Vídeos divulgados nas redes sociais mostram que a ação da polícia não se voltou só para atos de vandalismo: bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, balas de borracha e truculência atingiram a esmo grupos que tentavam se reunir apenas para protestar.
O Ministério Público Tem que se fazer presente para acabar com essa pratica costumaz da pm que DEScumpre a Constituição ao não permitir que Trabalhadores em Atos reinvindiquem do(s) DESgoverno(s) suas necessidades. Estamos teoricamente numa Democracia e não numa Ditadura.
http://extra.globo.com/noticias/rio/imagens-mostram-acao-violenta-da-policia-para-dispersar-manifestantes-em-protestos-video-21277025.html
A COVARDIA da pmRJ DENUNCIADA pela Servidora Aposentada.
A Servidora Elza Maria Braz II descreveu em postagem no facebook no grupo MUSPE a COVARDIA a que foi submetida pelo batalhão de choque da pm em 28/04/17 na Greve Geral dessa data :
Estávamos pacificamente na Cinelândia protestando contra a Reforma da Previdência e PM do RJ e Batalhão do choque não parou um só segundo de lançar bombas e tiros em nós, até que lançaram tiros e bombas no palco , na fala de Jandira Feghali e todos correram , pessoas foram pisoteadas , não se enxergava nada , e eu tb corri em direção ao Amarelinho , que já se encontrava fechado , muita gente ferida pelo chão e de repente , sinto alguém me puxar pelo braço , pensei até ser alguém para me ajudar , mas não , era um soldado do Bope me puxando e enfiando uma algema em mim, me arrastando pelo chão e me enfiaram a força dentro do Carro de Polícia , e muitos manifestantes vieram em meu socorro para impedir a brutal violência do Choque para comigo e tb foram ameaçados com armas letais e eu ainda falei : Porque isso ?? Tenho a coluna operada , mal conseguia me levantar e não teve qq respeito para com ninguém , pessoas filmando a situação , levaram Spray de pimenta na cara e alguns perguntaram para onde me levariam e eles não respondiam . Pessoas gritavam perguntando meu nome , cel e endereço e eu gritei meu nome , que era Funcionária da Fazenda aposentada , gritava meu cel e fui enfiada dentro do carro de polícia de qq jeito , com a cara no chão , me ameaçaram durante a viagem , falei que podiam me matar , mas que nunca deixaria de lutar e chegamos a nona DP , no Catete , e o policial civil de plantão mandaram eles tirarem as algemas de mim , me machucaram ao tirar as algemas de propósito , sentei na cadeira , dei meu depoimento e fui embora e de volta a Cinelândia, ppr volta das 21:00 horas , muita gente ainda muito machucada pelo chão e eu cheia de dores , ainda ajudei uma senhora que fora pisoteada e fomos para o Souza Aguiar , onde parecia um hospital de guerra , pessoaa com tiros no olho , nas pernas , na barriga , muita gente sendo atentida e os médicos muito solidários com todos , enfermeiros tb , pacientes tb solidários uns com os outros e já de madrugada saímos e amigps já nos esperavam na porta do hospital. Sexta - Feira conheci o inferno , o diabo , na extrema desestrura da polícia que tb estão com os salários atrasados , são bichos do demônio , não são gente. Alguém têm que parar isso. Essa violência desmedida da polícia. Não vivemos numa Democracia desde o Golpe de abril de 2016 , por pessoas iletimamente a frente do poder , no governo, em todos os níveis de setores e nós que somos os legítimos agentes públicos estamos sendo penalizados moral , fisicamente , por esse governo , chefiado pela quadrilha de Sergio Cabral , que roubou todo o dinheiro do RJ , de todos setores, com seus Secretários e comparsas de crime. #ForaTemer#ForaPezão #Foraa violência da PM. #Todosnossosdireitosnadaamenossomosconcursadosetrabalhadoresnãovamospagaracontadessacorrupçãodesmedida.
- Fonte : Publicado no facebook do MUSPE. em 02/05/17 -
Comentários de Servidorxs sobre o que viram dessa pm no mínimo DESpreparada, mas COVARDE.
