm.

PM do RJ foi Irresponsável, Violenta, Insana  e DESpreparada.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram que a ação da polícia não se voltou só para atos de vandalismo: bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, balas de borracha e truculência atingiram a esmo grupos que tentavam se reunir apenas para protestar.
O Ministério Público Tem que se fazer presente para acabar com essa pratica costumaz da pm que DEScumpre a Constituição ao não permitir que Trabalhadores em Atos reinvindiquem do(s) DESgoverno(s) suas necessidades. Estamos teoricamente numa Democracia e não numa  Ditadura.




Na noite desta sexta-feira, dia de greve e protestos contra as reformas trabalhistas e previdenciárias, o Rio de Janeiro foi cenário de uma guerra que atingiu...
EXTRA.GLOBO.COM

http://extra.globo.com/noticias/rio/imagens-mostram-acao-violenta-da-policia-para-dispersar-manifestantes-em-protestos-video-21277025.html

A COVARDIA da pmRJ DENUNCIADA pela Servidora Aposentada.


A Servidora Elza Maria Braz II descreveu em postagem no facebook no grupo MUSPE a COVARDIA a que foi submetida pelo batalhão de choque da pm em 28/04/17 na Greve Geral dessa data : 
Estávamos pacificamente na Cinelândia protestando contra a Reforma da Previdência e PM do RJ e Batalhão do choque não parou um só segundo de lançar bombas e tiros em nós, até que lançaram tiros e bombas no palco , na fala de Jandira Feghali e todos correram , pessoas foram pisoteadas , não se enxergava nada , e eu tb corri em direção ao Amarelinho , que já se encontrava fechado , muita gente ferida pelo chão e de repente , sinto alguém me puxar pelo braço , pensei até ser alguém para me ajudar , mas não , era um soldado do Bope me puxando e enfiando uma algema em mim, me arrastando pelo chão e me enfiaram a força dentro do Carro de Polícia , e muitos manifestantes vieram em meu socorro para impedir a brutal violência do Choque para comigo e tb foram ameaçados com armas letais e eu ainda falei : Porque isso ?? Tenho a coluna operada , mal conseguia me levantar e não teve qq respeito para com ninguém , pessoas filmando a situação , levaram Spray de pimenta na cara e alguns perguntaram para onde me levariam e eles não respondiam . Pessoas gritavam perguntando meu nome , cel e endereço e eu gritei meu nome , que era Funcionária da Fazenda aposentada , gritava meu cel e fui enfiada dentro do carro de polícia de qq jeito , com a cara no chão , me ameaçaram durante a viagem , falei que podiam me matar , mas que nunca deixaria de lutar e chegamos a nona DP , no Catete , e o policial civil de plantão mandaram eles tirarem as algemas de mim , me machucaram ao tirar as algemas de propósito , sentei na cadeira , dei meu depoimento e fui embora e de volta a Cinelândia, ppr volta das 21:00 horas , muita gente ainda muito machucada pelo chão e eu cheia de dores , ainda ajudei uma senhora que fora pisoteada e fomos para o Souza Aguiar , onde parecia um hospital de guerra , pessoaa com tiros no olho , nas pernas , na barriga , muita gente sendo atentida e os médicos muito solidários com todos , enfermeiros tb , pacientes tb solidários uns com os outros e já de madrugada saímos e amigps já nos esperavam na porta do hospital. Sexta - Feira conheci o inferno , o diabo , na extrema desestrura da polícia que tb estão com os salários atrasados , são bichos do demônio , não são gente. Alguém têm que parar isso. Essa violência desmedida da polícia. Não vivemos numa Democracia desde o Golpe de abril de 2016 , por pessoas iletimamente a frente do poder , no governo, em todos os níveis de setores e nós que somos os legítimos agentes públicos estamos sendo penalizados moral , fisicamente , por esse governo , chefiado pela quadrilha de Sergio Cabral , que roubou todo o dinheiro do RJ , de todos setores, com seus Secretários e comparsas de crime. #ForaTemer#ForaPezão #Foraa violência da PM. #Todosnossosdireitosnadaamenossomosconcursadosetrabalhadoresnãovamospagaracontadessacorrupçãodesmedida.
- Fonte : Publicado no facebook do MUSPE. em 02/05/17 -


Comentários de Servidorxs sobre o que viram dessa pm no mínimo DESpreparada, mas COVARDE.

