domingo, 11 de outubro de 2015

Direção do SEPE NÃO CUMPRE Deliberação Aprovada em Assembleia.

Esclarecendo :
Na Assembleia de 21/03/2013 foi Aprovado que em nossos ATOS as Bandeiras do Sepe e da Educação serão em GRANDE MAIORIA e sempre na frente, para caracterizar ser um ATO da Educação e de seus Servidores e atrás em MINORIA poderão estar as bandeiras dos partidos que apoiam as nossas reivindicações. E os/as diretores/as do sindicato não empunharão as bandeiras de seus partidos ou centrais sindicais, e sim as do Sepe ou da educação!


Agora no Ato pós Assembleia de 08/10/15 conforme informação da Gestão Sindical da Chapa 3 em Belford Roxo, pode-se constatar que a Direção atual do Sepe Não Fez Cumprir o que fora aprovado em 21/03/13 e está em vigência. Vejamos o informativo denúncia: 


          Autora: Luciana Pereira de Andrade Mesquita


Já dura muitos anos. Ontem, dia 8 de outubro de 2015, foi mais uma dessas situações de falta de ética nos movimentos de rua do SEPE/RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do estado do Rio de Janeiro). Lá estava a bandeira do PSTU. Na verdade, várias bandeiras. Mais bandeiras que as bandeiras do SEPE. Na falta de bandeiras com temas político-pedagógicos, os manifestantes estavam cantarolando em grupo alguma coisa, para que quem passasse na rua soubesse o que se reivindicava ao governo, na caminhada escoltada por policiais entre o Largo do Machado e o Palácio Guanabara. Tínhamos vindo do Instituto Metodista Bennett, onde houve uma assembleia da rede estadual do SEPE. Entramos numa nova gestão colegiada proporcional em agosto. Estou fazendo parte agora da direção, dando os primeiros passos de gestão sindical.

Já tinha visto outras bandeiras político-ideológicas ou político-partidárias ou com linhas ideológicas, nos movimentos de rua do SEPE, não assumidas por suas assembleias, e eram muitas. Notou-se, contudo, que a categoria dos profissionais de educação estava se afastando do sindicato por causa desse uso dos recursos do sindicato para dar visibilidade a um grupo político, a pretexto da luta político-pedagógica. Quais seriam os uso desses recursos? Uso de recursos financeiros, como carro de som pago na rua com chamadas para que a população fique atenta à passeata, aluguel de auditórios para reunir pessoas para melhor se organizarem em consenso; recursos humanos, como várias pessoas envolvidas para promover um ato, entre voluntários, sindicalistas voluntários e com licença sindical, e funcionários remunerados pelo sindicato; e recursos do apelo temático, como é a causa da educação sofrendo descaso do governo, que faz as pessoas comuns se comoverem e darem atenção a quem passa na rua; dentre outros recursos. Daí o uso da expressão aparelhamento político do sindicato para dado grupo político-partidário ou político-ideológico ser promovido diante da população.

O aparelhamento político ou o tal corporativismo inevitavelmente ocorre em níveis variados, e é usual quando uma direção sindical possui governo majoritário: a chapa com mais votos leva o direito de gerir o aparelho ou a instituição sindical. Mas, quando se trata de uma direção colegiada, onde todas as chapas que recebem votos passam a fazer parte da direção de forma proporcional ao voto recebido, então o aparelhamento político do sindicato torna-se indecente e desrespeitoso em extremo. Um exemplo não sindical é o aparelhamento político do governo pelos grupos políticos que entram majoritariamente. O uso do aparelho administrativo tem sido tão abusivo que a verba pública é desviada ao ponto de superfaturamento das contas públicas com ampla divulgação na grande mídia. E parece que nada acontece. 

