Postagens lidas no grupo do facebook "Professores do Estado", e não tem como deixar de compartilhar. Que ACORDEM. Ei-las:
I ) Texto de Marcella Loretti :
Neste mês dos professores, não há o que comemorar.
Nossa classe está humilhada, agredida, ultrajada de muitas maneiras.
Neste mês dos professores, quero expor minha indignação, revolta e impotência ante o sucateamento da UERJ, das escolas públicas e da educação de um modo geral.
Neste mês dos professores, quero lembrar que a Educação do Estado do Rio de Janeiro está há três anos sem aumento e vai ficar mais quatro anos sem o mesmo, embora a gasolina aumente a cada 15 dias.
Neste mês dos professores, quero comunicar a toda a sociedade que nós, os educadores, estamos cansados de tanta humilhação e que nós estamos mudando. Muitos perderam a paixão por ensinar; outros abandonaram as salas de aula em busca de reconhecimento e remuneração justa; outros tantos ficaram doentes e não têm mais o vigor, o brilho dos olhos peculiar àqueles que ensinam.
Neste mês dos professores quero alertá-los: os professores estão morrendo. E o silêncio e omissão da sociedade está acelerando esta morte.
Assinado: uma professora agonizante.
Neste mês dos professores, não há o que comemorar.
Nossa classe está humilhada, agredida, ultrajada de muitas maneiras.
Neste mês dos professores, quero expor minha indignação, revolta e impotência ante o sucateamento da UERJ, das escolas públicas e da educação de um modo geral.
Neste mês dos professores, quero lembrar que a Educação do Estado do Rio de Janeiro está há três anos sem aumento e vai ficar mais quatro anos sem o mesmo, embora a gasolina aumente a cada 15 dias.
Neste mês dos professores, quero comunicar a toda a sociedade que nós, os educadores, estamos cansados de tanta humilhação e que nós estamos mudando. Muitos perderam a paixão por ensinar; outros abandonaram as salas de aula em busca de reconhecimento e remuneração justa; outros tantos ficaram doentes e não têm mais o vigor, o brilho dos olhos peculiar àqueles que ensinam.
Neste mês dos professores quero alertá-los: os professores estão morrendo. E o silêncio e omissão da sociedade está acelerando esta morte.
Assinado: uma professora agonizante.
II ) Texto de Claudio Lacerda em 31/0/201: PROFESSOR NÃO É PEÇA DESCARTÁVEL
O Diário Oficial de hoje traz a Resolução SEEDUC N° 5.532, de 28/7/2017. Na prática, ela regulamenta o fechamento de turmas e de colégios estaduais. Sobrarão professores, que serão "realocados" no meio do ano letivo, conforme a famigerada Resolução 5.531. Com essas duas resoluções, a SEEDUC aprofunda a política neoliberal de desmonte do serviço público. Ironicamente, o discurso técnico-administrativo, usado para justificar o arbítrio, revela, no mínimo, incompetência na gestão da rede: a abertura das turmas, que agora estão sendo fechadas, foi autorizada pela própria SEEDUC. Será que não há estudo ou planejamento sério para o oferecimento de vagas e organização de turmas na rede pública estadual? Se a evasão escolar foi imprevisível (apesar dos visíveis esforços do governo - e do secretário de educação, em particular - em destruir os colégios estaduais), por que a bomba estoura justamente no colo do professor? O que está por trás das Resoluções 5.531 e 5.532 é a política de liquidação do serviço público, combinada com a roubalheira da máfia do PMDB. Simples assim --
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III ) Texto de Angela Neurauter :
Professores ativos vivendo como se nada estivesse acontecendo. Como se estivesse tudo certo. Dando aulas, aplicando provas, corrigindo, lançando notas pra secretaria, ou seja, todo o trabalho sendo realizado, como se o governo estivesse fazendo a parte dele. Mas pessoal, o governo não está fazendo a parte dele!!!!!! Professores aposentados ainda não receberam AGOSTO!!!! E esses professores nada podem fazer. Não tem como fazer greve. Onde está a solidariedade de vocês?????? Hoje nós somos os aposentados, mas amanhã, vocês estarão aqui. Só espero que vocês não precisem da solidariedade de futuros professores ativos.
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IV ) Em 03/10/17 dei o título " Mantra da SEEDUC : Aprovar a Qualquer Custo ",
à seguinte postagem da colega Profª Jane Mary :
Uma das muitas ouvidas no dia de hoje no COC: em reunião pedagógica com várias escolas de São Gonçalo, a Regional sugestionou que as recuperações paralelas não sejam mais iguais às atividades dadas durante o bimestre para aferir nota. Ou seja, se deu prova e o aluno ficou em recuperação, dá um trabalhinho, se deu teste e o aluno ficou em recuperação, manda fazer um resuminho, se deu exercícios valendo nota e o aluno ficou em recuperação, manda ele plantar bananeira no meio do pátio. TUDO PELA APROVAÇÃO!! Só quero ver quem vai te coragem de dizer isso na minha frente, olho no olho. Aquele momento em que a gente tem certeza que vai viver cem anos mas não vai ver tudo.
à seguinte postagem da colega Profª Jane Mary :
Uma das muitas ouvidas no dia de hoje no COC: em reunião pedagógica com várias escolas de São Gonçalo, a Regional sugestionou que as recuperações paralelas não sejam mais iguais às atividades dadas durante o bimestre para aferir nota. Ou seja, se deu prova e o aluno ficou em recuperação, dá um trabalhinho, se deu teste e o aluno ficou em recuperação, manda fazer um resuminho, se deu exercícios valendo nota e o aluno ficou em recuperação, manda ele plantar bananeira no meio do pátio. TUDO PELA APROVAÇÃO!! Só quero ver quem vai te coragem de dizer isso na minha frente, olho no olho. Aquele momento em que a gente tem certeza que vai viver cem anos mas não vai ver tudo.
Enquanto discutíamos a questão do processo de avaliação do Estado e a intenção da Regional que os professores mudem os tipos de avaliação na recuperação paralela, fiquei pensando como nós, professores que vivenciamos a Educação na prática, não temos nenhum tipo de consonância com esses burocratas da Seeduc. Porque eles pensam em avaliação como diagnóstico, como estatística, como números numa planilha. Não tem ninguém ali pensando no que existe no entorno da escola, no entorno do aluno, no entorno do professor. Na Seeduc ninguém pensa nas causas e efeitos do ensino/aprendizagem ou da falta dele. Essa gente pensa educação de cima para baixo, com mapa de valores nas mãos. Aí comecei a esboçar o que tem causado o crescimento da reprovação na rede. Porque a gente sim, professor de sala principalmente, pensa educação na prática o tempo todo. Sintomas de que tudo vai mal:
1-desvalorização da profissão;
2-desvalorização salarial;
3- Falta de investimento na escola;
4-crise político-econômica-moral;
5-sistema de avaliação frouxo e viciado;
6-autoritarismo e burocracia;
7-sobrecarga de atividades;
8-professor itinerante;
9-professores doentes emocionalmente...
Poderia citar mil outros entraves ao nosso trabalho.São muitos.
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Eu, cito ainda o fato de recebermos no ensino médio da rede estadual alunos, onde a grande maioria não tem base sólida para ingresso no ensino médio pois não conseguem interpretar textos simples e não dominam a matemática do fundamental.
#ForaAprovaçõesSemAprendizagemNaSeeduc
Deve Ser Simples :
Estudou Passa, Não Estudou Não Passa
Deve Ser Simples :
Estudou Passa, Não Estudou Não Passa
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