quinta-feira, 28 de maio de 2015

INCOERÊNCIAS.

 > Para exercer a atividade de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado -T.C.E. não é necessário que se tenha o 3º grau ( nível superior ), é exigido que a pessoa tenha “um notório saber jurídico, contábil econômico , financeiro ou de administração pública”. Basta então que o (a) indivíduo(a) seja um gênio autodidata. Será o ex deputado estadual do RJ , o pmdebista Domingos Brazão recentemente agraciado como Conselheiro do T.C.E um desses gênios?
Por outro lado o governo do estado está para exigir que pmS tenham diploma universitário, pois existe um projeto de incentivo para que pmS estudem e obtenham um diploma universitário. O que evidentemente é louvável, mas obrigar é outra história.
A incoerência reside no fato que para prender bandidos será exigido diploma universitário, mas para analisar e cuidar das contas e finanças do Estado, não é necessário.


> Sabemos que vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, não precisam ter curso superior para que elaborem Leis, aliás podem ser até mesmo analfabetos. Dá para imaginar um analfabeto redigindo um Projeto de Lei?

> Uma das maiores incoerências ao meu ponto de vista é o do atual sistema político, pois “um candidato pode ser eleito com 200 , 300 votos , derrotando um outro que tenha obtido 30.000 votos. Afinal, é democracia, sistema que garante a vitória da maioria, ou uma fraude, onde os preferidos dos que já foram eleitos escolhem os vencedores?

> O discurso dos governos é de todo apoio à educação e a Saúde do povo brasileiro. Então porque os filhos e os familiares dos digníssimos legisladores e governantes não estudam nas escolas públicas? E não se tratam no SUS? O fato é que somente ao chegarem à universidade, aí sim , vão para UFRJ, UFF, USP e outras universidades públicas, pois estas diferentemente da grande maioria das particulares, ainda oferecem bom nível de ensino. No entanto com isso estão retirando vagas de estudantes cujos pais não tem recurso financeiro para bancarem as mensalidades das boas faculdades privadas.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Caos na Educação Pública Estaduais & Municipais.



I - Sobre Avaliações  Externas.

Esse tipo de prova não avalia nada, apenas mede o retrato da vida real, não conta se ela é boa ou ruim, pois só o Ideb ou a Prova Brasil não dão subsídios para a discussão sobre políticas públicas educacionais. Avaliações padronizadas PRECISAM serem complementadas com avaliações específicas da escola.

Aspectos  como : a formação do corpo docente, a localização da escola, perfil dos discentes e envolvimento da comunidade , são fatores que não estão voltados apenas na aprendizagem dos alunos, mas influenciam na qualidade do ensino.

O fato é que a universilização do ensino básico que garante a matrícula de toda criança  na escola, e o sistema de avaliação do ensino ( provas padronizadas externas ) se mostram ineficientes  e responsáveis pelo tímido avanço da educação no Brasil. São  necessárias ferramentas  mais simples do que apenas vagas nas escolas e provas padronizadas.

II - A educação básica precisa ser repensada e valorizada pelo MEC.

Faz tempo que a educação infantil  e o ensino fundamental 1º segmento, na grande maioria das escolas é tratado por tias, e não por professoras(es) realmente qualificados e preparados para o início da aprendizagem das nossas crianças. Devemos lembrar que toda construção se inicia por uma base sólida. 

Observando a anos a educação estadual do Rio de Janeiro, onde leciono Matemática e Física, constato anualmente que a grande maioria dos alunos  que chegam ao 1º Ano do Ensino Médio são de analfabetos funcionais, não sabem nem mesmo realizar as quatro operações da Aritmética, ou seja, não aprenderam de fato os conteúdos que são pré requisitos para aprendizagem  da Matemática do ensino médio, ferramentas  para Física e Química.

Podemos afirmar que o acesso geral, irrestrito de todos ao ensino médio regular da rede estadual do RJ ( acredito que ocorra o mesmo nas demais redes estaduais ) sem que haja avaliações pelo menos de Matemática e Português com ênfase em interpretação textual, tenha propiciado o caos constatado no ensino médio, no Enem e nas faculdades. 

No estado do RJ ao contrário do ensino médio regular, há seleção para a rede FAETEC, para escolas como o NAVE e outras  similares.

Com a implantação de seleção para acesso ao ensino médio regular, as prefeituras se sentirão obrigadas a tratarem o ensino fundamental com seriedade na relação ensino / aprendizagem.

Hoje infelizmente com a ânsia de verem a subida no indicador Ideb, os prefeitos e governadores através das secretarias de educação praticamente exigem a aprovação maciça dos discentes, ou seja, aprovação automática. VERGONHOSO, tratar a educação  como mero arrecadador do FUNDEB.