Juliana Krapp, Jornalista - Fiocruz
Não, a culpa da truculência e da absurda violência que dispersou a manifestação no centro do Rio, nesta tarde 28 de abril, não foi de vândalos. Não acreditem nisso que as TVs e os jornais - os mesmos que apoiaram o golpe civil-militar de 64 - estão querendo vender. Não teve a ver com ônibus queimados ou vidraças quebradas, amigos. Não caiam nessa esparrela, por favor.
Eu estava lá, junto a milhares de outros trabalhores que, pacificamente, protestavam contra o brutal corte de direitos que representam as reformas trabalhistas e da previdência. Nós fomos covardemente encurralados. Viramos alvo de bombas, gás pimenta, bolas de borracha.
Eu estava parada numa roda de amigos na Cinelândia, em frente à Câmara. O clima estava amistoso, tranquilo, e apenas as notícias de confusão na Alerj poderiam trazer alguma preocupação. Assim que ouvimos o ruído das primeiras bombas, vindo da Rio Branco, decidimos seguir para zonas mais à beirada. A correria nos pegou na calçada do Amarelinho, com as bombas e o gás vindo em nossa direção. Seguimos pela Alcindo Guanabara, achando que poderíamos sair do tumulto, ir embora. Mas a polícia simplesmente havia cercado tudo, feito um círculo ao redor da manifestação e seguiu nos encurralando, atirando bombas ao deus dará. Ela nos impressou, sem que houvesse saída. Uma tocaia, literalmente.
Havia crianças chorando, idosos, muita gente passando mal, em pânico. Eu e uma amiga conseguimos abrigo num prédio da Rua Álvaro Alvim, onde já havia uma pequena multidão, espremida. Uma mulher deitada ao chão chorava copiosamente, gritando que sua filha havia ficado lá fora. Estamos numa guerra, pensei. O cheiro do gás fez com que subíssemos as escadas - e cada vez mais.
Com medo de que a polícia entrasse no prédio, seguimos até a Lapa. Era tudo terror, era tudo inacreditável. Na Rua da Lapa, nova correria, mais bomba. Entramos no pátio da ACM. O carro de guerra da polícia estacionou na frente, com os policiais apontando as armas - sem deixar nenhuma dúvida de sua disposição ao ataque. Repito: não havia nada ali acontecendo. Apenas pessoas caminhando, indo embora, nada mais.
Mais espera, mais terror, e alcançamos a Glória. Paramos no bar Vila Rica para beber alguma coisa e tentar raciocinar, aturdidos pelo gás e por todo o resto. Não estávamos mais num protesto. Era o Vila Rica, era a Glória, com a calçada cheia de jovens aproveitando a noite de sexta, gente indo correr, cachorros passeando. Em poucos minutos, a correria nos alcançou novamente. E as bombas, e o gás. Pois a polícia não apenas encurralou manifestantes pacíficos - ela os perseguiu, por diferentes bairros.
Nos abrigamos numa padaria. As notícias dos grupos de whatsapp e via Fabebook eram assustadoras. Amigos ajudando pessoas que passavam mal na plataforma do metrô, onde o gás também chegou. Amigos ainda presos ao labirinto de bombas da Cinelândia e da Lapa. Nas ruas, pavor e correria.
Agora já estamos em casa, e eu queria muito dizer: não, não foram os "vândalos". Não acredite nisso.




