quinta-feira, 21 de julho de 2016

Sobre Reposição das Aulas Pós GREVE.

***** LEMBRANDO : Sem Devolução dos Descontos NÃO Há Reposição. *****

A propósito "Professores Não São Obrigados a Repor Aulas".
A cultura de que professores, obrigatoriamente, têm que repor dias de greve não passa mesmo de cultura, pois não é amparada em nenhuma lei específica que reze sobre isso. Na prática, a promessa de repor dias parados existe como algo utilizado pelas próprias direções de sindicatos para tranquilizar alunos e seus familiares, que ficam sempre muito apreensivos diante das paralisações dos docentes.
O que diz a Lei?
A LDB é muito clara quando diz em seu artigo 24: “A Educação Básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver”.
Ora, fazer cumprir os duzentos dias letivos é tarefa dos que estão à frente do poder público, e não dos professores especificamente. Aos docentes cabe, em períodos de normalidade, cumprir com suas obrigações laborais, tais como, em linhas gerais, comparecer assiduamente ao trabalho e exercer suas atividades docentes com proficiência. E isso, reiteramos, em momentos de normalidade. E greve é período atípico, onde conflitos afloram, inclusive e principalmente porque o professor passa a exercer o seu direito de não comparecer ao trabalho.

Assim, se governos e prefeituras descumprem a agenda legal de reivindicações do magistério (muitos se negam a pagar até o Piso Nacional da categoria), e professores se veem obrigados a interromper suas atividades, cabe aos gestores públicos contratar docentes substitutos para, em horários alternativos, repor os dias parados por conta de movimentos grevistas.
Ademais, os servidores públicos, quanto ao exercício do direito de greve assegurado na Constituição Federal de 1988, são regidos, desde 2007 (decisão do Supremo Tribunal Federal - STF), pela mesma Lei (nº 7.783/89) que regula os movimentos paredistas no setor privado. E esta Lei n° 7.783/89, em parte alguma, diz que exclusivamente os professores têm que repor dias parados.
Portanto, em nossa opinião, cabe aos sindicatos de docentes travar um debate sério com suas bases sobre essa questão. É inaceitável que todo ano, milhares de docentes sacrifiquem suas férias para fazer cumprir um calendário letivo que, se por ventura foi quebrado por eventos relativos a paralisações, certamente não foi por conta da intransigência ou má fé dos professores. Regra geral, quando greves ocorrem, se dão pelo descaso com que prefeitos e governadores tratam a educação pública e seus profissionais, e nunca por ações isoladas e irresponsáveis dos docentes.
http://m.deverdeclasse.com/news/professores-nao-sao-obrigados-a-repor-dias-de-greve/
Cabe Ressaltar que :

A Constituição de 1988 em seu Art. 9º fala o seguinte :
"É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender." e a LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989, convertida em Medida Provisória nº 59, de 1989, dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências e finalmente temos a nossa LDB que trata dos 200 dias letivos e das 800 horas, que diga-se de passagem não pode estar acima da Constituição e não pode restringir nenhum direito do trabalhador assegurado na CF/88. 
E nem nenhuma lei estadual, municipal, federal, ou específica dispõe da regularização deste termo "REPOSIÇÃO DE DIAS DE GREVE" pois não há como acabar como um direito PÉTREO do trabalhador assegurado pela nossa Constituição da República. 

Quem deve ser cobrado pelos 200 dias e 800 horas da LDB?! Eis a questão! Se ao professor, que é um trabalhador comum, que está reservado o direito à greve como todos os trabalhadores, e que por este motivo não deve ser obrigado a repor dias de greve, assim como nenhum trabalhador é, e o aluno tem direito aos 200 dias e 800 horas, a quem devemos cobrar por tal direito?! AO GOVERNO. Sim, é ao governo que todos nós, cidadãos, professores, alunos, pais e toda a sociedade!!!  O governo deve garantir os 200 dias e às 800 horas. 
Mas como o governo garantirá os tais dias durante uma greve longa como esta de quase 5 meses?! 
Primeiro tentando negociar antes da deflagração da greve fazendo propostas que atendam os direitos dos professores, como 1/3, incorporação do FUNDEB, reposição das petrdas acumuladas  já que estamos com o mesmo salário desde jul/2014, etc. e se mesmo assim não puder evitar a deflagração da greve, que contratasse professores para dar aula para os alunos durante a greve, pagando horas extras para os professores que assim o desejarem para repor dias de greve, etc. A obrigação é do governo e não do professor. A Lei assim o determina.