> Juliana Krapp, Jornalista - Fiocruz
Não, a culpa da truculência e da absurda violência que dispersou a manifestação no centro do Rio, nesta tarde 28 de abril, não foi de vândalos. Não acreditem nisso que as TVs e os jornais - os mesmos que apoiaram o golpe civil-militar de 64 - estão querendo vender. Não teve a ver com ônibus queimados ou vidraças quebradas, amigos. Não caiam nessa esparrela, por favor.
Eu estava lá, junto a milhares de outros trabalhores que, pacificamente, protestavam contra o brutal corte de direitos que representam as reformas trabalhistas e da previdência. Nós fomos covardemente encurralados. Viramos alvo de bombas, gás pimenta, bolas de borracha.
Eu estava parada numa roda de amigos na Cinelândia, em frente à Câmara. O clima estava amistoso, tranquilo, e apenas as notícias de confusão na Alerj poderiam trazer alguma preocupação. Assim que ouvimos o ruído das primeiras bombas, vindo da Rio Branco, decidimos seguir para zonas mais à beirada. A correria nos pegou na calçada do Amarelinho, com as bombas e o gás vindo em nossa direção. Seguimos pela Alcindo Guanabara, achando que poderíamos sair do tumulto, ir embora. Mas a polícia simplesmente havia cercado tudo, feito um círculo ao redor da manifestação e seguiu nos encurralando, atirando bombas ao deus dará. Ela nos impressou, sem que houvesse saída. Uma tocaia, literalmente.
Havia crianças chorando, idosos, muita gente passando mal, em pânico. Eu e uma amiga conseguimos abrigo num prédio da Rua Álvaro Alvim, onde já havia uma pequena multidão, espremida. Uma mulher deitada ao chão chorava copiosamente, gritando que sua filha havia ficado lá fora. Estamos numa guerra, pensei. O cheiro do gás fez com que subíssemos as escadas - e cada vez mais.
Com medo de que a polícia entrasse no prédio, seguimos até a Lapa. Era tudo terror, era tudo inacreditável. Na Rua da Lapa, nova correria, mais bomba. Entramos no pátio da ACM. O carro de guerra da polícia estacionou na frente, com os policiais apontando as armas - sem deixar nenhuma dúvida de sua disposição ao ataque. Repito: não havia nada ali acontecendo. Apenas pessoas caminhando, indo embora, nada mais.
Mais espera, mais terror, e alcançamos a Glória. Paramos no bar Vila Rica para beber alguma coisa e tentar raciocinar, aturdidos pelo gás e por todo o resto. Não estávamos mais num protesto. Era o Vila Rica, era a Glória, com a calçada cheia de jovens aproveitando a noite de sexta, gente indo correr, cachorros passeando. Em poucos minutos, a correria nos alcançou novamente. E as bombas, e o gás. Pois a polícia não apenas encurralou manifestantes pacíficos - ela os perseguiu, por diferentes bairros.
Nos abrigamos numa padaria. As notícias dos grupos de whatsapp e via Fabebook eram assustadoras. Amigos ajudando pessoas que passavam mal na plataforma do metrô, onde o gás também chegou. Amigos ainda presos ao labirinto de bombas da Cinelândia e da Lapa. Nas ruas, pavor e correria.
Agora já estamos em casa, e eu queria muito dizer: não, não foram os "vândalos". Não acredite nisso.
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Pense nisso antes de questionar a reação do oprimido nas ruas, não confundindo-a com a violência do opressor.
No mais...reflitam!
> Alessandro RA postou no MUSPE : O MUNDO inteiro viu POLICIAIS DELIBERADAMENTE jogando bombas e lacrimogênio em manifestantes reunidos PACIFICAMENTE. Esses caras estão sem salário, PASSANDO FOME, NECESSIDADE, NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR AS CONTAS e são JOGADOS nas ruas SEM PREPARO e EQUIPAMENTO para MORRER nas mãos de Bandidos. QUANDO MORTOS, SUA ESPOSA E FILHOS viram PENSIONISTA e passaRÃO FOME, LITERALMENTE, porque o Governador NÃO PAGA PENSIONISTA algum. Fica a pergunta? O QUE LEVA UM CARA DESSE A AGREDIR COLEGAS DE SERVIÇO PÚBLICO QUE ESTÃO LUTANDO POR ALGO QUE AO FIM TAMBÉM OS BENEFICIARÁ? SÓ PODE SER SADISMO!