Mas, pela ética administrativa, há leis que impedem que a mídia da administração pública e a grande mídia sejam usadas, após as eleições, pelo grupo político vencedor, para divulgar sua bandeira política em sua gestão. Alguns sabem qual é a bandeira política em função da propaganda política anterior, mas de fato não se vê, em função da proibição e da penalidade aplicada se houver denúncia nesse sentido. Ao menos isso é acatado. E é ético quem luta contra os abusos dos governos na educação agir de forma semelhante ou proporcionalmente semelhante?
Proporcionalmente semelhante? Como assim? Proporcional? Simples. Grupos políticos financeiros desviam muitas verbas públicas porque possuem muitos recursos em seu poder. Possuem a gestão da verba pública, possuem o direito de terceirizar (e fazer acordos com as empresas que terceirizam, e fazer o tal caixa dois, e quem não sabe? mas tem que provar), possuem o poder de constranger o poder jurídico nas suas instâncias governamentais a fazer a tal ‘vista grossa’, e et cetera, só até aí. Então... proporcionalmente um grupo político possui menos poder... não tanto... mas um poder de gerir algo com recursos de um sindicato e resolve se aparelhar por meio do sindicato, para promover a sua ideologia que (para seus componentes) é a melhor de todas e é a solução do abuso de poder dos governos de “direita” (e aí vai todo um discurso de ‘esquerda’, do abuso da burguesia... do capital...), e... aí... o argumento vai descambar para? “Então o partido de direita tal faz, e nós que somos a classe trabalhadora...” Obviamente oprimida (como eu e você, pessoas comuns), pelo opressor capitalista (burguês). E continua o raciocínio do discurso para justificar o aparelhamento sindical... “Nós trabalhadores não temos outra saída contra a opressão, que não seja fazer o mesmo.” Que é!!... aparelhar também, usando os recursos disponíveis também da classe trabalhadora que optou por um sindicato ‘não pelego’ (compreendido como aquele que não faz acordos com os governos contra o direito trabalhista, e realiza os enfrentamentos necessários e viáveis para denunciar os abusos de poder dos governos contra a classe trabalhadora), e... plural politico-ideologicamente, como o SEPE. Essa última parte do raciocínio é que nos interessa. O grupo político que resolver usar um sindicato como o SEPE para se aparelhar ao extremo, obviamente desrespeitando os outros grupos políticos que ali compõem a direção (já que existem outros níveis de aparelhamento político do sindicato, menos explícitos e menos ‘perniciosos’), sabe que está realizando um aparelhamento político não contra os que estão no governo abusando do poder (já que há os que não abusam), mas contra seus colegas sindicalistas: os outros grupos políticos que compõem a direção colegiada. E existe essa coisa de sindicalista abusar do poder contra o outro sindicalista, e ainda ter cara de reclamar do governo com seus abusos? Tem, lógico que tem. As formas de corrupção estão em toda parte. Não só no PT. Cruz credo. Fazendo uma salvaguarda: tem gente muito militante no PT lutando contra os abusos de poder dos governos. Desculpa, mas nem todo filho tem que puxar sempre ao pai, em seus atos. Claro que tem alguns que saem de casa e vão morar em outro lugar. (Tentar defender alguma face de petistas é um risco à própria face, por causa dos pré-conceitos e preconceitos políticos formados em função dos escândalos do partido. Mas só estou querendo ser justa com quem não faz parte disso.)

Você pode pensar sobre quem aparelha politicamente contra o outro sindicalista: “Mas vai que estão lutando contra aqueles que podem ser uma ameaça à luta sindical, e estão querendo fazer algo para anular essas forças ameaçadoras, dando a entender com sua bandeira político-partidária na passeata, que eles estão ali com o apoio dos demais sindicalistas e que os outros grupos políticos são usurpadores (os outros sindicalistas que receberam voto também para ali estar gerindo o sindicato). Esse é um raciocínio. Podemos partir para um raciocínio menos radical da leitura da bandeira política em passeata. Talvez eles apenas queiram dar ‘visibilidade’ para a bandeira político-partidária que luta pela educação (a deles), dando a entender isso por quem passa na rua. Se esse for o raciocínio, então os demais grupos político-partidários e político-ideológico deveriam hastear suas bandeiras também em passeatas do SEPE. Claro que teríamos um verdadeiro Carnaval de bandeiras que apagariam a luta político-pedagógica. Quem passasse pela rua vendo a passeata iria entender que a ênfase da passeata seria qualquer coisa, menos uma pauta político-pedagógica clara, ainda que se gritasse ao microfone a pauta. Quem sabe o que é poluição visual sabe do que estou falando. Mas os demais grupos políticos do sindicato não têm feito isso, porque estão cumprindo o acordo de cavalheiros, de camaradas, de sindicalistas, de colegas da educação, para trazer a categoria de volta para as ruas. Categoria bem decepcionada com os níveis de aparelhamento político no SEPE, que deveria estar acima dos demais sindicatos por sua proposta de pluralidade política.