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Propostas de Reposição Apresentadas nas Assembleias :

I ) ATENÇÃO : A Profª Alba (AF Val Lopes ) Apresenta a meu ver Uma Excelente PROPOSTA

REPOSIÇÃO DE CONTEUDO USANDO O 1/3 DE PLANEJAMENTO PARA PREPARAR ESSA REPOSIÇÃO.
Nenhuma categoria repõe dias parados. Todas as reposições ou não são significativas pros alunos e /ou serve mais como punição para professores do que contribui para qualidade da educação.
Reposição é compromisso que a categoria assume por preocupação com os dias parados, aliás meses em que o governo não estava nem aí para pauta dos Docentes e alunos, ou, uma cultura de explorado de reproduzir o discurso de que recebemos sem trabalhar. Não. Nós trabalhamos muito lutando na greve.
Inclusive lutando por 1/3 de planejamento que não temos e que o governo nos explora sem pagar hora extra uma vez que não tendo o tempo de planejamento garantido, temos que planejar aulas e projetos e etc fora das nossas horas pagas.
Sou pela não reposição de horas e sim por repor conteúdos dentro do horário de nossas aulas normais com estratégias que saberemos planejar principalmente se tivermos o 1/3 JÁ que o governo SE COMPROMETEU A CUMPRIR.
Discordo com esse " posicionamento ético" de repor porque somos educadores sem vir acompanhado de um posicionamento político. Queremos o 1/3 atendido? Então vamos atrelar a reposição de conteúdo a ele ser cumprido. Não adianta sermos éticos como trabalhadores enquanto o governo não for ético com a educação.


II ) Proposta do grupo Oposição de Resistência Classista  ORC.

Reposição dos dias letivos parados, reivindicando a suspensão do calendário, desvinculando o calendário civil do letivo, com respeito à jornada de trabalho semanal e às férias em Janeiro. Calendário único para toda a rede (incluindo as escolas ocupadas).
Por que?
1- A LDB no seu art.24 estabelece 200 dias e 800 horas no ano letivo (não podemos negar - e isso nos favorece)
2 -Tivemos 18 dias letivos em 2016 até o dia 01/03. No dia 02 entramos em greve.
3 - O calendário letivo deverá ser reorganizado para que, após o término da greve, o que falta para os 200 dias letivos seja adicionado a partir do dia da volta. Respeitando a jornada de trabalho semanal e as férias em janeiro.
Já é praticado em categorias nacionais, estaduais e municipais.

4 - O calendário não precisa ser suspenso durante a greve. Basta que o ponto 3 seja atendido. Na prática quase sempre é suspenso assim.
5 – Impedindo ficha individual de reposição de HORAS DE TRABALHO (contra turno e sábados). Trabalharemos no nosso horário semanal já estabelecido e respeitando as férias.
6-Os formandos são tratados de acordo com cada escola e situação. Os que passam em concurso (ex.Enem) têm direito de diplomação. Esse é um resumo. Não houve espaço aqui A integra em: https://lutafob.wordpress.com/2016/07/08/reposicao/
Este é um resumo das Contribuições da Oposição de Resistência Classista (ORC), apresentadas desde a primeira semana da greve e que serviu de base para a aprovação dessa proposta em diversos núcleos e regionais e na assembléia geral da categoria em 22 de Março.
Proposta de reposição aprovada na assembleia local do núcleo de São João de Meriti
- Ensino regular manhã e tarde: 75% de conteúdo e 255 carga horária;
- Ensino noturno e NEJA: só conteúdo;
- Reposição no contraturno com tempos reduzidos de 30 ou no máximo 40 minutos;
- 3º ano: aulões em auditório com várias turmas e professores por área de conhecimento (trabalhando temas do ENEM);
- Demais séries: reposição por série e não por turma e aulões com assuntos do currículo básico;
- Documento assinado pelo governo sobre a questão da reposição após a negociação.
Qual reposição queremos?
Na greve o calendário letivo oficial é interrompido. O debate da reposição ganha espaço na comunidade escolar e também, a compreensão que o culpado é o governo que não investe nas condições adequadas de ensino-aprendizagem.
O governo é o responsável por garantir os dias letivos, mas tenta “castigar” luta dos professores com a reposição, impondo um calendário burocrático, com carga de trabalho impossível de ser cumprida por estudantes e profissionais. Para eles o compromisso é com carga horária. Para nós, não.
Nossa greve exige condições materiais, pedagógicas, salariais e democráticas. Sabemos melhor que ninguém quais carências nossos estudantes acumulam. Decidir que ações faremos para reposição melhor desenvolver os conhecimentos com estudantes é nossa tarefa política. Devemos replanejar o programa, garantindo habilidades, competências e conteúdos que não foram trabalhados.
Assim como fazemos quando falta água, luz, merenda, quando há tiroteio. Faz parte da nossa prática pedagógica. Grevistas e estudantes devem decidir democraticamente, diante da realidade de suas escolas. Passeios, filmes, seminários, fazem parte deste replanejamento coletivo e interdisciplinar.
PROPOMOS:
. Reposição dos conteúdos, planejados coletiva e interdisciplinarmente, respeitando a autonomia.
. Comissão para negociação com a Seeduc e de orientação à categoria sobre o tema.
Florinda Lombardi - Sepe Duque de Caxias
Jeferson Romano - Sepe Belford Roxo
Maria Jose - SEPE Belford Roxo.