Conclusão : Providências devem ser tomadas e gerenciadas pelo MEC, que simplesmente ignora o que ocorre nas redes públicas estaduais e municipais.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Não Seja Professor no Brasil Pátria Educadora.

NÃO SEJA PROFESSOR!
por Prof. Vladimir Safatle (Depto.Filosofia, USP)
.
Quem escreve este artigo é alguém que é professor universitário há quase 20 anos e que gostaria de estar neste momento escrevendo o contrário do que se vê obrigado agora a dizer. Pois, diante das circunstâncias, gostaria de aproveitar o espaço para escrever diretamente a meus alunos e pedir a eles que não sejam professores, não cometam esse equívoco. Esta “pátria educadora” não merece ter professores.
.
Um professor, principalmente aquele que se dedicou ao ensino fundamental e médio, será cotidianamente desprezado. Seu salário será, em média, 51% do salário médio daqueles que terão a mesma formação. Em um estudo publicado há meses pela OCDE, o salário do professor brasileiro aparece em penúltimo lugar em uma lista de 35 países, atrás da Turquia, do Chile e do México, entre tantos outros.
Mesmo assim, você ouvirá que ser professor é uma vocação, que seu salário não é assim tão ruim e outras amenidades do gênero. Suas salas de aula terão, em média, 32 alunos, enquanto no Chile são 27 e Portugal, 8. Sua escola provavelmente não terá biblioteca, como é o caso de 72% das escolas públicas brasileiras.
.
Se você tiver a péssima ideia de se manifestar contra o descalabro e a precarização, caso você more no Paraná, o governo o tratará à base de bomba de gás lacrimogêneo, cachorro e bala de borracha. Em outros Estados, a pura e simples indiferença. Imagens correrão o mundo, a Anistia Internacional irá emitir notas condenando, mas as principais revistas semanárias do país não darão nada a respeito nem do fato nem de sua situação. Para elas e para a “opinião pública” que elas parecem representar, você não existe.
.
Mais importante para eles não é sua situação, base para os resultados medíocres da educação nacional, mas alguma diatribe canina contra o governo ou os emocionantes embates entre os presidentes da Câmara e do Senado a fim de saber quem espolia mais um Executivo nas cordas.
.
No entanto, depois de voltar para casa sangrando por ter levado uma bala de borracha da nossa simpática PM, você poderá ter o prazer de ligar a televisão e ouvir alguma celebridade deplorando o fato de o país “ter pouca educação” ou algum candidato a governador dizer que educação será sempre a prioridade das prioridades.
.
Diante de tamanho cinismo, você não terá nada a fazer a não ser alimentar uma incompreensão profunda por ter sido professor, em vez de ter aberto um restaurante. Por isso o melhor a fazer é recusar-se a ser professor de ensino médio e fundamental. Assim, acordaremos um dia em um país que não poderá mais mentir para si mesmo, pois as escolas estarão fechadas pela recusa de nossos jovens a serem humilhados como professores e a perpetuarem a farsa.”

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2015/05/1624715-nao-seja-professor.shtml

---

Em 07/09/2015 :

Ninguém Quer Ser Professor de Escola pública
SEM TIRAR, NEM PÔR!
"Os educadores trabalham em situações extremas de nervosismo, medo e angústia. Preparam aulas maravilhosas e não conseguem colocar em prática. Não é possível produzir se o ambiente e as condições não são favoráveis, o resultado é a baixa qualidade do ensino e não está pior porque muitos não desistem. A maioria é consciente de suas responsabilidades: transformar vidas, mudar a realidade caótica de muitas crianças e adolescentes, prepara-los para serem cidadãos críticos, conscientes, responsáveis e com uma formação moral e ética por uma sociedade melhor. O paradoxo é que eles são responsabilizados pelo fracasso e o insucesso escolar. Angústia dupla. Na hora de receber o salário, outra angústia.
Jovens, educadores e pais são vitimas do modelo educacional político social e histórico. A melhoria da qualidade da educação acontecerá na medida em que o país melhore a qualidade de vida da sua população, valorize a nossa cultura e desvincule do modelo de práticas curriculares eurocentrista, uniformizadora e colonizadora. Por enquanto, qualquer intervenção nas escolas é apenas um paliativo e isso não dispensa qualquer ação dos sistemas de ensino. Por exemplo, capacitar os educadores é muito importante, mas hoje não é esse o principal problema. O maior problema é tê-los. Ninguém quer ser professor com o salário que ganha e com as condições de trabalho vigente e se nada for feito a educação brasileira travará em breve." ( Postagem no facebook de Deivy Lima )

Fonte : http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/por-que-ninguem-mais-quer-ser-professor-na-escola-publica

Por que ninguém mais quer ser professor na escola pública?