Eu respondo à colega : COVARDIA, pois se sentem poderosos por estarem equipados c/ armamentos, e os Servidores / Trabalhadores somente com a voz, faixas e cartazes. Não teriam essa mesma disposição pra enfrentar marginais. E com isso como a população pode acreditar nessa pm, quando vemos essa covardia e diáriamente atrocidades cometidas por ela, e não venham os defensores dizer que são fatos ocasionais, pois são diários. Enquanto atacam os Servidores e Trabalhadores a popúlação fica a mercê da bandidagem, eles na verdade estão defendendo os de colarinho branco que levaram os servidores a essa penúria, inclusive eles. Em 01/02/17 postei "Policiamento Onde Precisa Não Tem" em:
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> A colega Profª Flavinha CR comentou : Cada bomba jogada pelas "forças de segurança" contra os manifestantes (sem contar as balas, que disparam todos os dias nas comunidades) custa cerca de 800 reais, o preço de um novo computador que poderia ser adquirido aos milhares para as escolas públicas.
Pense nisso antes de questionar a reação do oprimido nas ruas, não confundindo-a com a violência do opressor.
No mais...reflitam!
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> O comp@nheiro Eduardo Papa postou : EXPLANAÇÃO
A POLÍCIA alega que um baderneiro infiltrado entre manifestantes pacíficos iniciou todo o tumultuo dia 28/4
A POLÍCIA ao invés de identificar o responsável para neutralizar sua ação, distribui tiro porrada e bomba para todo lado criando um confronto que se espalha por toda a cidade.
A POLÍCIA ao invés de isolar o "baderneiro" colocou centenas de cidadãos indignados dispostos a seguir o seu exemplo e continuou perseguindo e agredindo manifestantes pela cidade, claramente provocando a reação popular
A POLÍCIA não fez isso por incompetência, mas de caso pensado, seguindo ordens de quem tinha dois objetivos: o de impedir que o ato chegasse ao final muito numeroso, rendendo uma foto vergonhosa para o governo e, principalmente, fornecer para a mídia governista as imagens necessárias para criminalizar os manifestantes.
A POLÍCIA não é culpada disso, é tão somente uma instituição composta por pessoas desprovidas de caráter e capazes de fazer qualquer coisa em prol do poder que os sustenta, os verdadeiros responsáveis estão na Fetranspor, na Odebrecht, na Febraban, na Firjan, etc.
A POLÍCIA é apenas o braço armado do poder que massacra nosso povo, portanto ao combater a polícia a gente tem que olhar para trás dos ombros deles buscando atingir também o real inimigo.
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> O comp@nheiro Marcos Rodrigues a descreveu sobre o ATO : SUFOCO.
Às 20:01 horas cheguei em casa da manifestação contra a reforma da previdência e as reformas trabalhistas.
Cheguei à frente da ALERJ por volta das 14 horas. Logo vi companheiros do SEPE como Susana Gutierrez, Marcelo SantAnna, Armindo, Miguel e Marcelo da regional 3. Esperamos que a manifestação se iniciasse. Logo surgiu a companheira Claudia da minha regional (8) e minha amiga Lívia Fernandes. Lívia abraçou-me carinhosamente enquanto fechávamos a Av. Primeiro de Março e afastou-se com o companheiro Márcio e outra companheira para almoçar. Eu permaneci em frente a ALERJ esperando o início da passeata. Pouco depois das 16 horas começamos a caminhar. Logo no início houve um enfrentamento com um grupo da PM que estava baseado ao lado da ALERJ. Voaram as primeiras bombas de efeito moral com gás lacrimogêneo. Jovens com o rosto coberto por camisetas negras revidaram jogando pedras nos policiais. As bombas continuaram e o gás tomou conta daquele ponto da Av. Primeiro de Março e da Praça XV. A passeata prosseguiu.