III )  Proposta de reposição do Sepe Valença.
Necessitamos retomar o debate sobre a viabilidade de uma reposição de base exclusivamente quantitativa e o quanto ela pode, na prática, ser mais um instrumento de desgaste punitivo aos alunos e profissionais grevistas. A nossa proposta alternativa de reposição parte do pressuposto que metade do tempo total grevista deverá ser reposto exatamente em quantidade de dias letivos definidos conforme o debate autônomo de cada unidade escolar com seus profissionais grevistas/alunos/responsáveis podendo utilizar os horários e dias que forem mais adequados (Sábados, Contra turno, Tempos Vagos etc) e a outra metade do tempo total da greve em replanejamento qualitativo reposição de conteúdo, propomos também que se reduza o tempo das aulas para reposição de 50 minutos para 35 minutos. Para apresentar a sua política à SEEDUC quanto ao final do ano letivo, a categoria deve discutir e decidir sobre o calendário. Disso dependerá a utilização de sábados e recessos. Mantendo sempre em qualquer alternativa a total garantia das férias em janeiro de 2017, o ano letivo terminará em dezembro de 2016, fevereiro ou em março de 2017.
Finalmente, propomos que a greve da rede estadual defenda uma política de reposição para as séries finais de segmento/nível educacional (5º, 9º e 3º ano dos níveis fundamental e médio) baseada no seguinte: - construção de ações pedagógicas voltadas para as séries finais, dando prioridade nos dias letivos extras de reposição e de atividades de replanejamento de conteúdo; - funcionamento PLENO do EJA, garantindo que o 1º semestre, que estava em curso, seja finalizado até o final de agosto. O segundo se iniciaria em setembro. Lembrando que a experiência de suspensão de calendário letivo não apareceu em nenhum sindicato da educação básica do país.
Proposta do Professor Luiz Osmar
Reposição apenas qualitativa, ou seja, “reposição de conteúdos” dependente apenas de decisão do professor com seus alunos, segundo a autonomia pedagógica.
Evitando, ao máximo, a decisão passar por interferência da direção da escola, portanto, do governo. A reposição no contraturno e aos sábados significa a ausência dos alunos e farsa, ficando o professor na condição de castigo por ter participado da greve.
Ou o governo suspende o calendário letivo e nós avançamos no processo de reposição ou a reposição será apenas de conteúdo, de acordo com cada turma de alunos.
Proposta para discussão nos núcleos e regionais, segundo encaminhamento do Conselho Deliberativo realizado em 21 de junho de 2016.