O desinteresse dos alunos pelos estudos, aumento dos casos de indisciplina, violência e atos infracionais nas escolas preocupam os educadores. Além dos baixos salários e as más condições de trabalho, são as principais causas geradoras de angústia, insatisfação, medo, desestimulando-os ao exercício da profissão. Frase como, por exemplo: “os jovens de hoje não tem limites”, “não querem saber de nada”, “não estudam”, “são apáticos”, “sem educação”, tornaram-se comum. As escolas públicas são muito mais vulneráveis a esses problemas pelas suas características: plural, universalizada, composta por uma clientela heterogênea quanto à condição econômica, social e cultural.
A educação básica na escola pública vai mal. As universidades reclamam, dizem que os alunos que chegam as universidades tem informação, mas são incapazes de compreendê-las. De que será a culpa? Da escola? Dos educadores? Do Estado? Dos Jovens? A racionalidade nos indica que a culpa não é dos nossos jovens, afinal, eles não nasceram prontos, foram produzidos assim na configuração política e social em voga. Sabemos que desde que o “mundo é mundo” os jovens sempre manifestaram certa rebeldia. O que mudou foi à configuração da rebeldia. A indisciplina e a violência revelam-se cada vez mais cruel e perversa.
A indisciplina e a violência na escola é a reprodução da violência que ocorrem na sociedade. A escola não é desconectada da sociedade, faz parte dela. As condições políticas e sociais do país, má distribuição de renda, impunidade, corrupção, baixa escolaridade e de renda da maior parte da população são exemplos de problemas sociais que refletem na escola. Além disso, as mudanças sociais contemporâneas ocorridas no modelo de família refletem na formação dos jovens.  Atualmente os pais necessitam trabalhar, as crianças e adolescentes tem ficado cada vez mais aos cuidados de terceiros ou sós, numa fase da vida tão importante para a educação de valores indispensáveis à boa convivência humana. O pior é que, muitas vezes, a família não é referência. Esses problemas se agravam nas famílias de baixa renda, eles não podem pagar uma cuidadora capacitada ou colocar numa escola infantil de qualidade. Faltam vagas nas creches e de projetos alternativos que acolham essas crianças e adolescentes enquanto os pais trabalham.
Pois bem, esses jovens indisciplinados e violentos estão nas escolas, não é a maioria, mas são muitos. Não estão lá para estudar, estão ali porque a escola é um ambiente social deles ou porque são obrigados. No final dos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio os problemas se agravam. Aumentam à falta de respeito, alunos se recusam a fazer atividades e estudarem, atrapalham as aulas, brigas, xingamentos, palavrões, depredação do patrimônio público, bulling e ameaças são exemplos de ocorrências diárias no cotidiano das escolas. A figura do professor, que antes, e não faz muito tempo assim, talvez uns vinte ou trinta anos atrás, tinha a função de professar o conhecimento, hoje não é, mas assim. Hoje, ele tem que mediar conflitos, chamar atenção dos alunos, enfim, tentar primeiro manter a ordem para que a sala de aula tenha condições de fazer o que ele fazia antigamente.
 A questão é que manter a ordem da sala está cada vez mais difícil, os professore não obtém êxito. É humilhado, ameaçado e ofendido com palavrões. O bom aluno que tentar defender o professor e a ordem, também é ameaçado.  Outros, menos violentos quando é chamado atenção, olham para o professor com “cara” de deboche e respondem: “tô suave”; “não dá nada não professora”. Ah! Vai me mandar para a diretoria? Vai chamar meus pais? Conselho Tutelar? Boletim de Ocorrência? Fica a vontade “fessora”.  “Não dá nada não”. Suspensão? Que bom vou ficar uns dias em casa e ficar mais na internet, “na brisa”, vou curtir.
Os educadores trabalham em situações extremas de nervosismo, medo e angústia. Preparam aulas maravilhosas e não conseguem colocar em prática. Não é possível produzir se o ambiente e as condições não são favoráveis, o resultado é a baixa qualidade do ensino e não está pior porque muitos não desistem. A maioria é consciente de suas responsabilidades: transformar vidas, mudar a realidade caótica de muitas crianças e adolescentes, prepara-los para serem cidadãos críticos, conscientes, responsáveis e com uma formação moral e ética por uma sociedade melhor. O paradoxo é que eles são responsabilizados pelo fracasso e o insucesso escolar. Angústia dupla. Na hora de receber o salário, outra angústia.
Jovens, educadores e pais são vitimas do modelo educacional político social e histórico. A melhoria da qualidade da educação acontecerá na medida em que o país melhore a qualidade de vida da sua população, valorize a nossa cultura e desvincule do modelo de práticas curriculares eurocentrista, uniformizadora e colonizadora. Por enquanto, qualquer intervenção nas escolas é apenas um paliativo e isso não dispensa qualquer ação dos sistemas de ensino. Por exemplo, capacitar os educadores é muito importante, mas hoje não é esse o principal problema. O maior problema é tê-los. Ninguém quer ser professor com o salário que ganha e com as condições de trabalho vigente e se nada for feito a educação brasileira travará em breve.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Governo Pezão/Cabral X Educação Estadual do RJ

