terça-feira, 22 de setembro de 2015

Sobre o Currículo Nacional.

Atualmente o Brasil figura no PISA em 57º lugar num ranking com 65 posições. E visando melhorar essa realidade o MEC lançou em 16/09/15 a sua primeira proposta curricular para alunos do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Essa Base Nacional  Comum, como é chamada detalha o que cada aluno tem o direito de aprender em cada série, independentemente do canto do país em que viva e da situação econômica de sua família.

A ideia é que esse conteúdo curricular corresponda a 60% do que os alunos aprenderão, e os outros 40% serão definidos pelas escolas ou secretarias de educação locais.

Realidade atual  na Pátria educadora nas redes públicas (estaduais e municipais) foi constatado em um estudo feito com 2.500.000 estudantes que os alunos do ensino fundamental vão muito mal em “leitura, escrita e matemática”.

Na Leitura :
>  22,2% dos alunos do 3º ano do ensino fundamental não entendem o que  leem, i.e., são analfabetos funcionais;
> 34% encontram algum sentido no que leem, desde que  a informação mais importante esteja na 1ª linha do texto;

Na Escrita :
> Mais de 25% dos alunos do 3º ano do ensino fundamental não aprenderam a escrever direito. Ou não sabe escrever palavras (11,64%) ou trocam e omitem letras sem conseguirem produzir frases legíveis (mais  15,03%).

Em Matemática :
> 24,29% não sabem somar números com 3 algarismos, e não sabem subtrair números com 2 algarismos.


Meu comentário : Particularmente espero que não tenha o mesmo destino dos PCNs ( Parâmetros Curriculares Nacional ) que começou com toda pompa, investimentos, e foi pro brejo, nem se ouve falar mais.
E enquanto a aprovação automática estiver imperando disfarçadamente em alguns municípios e nos governos estaduais visando aprovações a qualquer custo e com isso melhorando o índice do IDEB, o binômio Ensino /Aprendizagem estará fadado ao fracasso.
Outro fator que considero importante e que ocorre no ensino médio regular da rede estadual do RJ é o acesso ao mesmo de discentes sem os pré requisitos para o cursarem, como não interpretação de textos e nem mesmo realizar as quatro operações. É necessário que seja realizado o mesmo procedimento que o estado pratica para o acesso à FAETEC, ou seja, avaliação de Português e Matemática.


Mais em :
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/09/17/ana-mais-da-metade-dos-alunos-teve-baixa-aprendizagem-em-matematica.htm?cmpid=fb-uolnot






ANA: Mais da metade dos alunos teve baixa aprendizagem em Matemática.
Aline Leal e Yara Aquino  - Da Agência Brasil


 Ouvir texto

0:00
 Imprimir Comunicar erro

Em uma escala de quatro, pouco mais de 56% dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental de escolas públicas não conseguiram superar os dois primeiros níveis do aprendizado de matemática. O dado é da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), divulgada hoje (17) pelo Ministério da Educação, que, em novembro de 2014, avaliou quase 2,5 milhões de estudantes da série considerada a última etapa da alfabetização.
Na matemática, os estudantes que ficaram em um dos dois primeiros níveis de aprendizagem não conseguem, por exemplo, resolver alguns tipos de problemas com número naturais maiores que 20 e ler horas em relógio analógico.
No caso da escrita, que tem cinco níveis, cerca de 65% dos alunos alcançaram os dois melhores patamares da avaliação, o que significa que eles têm capacidade de escrever palavras com diferentes estrutura silábicas e um texto corretamente com coerência.
Na leitura, a maioria dos alunos (55%) ficou nos dois piores níveis, dentre quatro, significando que eles não conseguem localizar informação explícita em textos de maior extensão e identificar a quem se refere um pronome pessoal.
A ANA foi criada a partir do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). O acordo estabelece que todas as crianças até 8 anos de idade sejam alfabetizadas em português e matemática.





Veja também



---

Na data de 29/10/15,
 
a Seeduc determinou às direções das escolas que fosse discutida a Base Nacional Comum (BNC).

Algumas direções encaminharam aos seus docentes o link abaixo sobre as AS (IM)POSSIBILIDADES DE UMA BASE COMUM NACIONAL
- SÜSSEKIND, Maria Luiza -









Nenhum comentário:

Postar um comentário