Sob o efeito deste primeiro enfrentamento chegamos ao largo da igreja da Candelária. Sentei-me na mureta da igreja para descansar enquanto a passeata se concentrava. O companheiro Edson Guedes passou por mim e acenou. Respondi sorrindo. Desci da mureta e comecei a caminhar ao lado da Igreja. Vi a companheira Flavinha CR, abracei-a e pedi que ela tomasse cuidado. Logo depois vi o professor Reinaldo. Bati em suas costas e quando me preparava para abraça-lo mais bombas caíram ao meu lado. Eram muitas! Corri em direção ao lado oposto na Av. Presidente Vargas e senti o ar me faltar! Por pouco não desmaiei. Uma jovem me deu um pouco de magnésia que passei nos rosto. Entrei pela rua da Quitanda e consegui chegar à Visconde de Inhaúma. Centenas de companheiros corriam de uma lado para outro tentando fugir da nuvem de gás que tomava conta da atmosfera! Retornei à Rio Branco. Motocicletas com PM's passavam pela avenida em direção a Praça Mauá. Comecei a rumar para a Cinelândia.
Percorrendo a Av. Rio Branco vi inúmeros companheiros conhecidos que me saudavam com acenos. Ao chegar próximo ao Largo da Carioca saí da Rio Branco e cheguei à praça pela Uruguaiana. Estava cheio. posicionei-me entre a Rio Branco e a Araújo Porto Alegre. Jandira Feghali iniciava uma fala quando de repente a PM irrompeu da Av. Rio Branco jogando bombas sobre a multidão. Um ambulante insistia prosaicamente em vender churrasquinhos! A PM também lançou bombas da rua Araújo Porto Alegre e da Presidente Wilson. A multidão ficou acuada. Já atordoado segui em direção a rua Alcindo Guanabara mas a PM avançava da Senador Dantas lançando bombas! Entrei na Álvaro Alvim e passei frente ao velho Teatro Rival. No "Rei dos Galetos" dezenas de pessoas tentavam se refugiar do gás e das bombas. Muitas choravam e gritavam "COVARDES"! Cheguei à Praça Paris(Passeio Público) onde encontrei o companheiro Breno Mendes. As bombas voltaram a cair e nos alcançar! Fugimos em direção a rua Das Marrecas e retornamos à Evaristo da Veiga. Paramos frente ao prédio onde se localiza a sede do SEPE. Voltamos à Cinelândia. Encontrei outros companheiros, entre eles Paulo Roberto e sua esposa Rachel Apolinario. Por fim, após novas manifestações contra o atual governo e suas reformas me encaminhei ao metrô e retornei para casa. Passava das 19 horas.
Não consigo compreender esta violência. A manifestação era pacífica !!!! Queríamos apenas externar a inconformidade com tantas injustiças e tanta corrupção. Pena !
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Postagem no meu perfil no Facebook em 30/04/17 ás 14h
O Fato é que :
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> O comp@nheiro Marcos Rodrigues a descreveu sobre o ATO : SUFOCO.
Às 20:01 horas cheguei em casa da manifestação contra a reforma da previdência e as reformas trabalhistas.
Cheguei à frente da ALERJ por volta das 14 horas. Logo vi companheiros do SEPE como Susana Gutierrez, Marcelo SantAnna, Armindo, Miguel e Marcelo da regional 3. Esperamos que a manifestação se iniciasse. Logo surgiu a companheira Claudia da minha regional (8) e minha amiga Lívia Fernandes. Lívia abraçou-me carinhosamente enquanto fechávamos a Av. Primeiro de Março e afastou-se com o companheiro Márcio e outra companheira para almoçar. Eu permaneci em frente a ALERJ esperando o início da passeata. Pouco depois das 16 horas começamos a caminhar. Logo no início houve um enfrentamento com um grupo da PM que estava baseado ao lado da ALERJ. Voaram as primeiras bombas de efeito moral com gás lacrimogêneo. Jovens com o rosto coberto por camisetas negras revidaram jogando pedras nos policiais. As bombas continuaram e o gás tomou conta daquele ponto da Av. Primeiro de Março e da Praça XV. A passeata prosseguiu.