PEZÃO CONTINUA PUNINDO a EDUCAÇÃO Pública do RJ,  pois:

- não repassa verbas para as escolas desde out./14 e com isso falta de tudo nas escolas ;
- a algumas semanas atrás os Modens 3G que permitiam aos docentes terem acesso à internet deixaram de operar devido a dívida do estado com a Oi ;
- agora há o retorno das retirada dos aparelhos de ar condicionados das salas de aula ;
- e vem com a história de que não haverá reposição das nossas perdas salariais devido a Crise que eles ( Cabral, Pezão e patota ) criaram e faliram o estado do RJ.
   -  A Educação Não Pode Pagar pela Crise.  -

O fato é que o governo Pezão está pedindo que os Servidores da Educação entrem em GREVE, que poderá ser histórica com a maior mobilização já vista no estado.



O Jornal O Dia postou em

Com crise no Estado, escolas públicas perdem aparelhos de ar-condiconado

Segundo Secretaria Estadual de Educação, estratégia visa reduzir em 20% o valor dos contratos, para 'adequações orçamentárias'. No município, ao contrário, energia é esbanjada

Tiago Frederico
Rio - Para driblar a crise financeira que atinge o Estado do Rio, uma alternativa encontrada pela Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) foi cortar gastos com energia. Devendo às empresas que prestam serviço de climatização para escolas - algumas com pagamentos atrasados desde dezembro -, a Seeduc permitiu que sejam retirados até 50% dos aparelhos de ar-condicionado instalados nas salas de aula das escolas estaduais. A economia de energia, no entanto, não parece ser preocupação no município.
Morador do Jardim Guanabara flagra escola do município com as luzes acesas à 1h da madrugada desta quarta-feira
Foto:  WhatsApp O DIA (98762-8248)
Denúncia recebida por O DIA aponta as primeiras unidades onde os aparelhos já começaram a ser retirados. Todas são Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) localizados na Zona Oeste da capital. São eles: o Ciep 336 Octávio Malta, na Rua Frei Timóteo, s/n, em Campo Grande; o Ciep 224 Tarso de Castro, na Estrada Sargento Miguel Filho, s/n, na Vila Kennedy; o Ciep 183 João Vitta, na Avenida Canal Três, s/n, próximo à favela Cesarão, em Santa Cruz ; o Ciep 244 Oswaldo Aranha, na Rua Princesa Leopoldina, em Realengo; o Ciep 433 Togo Renan Soares Kanela, na Rua Tamarama, s/n, em Cosmos; e o Ciep 223 Olympio Marque dos Santos, na Estrada da Posse, 800, em Campo Grande.
Aparelhos são retirados em locais onde há menos impacto, diz secretaria
Em nota, a secretaria explicou que, de acordo com a legislação, a retirada dos climatizadores só pode ocorrer com prévia autorização da Seeduc, "que analisou os locais onde haveria menos impacto e causaria o menor prejuízo possível". A reportagem perguntou á secretaria quais escolas teriam redução do número de aparelhos, porém o órgão preferiu não especificar.
Como justificativa para que sejam retirados os climatizadores, a secretaria explicou, ainda em nota, que cumpre decreto que determina a redução em 20% do valor dos contratos com empresas prestadoras de serviços, para adequações orçamentárias. "Com a empresa que aluga e realiza a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, a redução contratual deu-se nesse patamar", afirmou.
Em tempos de crise, enquanto o Estado tenta diminuir o valor da conta de luz, o munícipio faz o contrário e esbanja energia. Através do WhatsApp do DIA (98762-8248) , nesta quarta-feira, um leitor da Ilha do Governador relatou o que ocorre na Escola Municipal Álvaro Moreyra, que fica próxima de sua casa, no Jardim Guanabara. "A escola toda fica acesa durante a noite e madrugada", disse, o leitor, que preferiu não se indentificar, com medo de represálias.
Luzes de escola municipal na Ilha do Governador ficam acesas em plena madrugada
Foto:  WhatsApp O DIA (98762-8248)
"Acho um absurdo! Há poucos meses, o prefeito queria cortar a climatização das salas de aula alegando fazer economia de energia elétrica e agora a gente vê a escola com as luzes acesas direto. É um desperdício do dinheiro público", criticou o leitor, que enviou fotos da unidade com as luzes acesas em plena madrugada.
A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Educação, que ainda não se pronunciou.