Mas há quem não se importe com a categoria de volta às ruas, de volta aos fóruns de diálogo do sindicato. O fato é que quem faz o aparelhamento político em questão não se importa com a grande maioria da categoria nos diálogos e nas ruas com o sindicato. Trazer a maioria é ter que lidar com o consenso ou senso comum. E o senso comum é voto que vence o senso não comum. Óbvio? Não. Talvez você não tenha entendido. Os grupos que fazem nível de aparelhamento extremo, usando a mídia sindical realizada por meio das passeatas para levar a informação de denúncia para a população (informação que a grande mídia não costuma levar), não se importam em fazer uso negativo dessa mídia (a passeata). Não se assuste. É isso mesmo. Eles fazem de propósito. Não há ingenuidade, alienação ou ignorância. Pelo contrário, há doutrinação dos militantes nesse sentido. O não atender ao acordo de camaradas ou de sindicalistas é com essa finalidade de afastar a categoria. Eu explico.

O sindicato faz a chamada para a categoria ir para as ruas quando não está sendo feliz nas negociações com o governo. Por exemplo, a de ontem, dentre tantas reivindicações urgentes, possui como urgência o reajuste salarial que não ocorreu desde o início do ano. É um exemplo. Logo, nós sindicalistas (estou iniciando a experiência de) precisamos que a categoria vá para as ruas nos ajudar a fazer pressão política contra o abuso do governo. O que faz um grupo político inserido no meio sindical que entende que precisa estar onde os governos estão por meio do lema ‘os fins justificam os meios’? Usam um trampolim: o aparelhamento político. Mas podem querer um trampolim mais rápido (e bem menos ético): aparelhamento ao extremo, e levantam sua bandeira em passeatas do sindicato (várias e várias vezes). E... a categoria (a população como um todo) que já não gosta do aparelhamento que o governo faz, quando vê esse nível de aparelhamento explícito (usando a mídia sindical das passeatas), se afasta das ruas, do sindicato, e ainda pode deixar de contribuir financeiramente para o mesmo, se dessindicalizando. (Segue o raciocínio.) Quem faz o aparelhamento (em especial com bandeira partidária levantada nas ruas) sabe disso? Sabe!... E por que faz? Interessa afastar a categoria? Sim! A lógica é a seguinte: essa maioria de senso comum costuma ir contra a ideologia político-partidária do grupo político que faz esse nível de aparelhamento, e por isso essa maioria da categoria tem que ser afastada dos movimentos sociais (nessa lógica), ainda que se atraia apenas uma minoria capaz de tolerar a ausência de senso comum, para ajudar (direta ou indiretamente por meio da omissão) impor a ideologia de dado grupo político. Por traz desse comportamento, existe a ideia que a grande maioria, seja lá de que categoria de trabalhadores pertença, é uma maioria alienada, incapaz de seguir o raciocínio maravilhoso e salvador da pátria do tal grupo politico que faz o aparelhamento político de afastar as massas. Então... esqueçamos a passeata de grande adesão, enquanto houver esse ou aquele grupo político levantando sua bandeira para dizer que não está a fim de respeitar a pluralidade política sindical proposta pelo estatuto do SEPE (ou de outro sindicato semelhante). Vai que todo mundo se acostume ao abuso e falta de ética e entenda a questão como coisa cultural do SEPE. (Tipo um caso perdido.) Para quem aparelha, a massa (essa maioria de trabalhadores) não pode ser salva da influência do capital ou da burguesia. E, se essa grande maioria estiver presente nos fóruns de discussão do sindicato, como as assembleias, os conselhos de representantes, os conselhos fiscais ou entrando para a direção do sindicato, esses grupos do aparelhamento extremo (vamos dizer assim) serão “extremamente ameaçados” em sua ‘hegemonia’.