Sob o efeito deste primeiro enfrentamento chegamos ao largo da igreja da Candelária. Sentei-me na mureta da igreja para descansar enquanto a passeata se concentrava. O companheiro Edson Guedes passou por mim e acenou. Respondi sorrindo. Desci da mureta e comecei a caminhar ao lado da Igreja. Vi a companheira Flavinha CR, abracei-a e pedi que ela tomasse cuidado. Logo depois vi o professor Reinaldo. Bati em suas costas e quando me preparava para abraça-lo mais bombas caíram ao meu lado. Eram muitas! Corri em direção ao lado oposto na Av. Presidente Vargas e senti o ar me faltar! Por pouco não desmaiei. Uma jovem me deu um pouco de magnésia que passei nos rosto. Entrei pela rua da Quitanda e consegui chegar à Visconde de Inhaúma. Centenas de companheiros corriam de uma lado para outro tentando fugir da nuvem de gás que tomava conta da atmosfera! Retornei à Rio Branco. Motocicletas com PM's passavam pela avenida em direção a Praça Mauá. Comecei a rumar para a Cinelândia.
Percorrendo a Av. Rio Branco vi inúmeros companheiros conhecidos que me saudavam com acenos. Ao chegar próximo ao Largo da Carioca saí da Rio Branco e cheguei à praça pela Uruguaiana. Estava cheio. posicionei-me entre a Rio Branco e a Araújo Porto Alegre. Jandira Feghali iniciava uma fala quando de repente a PM irrompeu da Av. Rio Branco jogando bombas sobre a multidão. Um ambulante insistia prosaicamente em vender churrasquinhos! A PM também lançou bombas da rua Araújo Porto Alegre e da Presidente Wilson. A multidão ficou acuada. Já atordoado segui em direção a rua Alcindo Guanabara mas a PM avançava da Senador Dantas lançando bombas! Entrei na Álvaro Alvim e passei frente ao velho Teatro Rival. No "Rei dos Galetos" dezenas de pessoas tentavam se refugiar do gás e das bombas. Muitas choravam e gritavam "COVARDES"! Cheguei à Praça Paris(Passeio Público) onde encontrei o companheiro Breno Mendes. As bombas voltaram a cair e nos alcançar! Fugimos em direção a rua Das Marrecas e retornamos à Evaristo da Veiga. Paramos frente ao prédio onde se localiza a sede do SEPE. Voltamos à Cinelândia. Encontrei outros companheiros, entre eles Paulo Roberto e sua esposa Rachel Apolinario. Por fim, após novas manifestações contra o atual governo e suas reformas me encaminhei ao metrô e retornei para casa. Passava das 19 horas.
Não consigo compreender esta violência. A manifestação era pacífica !!!! Queríamos apenas externar a inconformidade com tantas injustiças e tanta corrupção. Pena !
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Postagem no meu perfil no Facebook em 30/04/17 ás 14h
M.P, OAB e Alerj Tem Obrigação Moral de Dar Um BASTA nessa pm COVARDE.
ATENÇÃO: Video, filmado na Greve Geral de 28/04/17 , mostra momento exato, em que o CHOQUE prende e arrasta pelo chão, VÂNDALO VAGABUNDO PERIGOSÍSSIMO!
COMPARTILHEM Esse Exemplo da Covardia da pm do RJ.
-1:41
O Fato é que :
A COVARDIA da pm Sobre Servidores/Trabalhadores na GREVE Geral de em 28/04/17
é Culpa do DESgovernador GENOCIDA Pezão, resposabilizam deputados.
Rio - Vinte e dois deputados estaduais, de dez partidos diferentes, assinaram uma nota de repúdio à violência policial empregada nas manifestações da Greve Geral no último dia 28. Na nota, os deputados consideraram que "A Polícia Militar atuou deliberadamente para impedir que o protesto ocorresse" e "lançou de forma indiscriminada bombas de gás contra todos os manifestantes, provocando pânico".