IV ) Proposta do
Sobre "REPOSIÇÃO" desde que Não Haja Desconto Salarial.
Por uma reposição sem descontos, punição aos grevistas e com respeito aos alunos! (Panfleto do CSR p/ a assembleia de 19/7)
Toda greve da educação é acompanhada por uma questão fundamental: como será a reposição? Nas últimas greves nos omitimos deste debate e isso foi um erro explorado pelo governo para nos punir e impor o modelo que lhe beneficiasse. Por isso, logo no início da greve deste ano este debate apareceu nas assembleias, sendo aprovada a “suspensão do calendário” por entendermos que EM GREVE NÃO HÁ DIAS LETIVOS. Apesar desta deliberação, o tema voltou a ser debatido em alguns núcleos e ela será novamente debatida na assembleia. Para a gente entender melhor este debate precisamos dividi-lo em alguns pontos e votá-los em separado na assembleia.
Primeiro: a reposição será atrelada ao pagamento?
Para nós, com corte de ponto e desconto não tem reposição. Somos trabalhadoras/es da educação e apesar do reconhecido carinho que temos pelos nossos alunos não “trabalhamos por amor”, de graça. Trabalhamos, também, porque dependemos do salário deste trabalho para viver, comer, morar, trabalhar, pagar as contas, comprar remédios, alimentar nossos filhos, etc. Não aceitaremos que o ocorrido em 2014 com a rede municipal se repita na rede estadual esse ano, quando os descontos de uma greve de 47 dias perduraram por 15 meses e contra-cheques chegaram a ser zerados e negativados. Portanto, não há garantias de que fazendo reposição dos dias não descontados, não seremos descontados nos meses que se seguirão.
Segundo ponto: vamos desvincular o calendário do ano civil do ano escolar (extensão do ano letivo para 2017)?
Acreditamos que esta é a melhor saída, caso não haja desconto, para esta questão. Inclusive, esta proposta já foi votada e aprovada duas vezes em assembleia. Desvincular o calendário é fundamental para nós, pois evita que o governo use a reposição para nos punir, nos sobre-explorar, colocando-nos para trabalhar no contra turno e aos sábados visando encerrar logo o ano letivo. Em 2013, sofremos com isso, especialmente no município, e muitas pessoas se afastaram das lutas por conta desta punição e da falta de ação do sindicato para impedir esta “chibatada” do governo.
Terceira questão: qual o caráter da reposição? Reposição por dias letivos, por conteúdo ou outras formas?
Defendemos a reposição por dias letivos, com calendário letivo UNIFICADO para toda a rede, incluindo escolas ocupadas, desvinculado do ano civil como acontece no colégio Pedro II e nas universidades federais, e foi recentemente aprovado na FAETEC, pois este debate não passa apenas pelo que é melhor para nós, educadores, mas também para os estudantes. Travamos uma luta árdua na educação, desde a creche, para que os nossos filhos e todas as crianças tenham o melhor ensino. Fazemos greve também por isso, então devemos pensar no que é melhor para a formação do estudante e não apenas para o professor. Reposição de conteúdo sem reposição de dias letivos é um desrespeito aos alunos e seus responsáveis, pois mais de quatro meses de greve nunca serão repostos com trabalhos em casa, extra-classe. Esta forma de reposição apenas alongará o ano letivo, terminando em 2017 e respeitando o direito às férias em Janeiro.
Entendemos que essa proposta respeita a jornada de trabalho das/dos educadores por também incluir quem não tem possibilidade de fazer reposição fora do seu horário, e considera o direito dos estudantes de terem as aulas repostas.
O POVO NÃO É PREJUDICADO PELA GREVE. O POVO ESTÁ EM GREVE POR SER PREJUDICADO!

domingo, 17 de julho de 2016

DESgoverno do RJ & (in)Justiça X Educação & Servidores

I ) Que Justiça é essa?
1º) O TJ RJ através do desembargador fulano de tal em cumplicidade vergonhosa com o DESgoverno estadual em 14/06/16 Corta o Nosso Ponto, sem levar em consideração o salário miserável de um professor da rede estadual, e que estamos com o mesmo salário DESDE Jul/2014, fora os parcelamentos dos mesmos, inclusive do 13º em cinco (5) vezes, mudança abrupta da data de pagamento, etc...
2º) O Sepe entra com Recurso junto ao STF já que o próprio STF tem considerado que a simples adesão ao movimento de GREVE não constitue falta grave ( Súmula nº 316 do STF ) e portanto não é passível de retaliações, ou seja, inclusive de corte salarial. No entanto fomos surpreendidos pelo ministro de plantão (uma vez que o STF está em recesso até 31/07) por acaso o presidente do STF, Lewandowski que negou o recurso para impedir o corte de ponto. Ou seja, teremos que aguardar até o fim do recesso para o plenário deles decidir. Inimaginável Tamanha INCOERÊNCIA do presidente do STF. Lembrando :
Desde 2012 o STF PROIBIU o Corte de Ponto durante a GREVE, antes do julgamento da mesma. Pois já há pareceres e decisões do Supremo Tribunal Federal referente ao assunto: Em 2012, julgando um Agravo de Instrumento (AI 853275) interposto pela Fundação de Apoio à Escola Técnica, sobre a possibilidade de desconto nos vencimentos dos servidores públicos dos dias não trabalhados em virtude de greve, o relator ministro Dias Tóffoli declarou a “ilegalidade do desconto”, reafirmando a decisão anterior do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Para o TJ-RJ “o desconto do salário do trabalhador grevista representa a negação do direito à greve, na medida que retira dos servidores seus meios de subsistência”. O STF reconheceu “repercussão geral” desta decisão, o que significa que a decisão proveniente dessa análise deve ser aplicada pelas instâncias inferiores.

Em outra decisão do STF, o ministro Luiz Fux suspendeu uma outra decisão do TJ-RJ que autorizou o governo do Estado do Rio de Janeiro a cortar o ponto dos professores estaduais em greve. Para o ministro, a suspensão do salário “desestimula e desencoraja, ainda que de forma oblíqua, a livre manifestação do direito de greve pelos servidores, verdadeira garantia constitucional”.
Segundo a decisão do STF, o corte de ponto dos professores grevistas tem por objetivo “inviabilizar o exercício dessa liberdade básica do cidadão, compelindo os integrantes do movimento a voltarem às suas tarefas”, o que é vedado pelo artigo 6, § 2o da Lei no 7.783.

