domingo, 3 de julho de 2016

Momentos Decisivos da GREVE da Educação Pública do estado do RJ

Do Prof. Thiago Costa ( Thiago Troll ) :
Bom dia Companheiros,
A nossa greve acabou de completar 4 meses e estamos diante de um momento decisivo, onde o desgoverno PMDB usará de todas as suas armas para encerrar com greve de forma autoritária e covarde, mas também temos a proximidade dos Jogos Olímpicos, onde poderemos mostrar nossa cruel realidade com visibilidade (algo que o governo não deseja).
A greve continua forte e com boa adesão, mas sabemos que está havendo um refluxo do movimento, então precisamos nesse momento partir para cima do governo e arrancar logo as nossas conquistas. No entanto, segundo a visão de muitos companheiros o sindicato está começando a fraquejar na reta final. E agora?
Eu sou favorável às seguintes propostas:
1) Durante a assembléia haver a votação do grupo de negociação que irá representar a categoria frente ao governo; desejamos pessoas que vão para o debate sério, e não ficar de expectador. Precisamos de sangue novo para essas reuniões, pessoas que batam realmente de frente. Como seria a composição 50% de diretores e 50% da base; ou 100% eleitos, ficaria a cargo de votação durante a assembléia que é soberana.
2) A questão da Reposição, é algo que primeiro deve ser debatido em assembléia, e uma vez votado, levado a negociação com a SEEDUC. Afinal é um assunto deveras importante e que para muitos está simplesmente às escuras. Negociação de gabinete NÃO!!!
3) Sobre a atuação do Jurídico, me doeu muito, ao ler o informe e ver que não foi mencionado que a Educação NÃO É SERVIÇO ESSENCIAL!!! E numa assembléia passada o responsável pelo Jurídico informou que o recurso não tinha efeito suspensivo sobre a liminar de Corte de Ponto. COMO ASSIM??? Será que também vamos precisar pegar os advogados pela mão para que possam conduzir os recursos e ações junto à Ju$tiça? Acho que é outro ponto a ser debatido, uma maior participação da base na formulação de nossas defesas e ações contra o governo dentro do campo Jurídico, ou mesmo a contratação de uma firma de advocacia.
4) Sobre os descontos, tem que ficar bem claro, e isso o governo DEVE saber, com desconto, sem reposição. Se o governo não sabe respeitar o direito de greve, a lei do 1/3, a lei da Data-Base e o repasse de verba do FUNDEB. Nós também devemos ligar o FODA-SE para a reposição.
5) A nossa greve ainda é LEGAL E SEM ARREGO!!!

O comp@nheiro comentou Luiz Cavalcanti comentou :
Luiz Cavalcanti A greve tem data certa para terminar, o julgamento do dissidio, ninguém vai peitar ficar 10 dias no código 30 como foi em 2014, logo, a única moeda de troca que temos com o velho estado é os 200 dias letivos e as 800h. Devemos romper agora com a reposição e dizer para o Victer que ele pode descontar, mas terá de prestar contas pela falência do calendário. Devemos observar que:

1 - O Estado pode aprovar todos por decreto, já aconteceu;

2 - Se rolar essa aprovação, seremos obrigados a fazer reposição com os alunos todos aprovados, ou seja, castigo;
3 - Mesmo que o governo aprove por decreto não acaba com a obrigatoriedade dos 200 dias, logo eles terão que negociar, mesmo que o movimento de greve termine;
4 - Durante a negociação para reposição, a suspensão do calendário deve ser a única proposta a ser aceita pelo sindicato para que haja reposição, esse ponto estará na pauta pós greve juntamente com os outros pontos dos quais não abrimos mão...

2 comentários:

  1. Sobre o item 3:

    Há muito tempo considero necessário repensar, senão reestruturar o Dep. Jurídico.



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  2. A categoria deve pensar em contratar escritórios famosos para ajuizar nossas ações. Diversos sindicatos contratam Nabor Bulhoes, Ayres Brito dentre outros. É questão de negociar.

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