Segundo o deputado Flavio Serafini (PSOL-RJ), que discursava na Cinelândia quando o palco foi atingido por uma bomba de gás, o caso foi denunciado: "Fiquei impressionado com as filmagens, como todo mundo fica. Não tinha noção de que a bomba havia chegado tão perto do meu rosto. Poderia ter tido consequências graves, e agora cabe à Polícia e ao Ministério Público avaliar".
Na nota, os deputados responsabilizam o governador Luiz Fernando Pezão pela atuação da PM e exigem que o Secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, seja convocado à Alerj para prestar esclarecimentos, o que, segundo Serafini, deve acontecer nos próximos dias. "Na nossa avaliação, (a bomba jogada no palco) foi mais uma arbitrariedade dentro de um contexto de uso indevido da força, que abalou nosso direito democrático à manifestação", declarou o deputado.
Confira a íntegra da nota e os deputados que assinaram:
NOTA CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL ÀS MANIFESTAÇÕES NO RIO DE JANEIRO
Nós deputados estaduais do Estado do Rio de Janeiro responsabilizamos o governador Luiz Fernando Pezão pela atuação violenta e ilegal da Polícia Militar nas manifestações contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista do governo de Michel Temer. Neste sentido, exigimos a convocação do Exmo Secretário Estadual de Segurança Pública, Roberto Sá, para que venha à Assembleia Legislativa prestar esclarecimentos públicos em nome do Governo quanto ao lamentável episódio ocorrido na última sexta-feira.
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Nos atos realizados no dia 28 de abril, no Centro do Rio, verificamos no local e através da cobertura das mídias os excessos praticados contra cidadãos e cidadãs que exerciam seu livre direito de manifestação de forma pacífica.
A Polícia Militar atuou deliberadamente para impedir que o protesto ocorresse. Já na concentração, em frente ao Palácio Tiradentes, a PM lançou de forma indiscriminada bombas de gás contra todos os manifestantes, provocando pânico e colocando em risco em especial a segurança de crianças e idosos. Foi possível ainda, presenciar o desespero das pessoas nas ruas, algumas inclusive caíram e se lesionaram.
Mesmo diante do terror e dos riscos à segurança da população, a PM perseguiu os manifestantes até a Cinelândia. Policiais cercaram a praça e encurralaram as pessoas, contra as quais lançaram bombas de gás e dispararam tiros de bala de borracha. Diversas pessoas ficaram feridas. Até mesmo o palco no qual estavam parlamentares e representantes de sindicatos e movimentos sociais foi reprimido. Para fugir dos ataques, parte dos manifestantes correu em direção ao Aterro do Flamengo e muitas pessoas quase foram atropeladas pelo fluxo de carros que circulava na região.
A atuação da PM violou garantias fundamentais do Estado Democrático de Direito, problema que vem se agravando no Estado do Rio de Janeiro. Por isso, exigimos que o governador Luiz Fernando Pezão preste contas à população sobre as ilegalidades praticadas pelos seus agentes públicos e tome as necessárias providências para que seja interrompida esta escalada de violência institucional contra a liberdade de expressão e reunião.
Assinaram:
Gilberto Palmares (PT), Marcelo Freixo (PSOL), Luiz Martins (PDT),
Luiz Paulo (PSDB), Enfermeira Rejane (PC do B), Comte Bittencourt (PPS),
Dr. Julianelli (Rede), Tio Carlos (SD), André Ceciliano (PT), Bebeto (PDT),
Carlos Minc, Cidinha Campos (PDT), Eliomar Coelho (PSOL),
Flávio Serafini (PSOL), Janio Mendes (PDT), Lucinha (PSDB),
Martha Rocha (PDT), Paulo Ramos (PSOL), Waldeck Carneiro (PT),
Wanderson Nogueira (PSOL), Zaqueu Teixeira (PDT), Zeidan (PT)
Reportagem da estagiária Nadedja Calado
http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-05-02/deputados-responsabilizam-pezao-pela-atuacao-da-pm-em-protestos.html