Fonte :  http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-05-13/com-crise-no-estado-escolas-publicas-perdem-aparelhos-de-ar-condiconado.html

Valorização Dos Docentes é a Solução.

.Reportagem da revista Época nº 883 de 11/05/15 sob o título acima informa os municípios cujas escolas públicas se destacaram no último Ideb.

O fato é que TODOS esses municípios Valorizaram o Professor , e a reportagem relata que a experiência ao redor do mundo, ancorada em pesquisas, mostra que não há método, infraestrutura e gestão que dê jeito, se os professores não estiverem estimulados e bem preparados.

Os onze (11) municípios citados na reportagem investiram em uma série de estratégias para estimular e aperfeiçoar os seus docentes. Eles tem planos de carreira para os professores ( que será obrigatório em todas as cidades a partir de 2016, segundo o PDE). Em dez (10) das onze (11) cidades , não há grandes variações salariais ao longo da carreira, mas isso não tem comprometido os objetivos alcançados, pois quando os docentes sabem que há uma valorização por mínima que seja de seu esforço e dos resultados que ele produz em sala de aula, o engajamento deles é enorme, disse o secretário do município de Ji-Paraná do estado de Roraima. No município de melhor desempenho no Ideb, i.e., Araguaína (Tocantis), a decisão foi frear alguns projetos para investir na remuneração. Nesse município o salário médio dos professores da educação básica é em média de R$ 5.000,00.

Nesses municípios as secretarias de educação fazem parcerias com universidades e instituições para montar cursos de extensão para os professores. Muitos deles são replicados pelos próprios docentes dentro de suas escolas.

E com isso esses municípios oferecem ensino de qualidade tanto para filhos dos prefeitos quanto para as demais famílias dos municípios.

Comentário : Vamos compartilhar, divulgar aos nossos contatos, nas mídias, quem sabe cai nas mãos dos pseudos governantes, como Pezão, Paes , Beto Richa , Alkimin e outros assemelhados e aprendam com os prefeitos dessas cidades interioranas.

sábado, 2 de maio de 2015

MANIFESTO DA CHAPA QUENTE POR UMA NOVA DIREÇÃO PARA O SEPE.

MANIFESTO POR UMA NOVA DIREÇÃO PARA O SEPE, da " CHAPA QUENTE : Por um SEPE Classista, Combativo e Pela Base."

Somos educadores e educadoras das redes públicas municipais e estadual do RJ que vivenciamos importantes processos de lutas, dentro e fora de nossas escolas, e que percebemos e sentimos a necessidade de construir uma nova direção política para os trabalhadores da educação do ensino básico no RJ e isso inclui a atuação no interior do SEPE/RJ.

Em 2013, após as Jornadas de Junho, protagonizamos uma das maiores e mais belas lutas já vistas na educação do nosso país. Paramos o Rio de Janeiro e fizemos nossa voz ecoar pelas ruas da cidade! Em quase três meses de greve, apesar da violência da polícia, da irresponsabilidade da grande mídia e da intransigência dos governos Paes e Cabral/Pezão, obtivemos conquistas e avançamos em nossa pauta de reivindicações.
Mas a nossa maior vitória foi, sem dúvida, na capital, a própria mobilização da categoria, que resistiu bravamente às ameaças do governo e às tentativas da direção majoritária do SEPE de minar o movimento. Na rede municipal do Rio não esquecemos da assembleia do Terreirão, quando a direção majoritária quis encerrar a greve enquanto a base da categoria estava firme, muito mobilizada e disposta a avançar na conquista da pauta. No interior, as lutas foram travadas pela implantação de planos de cargos dos profissionais da educação e o respeito à lei do Piso Nacional da Educação.