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Alessandro RA postou no MUSPE : O MUNDO inteiro viu POLICIAIS DELIBERADAMENTE jogando bombas e lacrimogênio em manifestantes reunidos PACIFICAMENTE. Esses caras estão sem salário, PASSANDO FOME, NECESSIDADE, NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR AS CONTAS e são JOGADOS nas ruas SEM PREPARO e EQUIPAMENTO para MORRER nas mãos de Bandidos. QUANDO MORTOS, SUA ESPOSA E FILHOS viram PENSIONISTA e passaRÃO FOME, LITERALMENTE, porque o Governador NÃO PAGA PENSIONISTA algum. Fica a pergunta? O QUE LEVA UM CARA DESSE A AGREDIR COLEGAS DE SERVIÇO PÚBLICO QUE ESTÃO LUTANDO POR ALGO QUE AO FIM TAMBÉM OS BENEFICIARÁ? SÓ PODE SER SADISMO! 

Eu respondo à colega : COVARDIA, pois se sentem poderosos por estarem equipados c/ armamentos, e os Servidores / Trabalhadores somente com a voz, faixas e cartazes. Não teriam essa mesma disposição pra enfrentar marginais. E com isso como a população pode acreditar nessa pm, quando vemos essa covardia e diáriamente atrocidades cometidas por ela, e não venham os defensores dizer que são fatos ocasionais, pois são diários. Enquanto atacam os Servidores e Trabalhadores a popúlação fica a mercê da bandidagem, eles na verdade estão defendendo os de colarinho branco que levaram os servidores a essa penúria, inclusive eles. Em 01/02/17 postei "Policiamento Onde Precisa Não Tem" em:  



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A colega Profª Flavinha CR comentou : Cada bomba jogada pelas "forças de segurança" contra os manifestantes (sem contar as balas, que disparam todos os dias nas comunidades) custa cerca de 800 reais, o preço de um novo computador que poderia ser adquirido aos milhares para as escolas públicas.

Pense nisso antes de questionar a reação do oprimido nas ruas, não confundindo-a com a violência do opressor.

No mais...reflitam!




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O comp@nheiro Eduardo Papa postou : EXPLANAÇÃO
A POLÍCIA alega que um baderneiro infiltrado entre manifestantes pacíficos iniciou todo o tumultuo dia 28/4

A POLÍCIA ao invés de identificar o responsável para neutralizar sua ação, distribui tiro porrada e bomba para todo lado criando um confronto que se espalha por toda a cidade.

A POLÍCIA ao invés de isolar o "baderneiro" colocou centenas de cidadãos indignados dispostos a seguir o seu exemplo e continuou perseguindo e agredindo manifestantes pela cidade, claramente provocando a reação popular

A POLÍCIA não fez isso por incompetência, mas de caso pensado, seguindo ordens de quem tinha dois objetivos: o de impedir que o ato chegasse ao final muito numeroso, rendendo uma foto vergonhosa para o governo e, principalmente, fornecer para a mídia governista as imagens necessárias para criminalizar os manifestantes.

A POLÍCIA não é culpada disso, é tão somente uma instituição composta por pessoas desprovidas de caráter e capazes de fazer qualquer coisa em prol do poder que os sustenta, os verdadeiros responsáveis estão na Fetranspor, na Odebrecht, na Febraban, na Firjan, etc.

A POLÍCIA é apenas o braço armado do poder que massacra nosso povo, portanto ao combater a polícia a gente tem que olhar para trás dos ombros deles buscando atingir também o real inimigo.



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O comp@nheiro Marcos Rodrigues a descreveu sobre o ATO : SUFOCO.