Assim, temos nós cumprido todos os ritos necessários para a deflagração da greve, não podemos aceitar esse ataque do governo contra nossa categoria e contra o direito de greve, que é um importante instrumento de luta da classe trabalhadora. Alckmin quer nos assediar e nos furtar do exercício legítimo do nosso direito, nem que para isso tenha que usar de diversas ilegalidades. Não nos curvaremos.









O Governador Alckmim ameaça os professores em greve com o corte de ponto. Esse desconto é ilegal. E não nos fará curvar.
ESQUERDADIARIO.COM.BR


O comp@nheiro André Camargo em 12/08/16 postou no facebook :

STF decide que governos não podem descontar dias parados de funcionários grevistas. Decisão do Supremo foi em março de 2012.
EIS A DECISÃO DO SUPREMO IGNORADA PELO JB, PELA REDE GLOBO, POR CABRAL, PEZAO, RISOLIA, PANSERA, TUTUCA, PAES, E O MINISTRO DO SUPREMO, O FUX. - Por Kris Hellenia.

Notícias STF -Sexta-feira, 23 de março de 2012
Desconto em vencimentos por dias parados em razão de greve tem repercussão geral
O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do Plenário Virtual, reconheceu a existência de repercussão geral em matéria discutida no Agravo de Instrumento (AI) 853275, no qual se discute a possibilidade do desconto nos vencimentos dos servidores públicos dos dias não trabalhados em virtude de greve. Relatado pelo ministro Dias Toffoli, o recurso foi interposto pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) contra decisão da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que declarou a ilegalidade do desconto.
Para o TJ-RJ, o desconto do salário do trabalhador grevista representa a negação do próprio direito de greve, na medida em que retira dos servidores seus meios de subsistência. Além disso, segundo o acórdão (decisão colegiada), não há norma legal autorizando o desconto na folha de pagamento do funcionalismo, tendo em vista que até hoje não foi editada uma lei de greve específica para o setor público.
De acordo com o ministro Dias Toffoli, a discussão acerca da efetiva implementação do direito de greve no serviço público, com suas consequências para a continuidade da prestação do serviço e o desconto dos dias parados, é tema de índole eminentemente constitucional, pois diz respeito à correta interpretação da norma do artigo 37, inciso VII, da Constituição Federal.
O ministro reconheceu que a discussão pode se repetir em inúmeros processos, envolvendo interesses de milhares de servidores públicos civis e da própria Administração Pública, circunstância que recomenda uma tomada de posição definitiva do Supremo sobre o tema.
“A questão posta apresenta densidade constitucional e extrapola os interesses subjetivos das partes, sendo relevante para todas as categorias de servidores públicos civis existentes no país, notadamente em razão dos inúmeros movimentos grevistas que anualmente ocorrem no âmbito dessas categorias e que fatalmente dão ensejo ao ajuizamento de ações judiciais”, afirmou o ministro Dias Toffoli.
No caso em questão, servidores da Faetec que aderiram à greve, realizada entre os dias 14 de março e 9 de maio de 2006, impetraram mandado de segurança com o objetivo de obter uma ordem judicial que impedisse o desconto dos dias não trabalhados. Em primeiro grau, o pedido foi rejeitado. Porém, a 16ª Câmara Cível do TJ-RJ reformou a sentença, invocando os princípios do devido processo legal e da dignidade da pessoa humana.
O entendimento do TJ-RJ foi o de que, não havendo lei específica acerca de greve no setor público, não se pode falar em corte ou suspensão de pagamento de salários dos servidores por falta de amparo no ordenamento jurídico. “Na ponderação entre a ausência de norma regulamentadora e os princípios do devido processo legal e da dignidade da pessoa humana, devem prevalecer estes últimos”, diz o acórdão.
VP/AD- Processos relacionados - AI 853275
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp...
Notícias STF :: STF - Supremo Tribunal Federal
www.stf.jus.br
Notícias STF :: STF - Supremo Tribunal Federal
www.stf.jus.br




Por outro ladoHavia a possibilidade de  que o Pleno do TJ RJ se reunisse em 25/07/16 (2ª feira) e fizesse o julgamento do Recurso do SEPE contra o Corte de Ponto e/ou da abusividade da Greve, mas não houve o julgamento. Resta agora acompanharmos se o Processo referente ao Recurso e de nº 0012748-06.2016.8.19.0000 / 0017123-50.2016.8.19.0000 estará na pauta após o recesso de Agosto/16.