Em 2014 presenciamos a vitoriosa greve de nossos companheiros garis e construímos uma greve histórica unificada entre o Município do Rio e Estado. Nossa pauta era enxuta e justa, por reajuste salarial e 1/3 de planejamento. Cabe lembrar que na rede municipal do Rio os principais acordos do fim da greve de 2013 não estavam sendo cumpridos pela prefeitura.
Enquanto a base militante buscava aumentar o índice de adesão para fortalecer o movimento e pressionar o governo a negociar, os diretores que pertencem a grupos majoritários do sindicato tentavam desmontar a luta. Frente às primeiras ameaças dos governos chamaram a categoria a recuar e encerraram a última assembleia no meio, sem encaminhar os passos da negociação e a reposição. Desta forma o governo conseguiu avançar punindo e descontando salários de grevistas. E a direção majoritária do SEPE teve a coragem de concluir que os resultados negativos da greve foram devido a unificação das redes. Ao contrário, a unificação fortaleceu a identidade de classe dos educadores e trouxe ganhos para a categoria, que fez a experiência da necessidade de estar mais forte para enfrentar os governos e concluir que as pautas são parte de um mesmo plano, que é a tentativa de aplicar a meritocracia e de retirar direitos e arrochar salários.

Nas últimas greves a direção majoritária não apostou na unificação nem na disposição de luta da categoria e continua na mesma política. Nas últimas assembleias, no estado propôs paralisação com ato unificado para o dia 01/04, e depois no município se empenhou para que não se paralisasse, quando a educação está em greve em mais de cinco estados do país. O argumento é sempre o mesmo: “a base está desmobilizada”, e continuará, se depender da política desta direção que não vai para base com propostas de luta. Numa conjuntura de crise e ataques, que atingem a educação e o conjunto dos trabalhadores, precisamos de uma direção que tenha uma postura classista, que aposte na luta e que não tema o combate, que não se curve ou concilie com os governos! Não temos nenhuma ilusão de que a manutenção de nossos direitos, ou que as novas conquistas, sairão de acordos de gabinetes, a realidade mundial e em nosso país tem apontado sistematicamente o contrário, no mundo todo trabalhadores estão indo à luta para garantir suas conquistas!

É por isso, e por acreditar que o sindicato é uma ferramenta fundamental para a luta, que precisamos ocupar o nosso espaço, já que não nos sentimos representados por essa direção, que ignora as vontades e necessidades da base, que não investe na formação classista da categoria, que não fortalece os laços de solidariedade de classe, apostando sempre na fragmentação e desarticulação das lutas e das categorias.

Precisamos de uma nova direção, ainda mais neste momento político em que o governo Dilma cortou 7 bilhões da área de educação e os governos estaduais e municipais consequentemente estão efetuando seus cortes deixando a educação pública em coma, e atacando nossos direitos e salários.

Este ano ocorrerão as eleições do SEPE e não podemos perder esta chance importante de nos fazer ouvir. Dessas eleições depende o rumo do movimento. Precisamos fortalecer a nossa ferramenta de luta, colocá-la a serviço da categoria, só assim estaremos a altura dos desafios que se avizinham para os trabalhadores!

Queremos mudanças. Queremos saídas. Queremos novos caminhos. Queremos um sindicato classista, combativo, independente de governos e patrões, sem aparelhamento e burocratização partidária, democrático e de luta.

Estamos recolhendo assinaturas dos/as colegas que também buscam um SEPE diferente para assinar e se engajar nesta batalha conosco!

Assinaram / Apoiam ( em ordem alfabética, até as 07:00h de 18/04/15 ) :