Às 20:01 horas cheguei em casa da manifestação contra a reforma da previdência e as reformas trabalhistas.
Cheguei à frente da ALERJ por volta das 14 horas. Logo vi companheiros do SEPE como Susana Gutierrez, Marcelo SantAnna, Armindo, Miguel e Marcelo da regional 3. Esperamos que a manifestação se iniciasse. Logo surgiu a companheira Claudia da minha regional (8) e minha amiga Lívia Fernandes. Lívia abraçou-me carinhosamente enquanto fechávamos a Av. Primeiro de Março e afastou-se com o companheiro Márcio e outra companheira para almoçar. Eu permaneci em frente a ALERJ esperando o início da passeata. Pouco depois das 16 horas começamos a caminhar. Logo no início houve um enfrentamento com um grupo da PM que estava baseado ao lado da ALERJ. Voaram as primeiras bombas de efeito moral com gás lacrimogêneo. Jovens com o rosto coberto por camisetas negras revidaram jogando pedras nos policiais. As bombas continuaram e o gás tomou conta daquele ponto da Av. Primeiro de Março e da Praça XV. A passeata prosseguiu.
Sob o efeito deste primeiro enfrentamento chegamos ao largo da igreja da Candelária. Sentei-me na mureta da igreja para descansar enquanto a passeata se concentrava. O companheiro Edson Guedes passou por mim e acenou. Respondi sorrindo. Desci da mureta e comecei a caminhar ao lado da Igreja. Vi a companheira Flavinha CR, abracei-a e pedi que ela tomasse cuidado. Logo depois vi o professor Reinaldo. Bati em suas costas e quando me preparava para abraça-lo mais bombas caíram ao meu lado. Eram muitas! Corri em direção ao lado oposto na Av. Presidente Vargas e senti o ar me faltar! Por pouco não desmaiei. Uma jovem me deu um pouco de magnésia que passei nos rosto. Entrei pela rua da Quitanda e consegui chegar à Visconde de Inhaúma. Centenas de companheiros corriam de uma lado para outro tentando fugir da nuvem de gás que tomava conta da atmosfera! Retornei à Rio Branco. Motocicletas com PM's passavam pela avenida em direção a Praça Mauá. Comecei a rumar para a Cinelândia.
Percorrendo a Av. Rio Branco vi inúmeros companheiros conhecidos que me saudavam com acenos. Ao chegar próximo ao Largo da Carioca saí da Rio Branco e cheguei à praça pela Uruguaiana. Estava cheio. posicionei-me entre a Rio Branco e a Araújo Porto Alegre. Jandira Feghali iniciava uma fala quando de repente a PM irrompeu da Av. Rio Branco jogando bombas sobre a multidão. Um ambulante insistia prosaicamente em vender churrasquinhos! A PM também lançou bombas da rua Araújo Porto Alegre e da Presidente Wilson. A multidão ficou acuada. Já atordoado segui em direção a rua Alcindo Guanabara mas a PM avançava da Senador Dantas lançando bombas! Entrei na Álvaro Alvim e passei frente ao velho Teatro Rival. No "Rei dos Galetos" dezenas de pessoas tentavam se refugiar do gás e das bombas. Muitas choravam e gritavam "COVARDES"! Cheguei à Praça Paris(Passeio Público) onde encontrei o companheiro Breno Mendes. As bombas voltaram a cair e nos alcançar! Fugimos em direção a rua Das Marrecas e retornamos à Evaristo da Veiga. Paramos frente ao prédio onde se localiza a sede do SEPE. Voltamos à Cinelândia. Encontrei outros companheiros, entre eles Paulo Roberto e sua esposa Rachel Apolinario. Por fim, após novas manifestações contra o atual governo e suas reformas me encaminhei ao metrô e retornei para casa. Passava das 19 horas.
Não consigo compreender esta violência. A manifestação era pacífica !!!! Queríamos apenas externar a inconformidade com tantas injustiças e tanta corrupção. Pena !


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Postagem no meu perfil no Facebook em 30/04/17 ás 14h 

M.P, OAB e Alerj Tem Obrigação Moral de Dar Um BASTA nessa pm COVARDE.
ATENÇÃO: Video, filmado na Greve Geral de 28/04/17 , mostra momento exato, em que o CHOQUE prende e arrasta pelo chão, VÂNDALO VAGABUNDO PERIGOSÍSSIMO!
COMPARTILHEM Esse Exemplo da Covardia da pm do RJ.


-1:41


O Fato é que : 





A COVARDIA da pm Sobre Servidores/Trabalhadores na GREVE Geral de em 28/04/17 

é Culpa do DESgovernador GENOCIDA Pezão, resposabilizam deputados.