II ) O Que é o DESgoverno Estadual do RJ?
> É no mínimo Incompetente, pois Faliu o estado;
> É Caloteiro, pois deixou de pagar seus fornecedores e contratados;
> É estelionatário, pois não repasou aos bancos os descontos efetuados nos Servidores que pegaram consignados;
> É DEScumpridor de LEIS, pois não cumpre as Leis de 1/3 e da Data Base que os Servidores da Educação fazem jus;
> É Chantagista, pois aos Servidores da Educação que estão com o mesmo salário desde Jul/2014, e sendo esse um dos motivos da GREVE ultrapassar os quatro (4) meses, nos efetuou corte nos salários ainda que a Greve nem tenha sido julgada, e nos chantageia que para recebermos o que é nosso de direito, temos que sair da GREVE.




Obs .:

 Para encerrarmos cabe ressaltar que a nossa Greve pasou dos quatro (4) meses e estamos diante de um momento decisivo, onde o desgoverno PMDB usará de todas as suas armas para encerrar com greve de forma autoritária e covarde, mas também temos a proximidade dos Jogos Olímpicos, onde poderemos mostrar nossa cruel realidade com visibilidade (algo que o governo não deseja).

Mais sobre Corte de Ponto em : 
http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2016/06/educacao-estadual-x-conluio-vergonhoso.html

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OBS. : Na data de 27/10/16 o pleno do stf tornou a educação serviço essencial e deu uma guinada de 180º com relação a posições anteriores.







segunda-feira, 4 de julho de 2016

Grevistas Não São Safados que não querem trabalhar

Grevistas Não São Safados que não querem trabalhar.
Voto é como compra na internet. Às vezes dá certo. Às vezes não dá, aí é um caos: vem mas não é seu número, é muito grande, muito pequeno, a cor não é bem o que mostrava, vem mas não funciona. No caso do Rio de Janeiro, parece que foi bem assim. Votamos buscando parceria. A propaganda era enganosa e o que veio mesmo foi um senhor de engenho.
Temos senhores de engenho. Os escravos, muitos de nós. No caso de hoje, os professores. Os professores fazem greve e são tratados como escravos fujões. Claro, como todo escravo atrevido, amarrados ao tronco para aprender a lição.
Vimos cenas de embrulhar o estômago de revolta. Nossos professores apanhando nas ruas como cão ladrão. Ninguém se revolta? Cães maltratados dão muito mais ibope no facebook do que professores? Não é de se estranhar?
Os feitores, a PM, não percebem que são tão escravos quanto os professores. Também não têm suas necessidades básicas atendidas. Uns poucos já se revoltam com as péssimas condições de trabalho que lhe foram oferecidas na copa.
Barão de Montesquieu dizia: a injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos. Entenderam ou querem que eu desenhe? A PM sem alimentação e sem acomodação adequada se queixou. Não sei se chegaram a perceber o quanto são próximos dos professores. Em termos funcionais, quase irmãos. Mas ainda não conseguem a empatia necessária para se irmanar com grevistas.
Os escravos tinham quilombos, os professores não querem se esconder, querem denunciar. Porque é preciso denunciar o massacre que está sendo feito na educação pública. Os desmandos sem noção que eles são obrigados a obedecer.
Professores estão sendo demitidos, considerados INAPTOS a exercer a função porque fizeram greve. Inaptos a que? A fingir que está tudo bem? A se calar frente a pouca importância que os educadores têm nesse governo? Então INAPTIDÃO é a saúde de diagnosticar a doença! Inaptidão é vida e esperança de dias melhores. Educadores não podem ser vaquinhas de presépio. Há crianças sendo prejudicadas. Como se calar frente a isso?
As nossas crianças sem seus direitos mais básicos atendidos. Eles não precisam de crianças, precisam de números camuflados. Números que mostrem só felicidade. Povo burro, desinformado fica feliz mais facilmente. Professores só atrapalham esse processo de desinformação.
A chibata agora é no salário. Os contracheques dos professores vieram zerados. Numa clara falta de ordem, justiça ou critérios. Professores que exercem a mesma função receberam valores que oscilam de 123,00 a zero. Com base em que mesmo?
Nossa primeira reação é pensar:
- Bem feito. Não trabalharam. Querem receber pelo que? Trabalho zero, salário zero.
É com esse tipo de apoio que o senhor de engenho conta. Só que não. Os professores grevistas nunca se negaram a trabalhar. Trabalharam nas ruas divulgando a educação doente, sendo depenada, silenciada, aviltada. Isso é trabalho.
Professor grevista não é um sem-vergonha que faz greve para fugir da escola prejudicando as criancinhas. Professores estão angustiados porque são eles que estão vivendo esse massacre dentro e fora da escola. A educação, não se enganem, dentro das escolas também está sendo tratada a balas de borracha. Alguém tem que denunciar.
Professor descontado não repõe aula. Que fique claro isso! Ele não vai trabalhar pelo que não recebeu. Você trabalharia pelo que não recebeu? Mais uma vez, os alunos estão sendo prejudicados. Não pela greve, mas pelo governo que parece estar se lixando para tudo isso.
Os professores grevistas não são safados que não querem trabalhar. São pessoas que querem trabalhar com condições adequadas de trabalho. Sem aquela máxima de fazem de conta que me pagam e faço de conta que ensino. Não tem faz de conta. O que tem que ter é: faz as contas.
Faz as contas de quantas crianças estão se perdendo, faz as contas de quantos analfabetos funcionais estão saindo da escola com diploma, faz as contas do que vocês governantes estão roubando dessa juventude.
Texto de : Mônica Raouf El Bayeh em 30/06/14 07:49

