O Quê Esperar da Direção e do Jurídico do Sepe Pós Eleição?
É fato que nós Servidores da educação estadual do RJ, assim como outras categorias estamos sendo massacrados pelos DESgovernos federal e estadual. Estão ocorrendo ocupações de universidades e escolas federais no RJ, como a Universidade Federal Rural e as unidades do Colégio Pedro II, no entanto enquanto isso essa direção permanece hibernada após ter trabalhado a partir do 4º mês de GREVE para o encerramento da mesma, pois precisavam se empenhar nas campanhas de diretorxs do Sepe e/ou de seus mentores políticos, devido as eleições municipais.
Encerrada as eleições e depois de tanta omissão da direção e do seu jurídico, enquanto os comp@nheirxs que estiveram na Greve estão ainda tomando no lombo ( conforme previra um diretor do Sepe Central para que preparássemos o lombo ) com reposições, e como se não bastasse o STF em 27/10/16 ( véspera do dia dos Servidores ) nos tornou refém desses DESgovernos e dessas corjas de políticos que só olham pros seus umbigos, pois agora a educação é serviço essencial, ou seja, no máximo 30% dos Servidores poderão estar em Greve , e determinou Corte de Ponto aos Grevistas.
A situação que se desenha é, portanto, curiosa. Se protestar, o salário é cortado e a opção é entre a vida e a greve. Se não fizer protesto e a PEC 241 for aprovada, a escolha é entre a morte a greve.
Seria cômico se não fosse trágico. A única opção dada pelo tribunal para não cortar salários seria quando o poder público estivesse praticando ato ilegal, como atrasar pagamentos. Elementar. Se o servidor já não recebe o seu salário, e por isso entra em greve, não há o dever do gestor em descontar o pagamento.
É imperativo que essa direção e o seu jurídico tomem providências judiciais junto ao STF, ao STJ, ao Papa, ao além, etc... e argumentem que estamos com o mesmo misero salário desde julho/2014. Nossa GREVE esse ano durou 146 dias e não obtivemos sequer um centavo de reposição de nossas perdas, que nos DESgovernos Pezão/Cabral ( iniciado em 01/01/2007) supera a 100% de perdas, e ainda somos ameaçados com aumento da contribuição previdênciária de 11% para 14% e um confisco de nossos já combalidos salários conforme anunciado no pacote de maldades que o DESgoverno apresentará à AleRJ após a eleição do 2º turno. E tudo isso devido no mínimo a incompetência na gestão do estado por essa corja do pmdb.
Que justiça é essa?
Precisamos traçar estratégias de LUTA contra essa opressão, pois estão nos emparedando, e não podemos relaxar e gozar achando que o estupro é inevitável.
Essa direção que se curvou ao Ouvo, será que ainda se acha capaz de mobilizar a categoria?
Essa direção que não agiu no STF para cobrar a jurisprudência que existia até 27/10/16(*) sobre corte de ponto.
(*) http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2016/08/greves-ameacadas.html
A perguntas é : Como se comportará a Coordenação Geral do Sepe Central e seu jurídico,o quê você acha?
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Professores, estudantes e servidores da UFRJ ficaram em greve por quase 60 dias e retomaram as aulas em setembro (Fotoarena/VEJA/VEJA)
O Ministério do Planejamento vai endurecer com as universidades federais. O órgão exigirá que os reitores enviem a lista dos professores que participaram de greves para que sejam cortados os respectivos pontos. Quem for identificado como ausente pode ainda sofrer processo administrativo.
O governo afirma se amparar numa decisão recente do STF que, em outubro, decidiu que o poder público pode cortar o ponto de servidores grevistas. A proposta tem suscitado grande polêmica no meio acadêmico. Algumas universidades se negam a fornecer os nomes dos faltosos.
Fonte : http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/governo-vai-cortar-ponto-de-professores-em-greve/
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