Adolpho Ferreira (Reg V), Alberto Marins (Niteroi/ Reg IX), Alessandra Ferreira (Cabo Frio), Alessandra Segura (regional 2), Aletice (Niteroi), Alexandre (Niterói) Alexandre Araújo (Cabo Frio), Aline Dias (Reg I), Aline Marques (Reg VI),Aline Pavão (Reg 9), Aline Ricci (Reg III), Aluísio do Carmo (Niteroi), Alzidea Santa Izabel (Reg I), Amâncio Cézar (RegI), Amanda Cézar (Reg VIII), Amanda de Souza Guilhome (Metro IV), Amanda Mathias (RegII), Amle Albernaz (Reg V), Ana Cecília (Mesquita), Ana Clara Santos Rohem (Reg II) Ana Cristina Mendes (Angra), Ana Paula C. Almeida (RegI), Ana Paula de Lima Gomes (RegII), Ana Paula Santos (Caxias), Anderson Henrique (Reg 9) , Andre Barroso (Reg II), André Ferreira (Cabo Frio), AngelaSaida Alvarez Jacob (Metro IV), Angela Sampaio (Reg1) , Angélica Machado (Cabo Frio), Anne Lima (Petrópolis), Antônio Carlos Negreiros Machado (Pinheiral), Antônio Pedro Fernandes (São Gonçalo), Antonio R. Costanza (Reg I), Arnaldo Ramos (Reg V), Astrogildo França (Niteroi), Bárbara Helena (Reg 9), Bárbara Sinedino (Reg V), Beatriz Lemos (Itaboraí), Benjamin Ferreira de Andrade (Reg I), Bruno Focco Constantino (Reg I), Bruno Oliveira (Metro IV), Bruno Salgado, Camila Sabino (Queimados), Carla Kikinger (Cabo Frio), Carla Maria (Caxias), Carla Martins (Niteroi), Carla Romão (Caxias), Carlos Antonio Costa, Carlos Joney (6 CRE), Carmen Rosa Barbosa Teixeira (Metro IV), Cassiana Vidal (RegI), Cecília Monteiro (Reg I), Charles Pimenta (Cabo Frio), Cilene Caldas Klatt (Reg I), Aristóteles Vandelli Carneiro (Reg I) Andréa R. de Alcântara (Reg 6), Cinthia Marujo (Reg 9), Cintia Nascimento (Reg 2), Cintia Vilela (Metro II), Cirlei Trajano (Re9 e Angra), Cláudia Batista Fernandes (Reg VII), Cláudia Leal (Reg I), Claudia Marques (Reg 9), Claudia Reis (Niteroi), Cristiane (Reg IX), Danielle Linhares Frieb/ Reg , Denize Alvarenga (Cabo Frio), Diego Felipe Souza/ Reg 2, Dilza Maria Moreira Lessa Cardozo, Doc Costa (Cabo Frio), Dora Mendes (Reg 9) , Douglas Porto (Reg3), Dulce Maria Mello (Reg V), Edimilson Esteves (Metro I), Eduardo Mariani (Reg I e Pinheiral), Eduardo Papa (Reg I), Eliane Peçanha (Niteroi), Eliane Cezar (Nova Iguaçu), Elisabeth Correia (Reg IX), Elisabeth da S.C. Tavares (Reg I), Elizabete Pinheiro Sobral / Reg 1, Elizabeth de Lima Gomes de Souza (Metro IV), , Ellen Lima (Reg V), Ester O. Almeida (Reg9), Fabiana Goulart (Reg 1), Fábio Burgos (Reg V), Fátima Campilho/ Reg 7, Fátima Marques (Reg I), Fernanda Alves de Jesus de Alcantara (Metro IV), Fernanda Cristine Nogueira (Japeri), Fernanda Paiva (Reg 2), Fernanda Moreira (regional 8), Fernando Borges (Reg 9) , Fernando Souza Paulo (Reg I), Flavia Maia Cerqueira Rodrigues (Reg 3), Francisco Guedes/ Reg 1, Gabriele Lessa Cardozo , Geovano Santos da Fonseca (São Gonçalo), GerivaldoOlveira (RegIX) , Gisele Satyro (Reg I/Niteroi), Glaucia Barbosa (Caxias), Glauco Salatino (Metro IV), Gleisse Oliveira Paixão e Silva (Reg 2), Glória Maria Moreira Lessa , Graziele Vidal (Reg 9) , Graziella P. Trippodo (RegI), Guilherme Santana (Reg I), Gustavo Motta (Niteroi), Helidy Muniz Navegantes da Silva (Metro IV), Herval Fonseca (Reg 9) , Hudson (Niteroi), Humberto Martins (Reg III), (Igor Mendes Tkaczenko (Reg VI), Isabel Cristina Marinho (Reg 2), Israel Pinheiro (Nova Iguaçu), Ivone Barros (RegI), Jacqueline Pinto (Niteroi), Jairzinho Ângelo (Pinheiral), Jaspe Marques de Mattos/ Reg 1, Jobelia dos Santos (Cabo Frio), Jorge Augusto (Reg V), Jorge Luís Pacífico (RegVI), Jacques Natan G. Freydman (Reg 6), Jorge Cezar (Mesquita), Jorge Teixeira do Nascimento (Metro IV), Jorge