Fonte : http://extra.globo.com/mulher/um-dedo-de-prosa/grevistas-nao-sao-safados-que-nao-querem-trabalhar-13075839.html?utm_source=WhatsApp&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar




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Em 24/06/16 Comentei nas redes sociais :
POR QUE a Educação Permanece em GREVE?
Infelizmente não nos restou outra alternativa devido a Covardia desse DESgoverno do pmdb com a Educação e Servidores, pois estamos com o mesmo salário desde Jul/2014, nossos VERGONHOSOS Auxílios Alimentação e Transportes NUNCA foram reajustados desde a sua implantação, e para que TODOS saibam são respectivamente de R$160,00 e na faixa de R$100,00 ao mês.
O DESgoverno Não Cumpre a LEI de 1/3 para Atividades Extra Classes para os Docentes de 16h e 40h e a LEI da Data Base que Deveria ocorrer anualmente no mês de Maio, e nessa data o estado deveria repor a inflação dos últimos doze (12) meses. E o estado por não cumprir com itens básicos dos seus Deveres, faz com que a categoria anualmente seja obrigada a atualizar sua pauta de reivindicações, que tem sido normalmente ignorada em ser negociada seriamente, o que nos obriga a realizarmos assembleias onde são decididas as paralisações, entrarmos em 'estado de greve', e lamentavelmente só nos restou entrarmos em GREVE. TUDO exclusivamente pelo DEScaso desse DESgoverno com a Educação pública, pois seus flhos, sobrinhos e netos não estudam nas NOSSAS Escolas. LAMENTÁVEL!!!
A "GREVE Continua Firme e Forte".
"Lutar contra o(s) nosso(s) opressor(es) não é opção, é obrigação". 
                                 - Omar Costa -


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Sobre Professorxs

Por Mônica Raouf El Bayeh no Jornal Extra em15/10/2015 

A gente acredita e isso faz todo o esforço valer a pena.
"Eles trabalham em três turnos. Dão aula em duas, três, quatro escolas. Querem ficar ricos? Não. Querem é sobreviver.
Percorrem bairros distantes, às vezes no mesmo dia. Várias vezes na semana. Fora marido, mulher, filhos, cachorros e gatos. Fim de semana, não conte com eles. Eles têm provas para corrigir. Se for de português tem redação. Piora muito.
Aturam meninos mal-educados pobres e ricos. Pais malucos que acham que o mundo roda em volta de seus filhos de acordo com seu bel prazer. Pais que esperam que a escola dê o que eles não souberam dar : limite e educação.
Eles quase nunca têm material adequado. Nem segurança ou reconhecimento. Mas como ser apaixonado que ronda a amada, eles voltam a cada dia. Sempre com a esperança acesa de que poderão ajudar esses meninos a serem gente melhor. A terem vida melhor.
Professores não acreditam em luz no fim do túnel. Professores acham que há luz no túnel todo. É preciso apenas um novo olhar, um novo saber. Olhos abertos para o mundo. Por isso já apanharam nas ruas. Descontados de salários inteiros ilegalmente. Perseguidos por polícia, diretores, governantes.
Aliás...governantes os odeiam! A pátria educadora sabe o estrago que um bom professor faz. Por isso ela humilha, desampara e pisa em seus educadores. Em vão. Professores não se calam. São seres desobedientes.
Professores são perigosos. Nisso eles têm razão. São o pior inimigo de governantes injustos e mal-intencionados. Eles podem mostrar que as propagandas são mentirosas e vazias. Iluminar a verdadeira situação. Provocar pensamentos, plantar sementes de inquietação.
Eles são fonte de novas ideias. Eles têm a pior das armas mas mãos: o saber, a capacidade de levar a dúvida onde só havia erradas certezas. E mostrar que, sim, tudo pode ser diferente.
Eles abrem as mentes das massas que votam pelo cabresto. São seres irrequietos! São criativos e perigosos. Tenha medo! Eles podem mudar o mundo. Por isso lhes pagam tão mal. Por isso lhes desqualificam. Para ver se desistem. Ou fracos e desnutridos, morrem de fome e não aparecem mais por aqui.
Mas eles são fortes. Pau de dar em doido. Resistentes. Não se quebram facilmente. Adoecem, deprimem, choram. Mas quando você olhar de novo, verá que estão todos lá. Com rumo, objetivo e vontade de mudança. De caneta em punho. Armados e perigosos.
Senhores passageiros dessa sociedade, eles podiam estar roubando (hoje tanta gente faz isso), eles podiam estar matando. Mas estão aqui só pedindo sua atenção. E vão conseguir. Porque têm a quentura das mentes pensantes, o dom da palavra e a paixão na alma.
Insistentes, tentam até te vencer pelo cansaço. Ou pelo prazer de descobrir que pode ir além e crescer. Os governantes já sabem. Os pais loucos esqueceram. Os meninos ainda vão descobrir. Mas no dia que perceberem toda a força de um professor, quem sabe se juntam a eles e constroem um mundo melhor?
Parabéns, professor pela luta dentro e fora das salas de aula. E, principalmente, por sobreviver".