Rio - Vinte e dois deputados estaduais, de dez partidos diferentes, assinaram uma nota de repúdio à violência policial empregada nas manifestações da Greve Geral no último dia 28. Na nota, os deputados consideraram que "A Polícia Militar atuou deliberadamente para impedir que o protesto ocorresse" e "lançou de forma indiscriminada bombas de gás contra todos os manifestantes, provocando pânico". 
Segundo o deputado Flavio Serafini (PSOL-RJ), que discursava na Cinelândia quando o palco foi atingido por uma bomba de gás, o caso foi denunciado: "Fiquei impressionado com as filmagens, como todo mundo fica. Não tinha noção de que a bomba havia chegado tão perto do meu rosto. Poderia ter tido consequências graves, e agora cabe à Polícia e ao Ministério Público avaliar". 
Na nota, os deputados responsabilizam o governador Luiz Fernando Pezão pela atuação da PM e exigem que o Secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, seja convocado à Alerj para prestar esclarecimentos, o que, segundo Serafini, deve acontecer nos próximos dias. "Na nossa avaliação, (a bomba jogada no palco) foi mais uma arbitrariedade dentro de um contexto de uso indevido da força, que abalou nosso direito democrático à manifestação", declarou o deputado. 
Confira a íntegra da nota e os deputados que assinaram:
NOTA CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL ÀS MANIFESTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO
Nós deputados estaduais do Estado do Rio de Janeiro responsabilizamos o governador Luiz Fernando Pezão pela atuação violenta e ilegal da Polícia Militar nas manifestações contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista do governo de Michel Temer. Neste sentido, exigimos a convocação do Exmo Secretário Estadual de Segurança Pública, Roberto Sá, para que venha à Assembleia Legislativa prestar esclarecimentos públicos em nome do Governo quanto ao lamentável episódio ocorrido na última sexta-feira. 
Nos atos realizados no dia 28 de abril, no Centro do Rio, verificamos no local e através da cobertura das mídias os excessos praticados contra cidadãos e cidadãs que exerciam seu livre direito de manifestação de forma pacífica.
A Polícia Militar atuou deliberadamente para impedir que o protesto ocorresse. Já na concentração, em frente ao Palácio Tiradentes, a PM lançou de forma indiscriminada bombas de gás contra todos os manifestantes, provocando pânico e colocando em risco em especial a segurança de crianças e idosos. Foi possível ainda, presenciar o desespero das pessoas nas ruas, algumas inclusive caíram e se lesionaram. 
Mesmo diante do terror e dos riscos à segurança da população, a PM perseguiu os manifestantes até a Cinelândia. Policiais cercaram a praça e encurralaram as pessoas, contra as quais lançaram bombas de gás e dispararam tiros de bala de borracha. Diversas pessoas ficaram feridas. Até mesmo o palco no qual estavam parlamentares e representantes de sindicatos e movimentos sociais foi reprimido. Para fugir dos ataques, parte dos manifestantes correu em direção ao Aterro do Flamengo e muitas pessoas quase foram atropeladas pelo fluxo de carros que circulava na região.
A atuação da PM violou garantias fundamentais do Estado Democrático de Direito, problema que vem se agravando no Estado do Rio de Janeiro. Por isso, exigimos que o governador Luiz Fernando Pezão preste contas à população sobre as ilegalidades praticadas pelos seus agentes públicos e tome as necessárias providências para que seja interrompida esta escalada de violência institucional contra a liberdade de expressão e reunião. 
Assinaram:
Gilberto Palmares (PT), Marcelo Freixo (PSOL), Luiz Martins (PDT),
Luiz Paulo (PSDB), Enfermeira Rejane (PC do B), Comte Bittencourt (PPS),
Dr. Julianelli (Rede), Tio Carlos (SD), André Ceciliano (PT), Bebeto (PDT),
Carlos Minc, Cidinha Campos (PDT), Eliomar Coelho (PSOL),
Flávio Serafini (PSOL), Janio Mendes (PDT), Lucinha (PSDB),
Martha Rocha (PDT), Paulo Ramos (PSOL), Waldeck Carneiro (PT),
Wanderson Nogueira (PSOL), Zaqueu Teixeira (PDT), Zeidan (PT)
Reportagem da estagiária Nadedja Calado

http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-05-02/deputados-responsabilizam-pezao-pela-atuacao-da-pm-em-protestos.html