Qual é a diferença da prática política de grupos que usam as instituições públicas, quando conseguem entrar no governo e realizam o uso leviano das verbas públicas e de outros recursos para se aparelhar e para continuar no governo? 
Resposta: Não há nenhuma diferença, exceto do discurso dito de esquerda. Diga-me o quanto tu usas o aparelho sindical para dar hegemonia ao seu grupo político nas instâncias sindicais que eu te direi o quanto usarás o aparelho governamental para dar hegemonia para seu grupo político, se ali instalado. O maior nível de hegemonia política tem sido conseguido ao se usar a democracia e a grande mídia de forma a seduzir a população para que os votos sejam dados e esses grupos, e os mesmos permaneçam sugando os recursos públicos. Não é isso que criticamos? O maior nível de hegemonia sempre foi expresso nas ditaduras. Não é contra isso que nos colocamos? Nem todos. Alguns acham que a solução é usar métodos semelhantes. Respeito à pluralidade sociocultural e político-ideológico não combina com ditadura. E as duas coisas não podem ocupar o mesmo espaço político-social. Esses grupos do aparelhamento máximo sabem disso; tanto os que estão em sindicatos quanto os que estão exercendo o governo público.

A discussão contra o corporativismo (o aparelhamento político) ― uso do sindicato para promover uma dada bandeira política ― apagando a luta pela pauta político-trabalhista de dada categoria tem sido o alvo das discussões quando se fala de gestão sindical para atrair a categoria dos profissionais de educação para o sindicato, e essa discussão tem ocorrido no SEPE. E os movimentos de rua do sindicato são, nesse sentido, a menina dos olhos. Mas, apesar dos apelos, das solicitações, dos acordos entre diretores de várias tendências políticas, lá estavam militantes do PSTU impondo sua bandeira, e várias, na passeata de ontem, mas já algum tempo. Em algumas bandeiras vinham inclusive o número do partido: 16. Até eu gravei. O que significa a sigla? O rótulo? Não importa. Importa o que está por trás e o que dificulta ou facilita a luta sindical. E a luta sindical sem a presença da grande maioria dos trabalhadores não é luta sindical eficaz. Declarar que se quer essa maioria e na prática demonstrar que não se quer é o que se chama de discurso demagógico.

Como diretora sindical que está iniciando uma jornada sei é da prática política, da falta de ética com os apelos, os rogos, as solicitações, os acordos de camaradas, de sindicalistas dentro do SEPE, para não se levantar bandeiras político-partidárias em passeatas. Mas não adiantam os clamores. Estamos vencidos na luta para trazer a categoria? Eu decidi ir às passeatas, mas vou me retirar se a falta de ética se instalar. E vou denunciar. Retirada completa? Não. O silêncio seria um ato de conivência. Poderia pegar o tal do microfone do carro de som e denunciar, mas cabe à direção geral do sindicato fazer essa denúncia ao público que passa e vê a passeata, para tentar constranger o grupo político que constrange a presença da categoria. 

Quando eu reclamei com alguns líderes do SEPE, um me disse que não seria bom denunciar para não afastar a categoria. Eu disse que daria no mesmo e seria pior não denunciar, pois vindo alguns dessa categoria (não sindicalistas e ignorantes da complexidade da questão) para o ato e vendo a situação que os afasta ali insistentemente colocada e desrespeitosamente presente se sentiriam traídos, voltariam para as escolas e ainda diriam que o SEPE é um caso perdido para se ter a categoria nas ruas. Ninguém pode ser constrangido a estar num ato, porque precisa ajudar o SEPE a negociar os direitos trabalhistas da educação, e, por isso, ter que aceitar isso. Eis o dilema. Quem segurava as bandeiras partidárias citadas não estão nem aí para o dilema. Abordei um que sorriu, tirei várias fotos das bandeiras, e um grupo desse partido ainda pousou sorridente para as fotos. Obviamente, se eu postar essas fotos, colocarei tarjas nos rostos. Essas pessoas ficariam marcadas diante da grande maioria da categoria que é contra esse aparelhamento, e que vissem as fotos. Mas os sorrisos dos militantes do tal partido, ao pousarem para as fotos de denúncia, demonstravam de fato o quanto não se importavam.
Chamar polícia? Vai contra a prática política sindical chamar polícia para outro grupo sindicalista, em especial interno. Tirar a bandeira na marra? É chato ficar nessa picuinha na frente das pessoas e com o “colega” camarada de luta. Então se continua solicitando, pedindo, fazendo reuniões com rogos. Até quando? Até percebermos que não teremos a tal grande adesão, e, no desespero de luta, alguns terão que deflagrar greve sem essa maioria para não admitir o fracasso? Ano após anos, nada os move de seu posicionamento antiético em relação à pluralidade político-ideológica do sindicato SEPE. Haveria conivência da direção do SEPE Central? Qual seria uma outra saída? Em protestos todos sairmos da passeata, irmos para a calçada, sentarmos no chão e cantarmos algo como “Tira a sua bandeira, nossa bandeira é a político-pedagógica!” Isso diante da população para que se envergonhassem e a população e a categoria saiba que nós outros sindicalistas não estamos sendo conviventes? A quem interessa mesmo um movimento sindical esvaziado? Você pensaria que seria um governo de direita qualquer que abusa do poder, mas (se não sabia) agora sabe que não necessariamente.