domingo, 3 de julho de 2016

Momentos Decisivos da GREVE da Educação Pública do estado do RJ

Do Prof. Thiago Costa ( Thiago Troll ) :
Bom dia Companheiros,
A nossa greve acabou de completar 4 meses e estamos diante de um momento decisivo, onde o desgoverno PMDB usará de todas as suas armas para encerrar com greve de forma autoritária e covarde, mas também temos a proximidade dos Jogos Olímpicos, onde poderemos mostrar nossa cruel realidade com visibilidade (algo que o governo não deseja).
A greve continua forte e com boa adesão, mas sabemos que está havendo um refluxo do movimento, então precisamos nesse momento partir para cima do governo e arrancar logo as nossas conquistas. No entanto, segundo a visão de muitos companheiros o sindicato está começando a fraquejar na reta final. E agora?
Eu sou favorável às seguintes propostas:
1) Durante a assembléia haver a votação do grupo de negociação que irá representar a categoria frente ao governo; desejamos pessoas que vão para o debate sério, e não ficar de expectador. Precisamos de sangue novo para essas reuniões, pessoas que batam realmente de frente. Como seria a composição 50% de diretores e 50% da base; ou 100% eleitos, ficaria a cargo de votação durante a assembléia que é soberana.
2) A questão da Reposição, é algo que primeiro deve ser debatido em assembléia, e uma vez votado, levado a negociação com a SEEDUC. Afinal é um assunto deveras importante e que para muitos está simplesmente às escuras. Negociação de gabinete NÃO!!!
3) Sobre a atuação do Jurídico, me doeu muito, ao ler o informe e ver que não foi mencionado que a Educação NÃO É SERVIÇO ESSENCIAL!!! E numa assembléia passada o responsável pelo Jurídico informou que o recurso não tinha efeito suspensivo sobre a liminar de Corte de Ponto. COMO ASSIM??? Será que também vamos precisar pegar os advogados pela mão para que possam conduzir os recursos e ações junto à Ju$tiça? Acho que é outro ponto a ser debatido, uma maior participação da base na formulação de nossas defesas e ações contra o governo dentro do campo Jurídico, ou mesmo a contratação de uma firma de advocacia.
4) Sobre os descontos, tem que ficar bem claro, e isso o governo DEVE saber, com desconto, sem reposição. Se o governo não sabe respeitar o direito de greve, a lei do 1/3, a lei da Data-Base e o repasse de verba do FUNDEB. Nós também devemos ligar o FODA-SE para a reposição.
5) A nossa greve ainda é LEGAL E SEM ARREGO!!!

O comp@nheiro comentou Luiz Cavalcanti comentou :
Luiz Cavalcanti A greve tem data certa para terminar, o julgamento do dissidio, ninguém vai peitar ficar 10 dias no código 30 como foi em 2014, logo, a única moeda de troca que temos com o velho estado é os 200 dias letivos e as 800h. Devemos romper agora com a reposição e dizer para o Victer que ele pode descontar, mas terá de prestar contas pela falência do calendário. Devemos observar que:

1 - O Estado pode aprovar todos por decreto, já aconteceu;

2 - Se rolar essa aprovação, seremos obrigados a fazer reposição com os alunos todos aprovados, ou seja, castigo;
3 - Mesmo que o governo aprove por decreto não acaba com a obrigatoriedade dos 200 dias, logo eles terão que negociar, mesmo que o movimento de greve termine;
4 - Durante a negociação para reposição, a suspensão do calendário deve ser a única proposta a ser aceita pelo sindicato para que haja reposição, esse ponto estará na pauta pós greve juntamente com os outros pontos dos quais não abrimos mão...