Willian (RegVI), José Antônio Firmino Cardozo, Josilene de Aguiar Neves (Mesquita), Juan Ibañez (Reg 6), Júlia Mendes Selles (RegI), Jussara Martins Nunes (Reg I), Kellen Fernandes (Reg 9), Leandro Galindo (Niteroi/Reg I), Leandro Nepomuceno Nunes (Reg VI), Leila A. M. Araújo (RegI), Leo Nader (Reg I), Lucas Hippolito (Reg I) , Lúcia Maria Tavares S. Machado (Reg I), Luciana Mello (Caxias), Luciana Monteiro costa (Metro IV), LucianneDuailibe Lima (Metro IV e 4ª CRE), Lucimar Adão (Reg I), Ludmila Costa, Luis Henrique Almeida (Metro I), Luiz Américo (Paraty), Luiz Carlos de Carvalho (Metro IV), Luiz Felipe Basto (Nova Iguaçu), Magda Carvalho (reg9), Marcela Almeida (Caxias), Marcello da Silva Teixeira (Reg 1), Marcelo Cardoso (RegIX) , Marcelo da Conceição Silva (Reg I), Márcia Cristina (RegIX), Márcia da Conceição Pereira da Costa (Metro I e IV), Marcia Hortência (Reg I), Márcia Leite de carvalho(Reg I), Márcia Mello Dias (Reg III), Márcia Pinto (Reg IX), Marco Aquino (Reg I), Marcos dos Santos Costa (Metro IV),Marcos José (Reg IX), Marcos Mello (Niteroi), Margareth A. S. Santos (RegI), Maria Bernardete de Oliveira Tomaz (Metro IV), Maria Cícera Barbosa (Caxias), Maria Helena Correa (Caxias), Maria de Fátima Cipreste Nogueira (Metro VI e X), Maria João Bastos Gaia (Reg I), Maria Ligia Carvalho (RegI), Maria Tavares (Núcleo Itaguaí) , Mariana Nolte (Niteroi), Mário Marques (Queimados), Mario Rodrigo de Sousa (Cabo Frio), Maristela Santos Martins (Reg 9), Maristela Santos(Reg I), Marta Guedes (Reg I), Mary Inêz Borges de Souza (Reg VII), Maurivan do Nascimento (Metro IV), Michele Argento (Reg 9), Michelle Fiuza (regional VI) Michelle Fiuza (regional VI), Miriam (reg9) , Moama Fraga (RegI), Moisés dos Reis Amorim (Reg 1), Nadja Barbosa (Reg III), Natalia Ioro (Reg 9), Natalia Pereira (Niteroi), Nathalia da Silva Pacheco (Reg I), Nelson dos Santos de Farias (Metro IV), NôgaBrondi (Reg I), Omar Cruz Ribamar da Costa ( Metro IV), Orlando Benvenuti (Friburgo), Otávio Moura (Reg I/Niteroi), Patricia Carla (Reg I), Patrícia M. C. S. Guimarães (RegI), Patricia Martins ( Metro VI), Paulo Augusto Mariano (Cabo Frio), Pedro Marcondes (Reg 9), Pedro Tavares (Niteroi), Pricila Alves (Japeri), Priscila Ramalho (Cabo Frio), Priscilla Corrêa (Reg V), Rachel Zeitune (Niteroi), Rafael Haddad (Niteroi), Ramon Ribeiro (Reg V), Regina Célia Assimos ( Metro IV e 7ª Cre), Regina Couto Ronquette (Reg I), Regina Lustosa (RegI), Reinaldo Galamba (Reg I), Renan Soares (Petrópolis), Renata Arruda Neri (Reg 4), Renata Coutinho (Campos), Ricardo Castro (Reg I), Ricardo Padilla (Reg 6), Ricardo Lima (Petrópolis), Rosane Castilho (Reg 9), Rosângela (Reg IX), Rosângela Gonçalves, Sier Paulo Coppola (Metro IV), Silvana (reg 9), Silvana Mesquita (Reg I), Silvia (Reg IX), Silvia Labriola (Reg 2), Simone Pragana (Reg I), Simone Alves Serodio Ribeiro (Reg 3), Simone Barbosa (Reg 9), Solange (Reg 9), Soninha Vieira (Reg 9) , Stella Dutra de Moraes (RegVII), Susi Santos Vignolles (Reg 1), Tathiana kople (Reg 3), Tatiana Brito (Reg I), Tatiane Alves (Reg V), Tereza Helena (Reg 9), Tharini Borges (São Pedro), Thiago Casemiro (Cabo Frio e Iguaba),Thiago Laurindo (Reg I), Thiago Macedo da Costa (Metro VI e VII), Thiago Monteiro (Reg V), Valéria de Moraes (Reg I), Vanessa Neto (Reg 9), Vânia Miguel (Reg 1), Vania Soares (RegII), Varvara Sofia (Niteroi), Veríssimo Moreira (Costa Litorânea), Vinicius Moreira Lessa, Vinicius Pereira (Niteroi), Vivian Dutra (regional 8), Wagner Louza (Reg VIII), Walmir Ribeiro Chuva ( Metro IV), Wilza Manchester (Reg VII), Wíria Alcântara (Reg I).