E quanto aos outros grupos políticos sindicais? Seria solução todo mundo levar a sua bandeira político-sócio-ideológica? Eu levaria a minha ‘Cristãos na educação’. Mas talvez os ateus antirreligiosos não fossem gostar muito. Como existe uma maioria de sindicalistas do PSOL, simpatizantes e filiados, seria legal ver a bandeira do PSOL também. Pra não dizer que eu nunca vi a bandeira do PSOL, de 2011 pra cá, quando eu passei a participar de atos nas ruas do SEPE, vi uma vez. Era uma bandeira modesta, pequena, mas logo foi retirada da passeata pelos militantes do PSOL. É... PSOL, PSOL, PSOL. Vale a pena criticá-lo e elogiá-lo, já que eles conseguem preservar a pluralidade sociocultural em seu meio, conseguem estar no sindicato, e nos governos, e demonstrar um menor aparelhamento político, já que os núcleos sindicais, onde há gente do PSOL, tem possuído grande adesão da categoria. A maioria da categoria consegue se aproximar e deglutir o discurso, contestando. Mal ou bem o espaço para a contestação é dado. Não estou dizendo que não haja nível de aparelhamento no PSOL, mas tenho testemunhado que é bem menor. Vale citá-lo como exemplo, e vale a pena dar o crédito. Ah! Não poderia esquecer de citar os anarquistas. Já vi poucas bandeiras dos anarquistas, mais bandeiras do que do PSOL. No entanto, os anarquistas têm atendido ao apelo para dar espaço à categoria nas ruas, retirando sua bandeira das passeatas.

Você sabia que as passeatas do SEPE possuem militantes voluntários que lutam pela educação de qualidade e lutam por direitos trabalhistas e contra o abuso de poder que são do PSOL, que são anarquistas, de outras tendências políticas, como o PT, PDT, e outros grupos político-ideológicos? Sabia que há muitos cristãos ali, que há religiosos de denominações afrodescendentes, além de ateus, que se convivem respeitosamente? Você sabia que todos esses grupos estão se esforçando para ter a maioria da categoria no sindicato? Mas há quem não queira essa maioria. Não se engane. Quem aparelha a níveis altos seu grupo político usando um sindicato; vai aparelhar seu grupo, se tiver oportunidade, usando os recursos públicos. E a dinâmica do grande aparelhamento político não é só realizar apadrinhamentos, é afastar quem é contra o que se faz, é exaurir recursos para os “adversários” (em que se saiba), é desinformar, não dar a informação para esses “adversários”. Para esses, os fins justificam os meios, e esqueça os apelos, os rogos, os clamores. Eles se fazem sempre de desentendidos.
Postado em 09/10/15 por
Link : http://gestaosindical-chapa3embelfordroxo.blogspot.com.br/2015/10/o-aparelhamento-politico-nos-movimentos.html?showComment=1444594492918

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Logo : Pelo exposto a direção do Sepe Central será notificada e deverá tomar providências para que a obediência ao que tenha sido aprovado pela categoria em assembleia seja cumprido.
                                                         - Omar Costa -

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