domingo, 12 de novembro de 2017

Retorno da Escravidão no Brasil (11/11/2017)

Em 10/11/17

Empresas já comunicam corte nos direitos de seus funcionários.




Tchau queridos direitos
FALANDOVERDADES.COM.BR
Com a entrada em vigor da reforma trabalhista neste sábado, 11, um hospital da zona sul da cidade de São Paulo decidiu cancelar o direito a folgas e remuneração em dobro até então pagas para quem trabalha durante o feriado. A mudança – anunciada em um comunicado que aponta a Lei 13.467/2017, pela qual foram sancionadas as novas regras trabalhistas, como referência da decisão – vai atingir exclusivamente os funcionários que cumprem a escala de um dia trabalhado para um dia de folga.

O comunicado direcionado pela administração do hospital “aos colaboradores 12x36h” (submetidos à jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso) indica o trecho exato da nova lei trabalhista que altera folgas e remuneração de quem trabalha em feriados. “Com o início da vigência da Lei 13.467/2017 em 11/11/2017, (a) qual altera alguns artigos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a Súmula 444 do TST (Tribunal Superior do Trabalho) – que assegurava folga em dobro nos feriados trabalhados – perderá a eficácia, passando a vigorar o Artigo 59-A da nova CLT”, diz o texto (veja foto).
“Diante disso, a partir do dia 11 de novembro de 2017, o feriado trabalhado será considerado dia normal de trabalho, não dando mais direito a folga ou remuneração em dobro”, informa o hospital.
Segundo advogados ouvidos, pode haver contestação na Justiça.
Fonte : https://falandoverdades.com.br/empresas-ja-comunicam-corte-nos-direitos-de-seus-funcionarios/
> Comentei nas redes sociaisA Escravidão Já Iniciou. Somente a Ocupação das ruas pelo Povo para dar um BASTA nessa Corja.
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O comp@nheiro, Prof.Luiz Carlos postou no facebook em 11/11/17:
Os direitos trabalhistas que foram conquistados pela greve de 1917 pelo suor e sangue do trabalhador e consolidados por Getúlio Vargas. Foram tirados do trabalhador por um bando de políticos corruptos, empresários gananciosos e um governo ilegítimo.
O governo de direita de Temer apoiado pelo PSDB, DEM, PMDB e empresários destruíram a única proteção que o trabalhador tinha: Os direitos trabalhistas. Países como Estados Unidos e Espanha que acabaram com os direitos trabalhistas, a classe trabalhadores se encontra na miséria e em condições precárias de trabalho. Miséria e precarização do trabalho é o que futuro reserva ao trabalhador brasileiro.


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Com Nova Lei, Hospital Já Elimina Folga Para Quem Trabalhar Em Feriado

Com a entrada em vigor da nova lei trabalhista no sábado, 11, um hospital da zona sul da cidade de São Paulo decidiu cancelar as folgas e remuneração em dobro até então pagas para quem trabalhar durante o feriado.
Com cerca de 700 funcionários, a nova medida impacta uma boa parte dos funcionários do hospital Dom Alvarenga, que funciona no bairro do Ipiranga. A escala de um dia trabalhado para um dia de folga, a 12 horas x 36 horas, é adotada para os profissionais que atuam diretamente no atendimento aos pacientes.
Na última sexta-feira, 10, um comunicado assinado pelos departamentos jurídico e de pessoal estava fixado nas paredes do hospital. Nele, a direção destaca o artigo 70 e parágrafo quinto do artigo 73 da nova lei, explicando que “diante disso, a partir de 11 de novembro de 2017, o feriado trabalhado será considerado dia normal de trabalho, não dando mais direito a folga ou remunuração em dobro”.

Fonte : https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8415957889827154262#editor/target=post;postID=3514693535523263371
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Em 12/11/11 postei nas redes sociais : "O Retorno da Escravidão."
A tal reforma trabalhista que escraviza o trabalhador, e DEScaradamente beneficia o patronato, é um retrocesso.
O Golpista diz que o governo do pt só beneficiou o trabalhador e por isso era ora das industrias, empresários e demais empregadores serem beneficiados. Mas precisava rasgar a CLT?

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Dono da Riachuelo tira direitos dos seus

funcionários.

Assim que a reforma trabalhista entrar em vigor, no dia 11, Flavio Rocha, dono da Riachuelo, pretende colocá-la em prática na empresa.
Os negócios de Rocha abrangem desde a indústria têxtil até o varejo, que é onde estão as principais vantagens das novas regras.



“Quando você tenta gerir uma rede de varejo dentro da rigidez [da lei anterior], você fica com muita gente ociosa na segunda-feira, na terça, na quarta. Mas fica com um serviço deficiente na sexta, no sábado e no domingo”, afirma o empresário.
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Folha – Os opositores da reforma afirmam que pontos como terceirização e trabalho intermitente vão fragilizar o trabalhador. O que o sr. pensa?
Flavio Rocha – Os trabalhadores não se mobilizaram nesse sentido. A burocracia trabalhista está isolada falando só em causa própria. Essa causa não é a proposta dos trabalhadores.




Os críticos também dizem que as novas regras vão pressionar para baixar os salários e, com isso, desencadear uma redução no consumo.
Quem paga o preço dessa irracionalidade e burocracia é o consumidor, por meio de preços e desemprego. É ela que gera menos demanda por mão de obra. Estamos aprendendo que o único caminho para conquistas é a prosperidade.
A prevalência do negociado sobre o legislado é outro ponto polêmico das mudanças. O que o sr. espera?
O bom sindicalismo vai se fortalecer.
Eles já estão conseguindo assinar cláusulas de salvaguarda nas convenções anteriores à entrada em vigor da reforma. Isso preocupa o empresariado?
Eu acho que isso é desobediência civil. Quem quiser legislar tem que se candidatar a deputado ou senador. É sobreposição de Poderes. A lei está aí e esperamos que ela seja cumprida.
Como a sua empresa, que está em todos os elos da cadeia de moda, pretende aproveitar a reforma?
O anacronismo da lei trabalhista era mais perceptível no setor de serviços, que se transformou no grande empregador nas últimas décadas. Estávamos vivendo a era Getúlio Vargas em termos de legislação. Naquela época, a única expectativa de emprego formal era na indústria, com toda a sua rigidez e horários fixos.
Hoje, a indústria representa menos de 9% dos empregos. Os serviços, que têm uma característica completamente diferente, respondem por 75%. Serviços têm que ser prestados na hora em que o cliente quer, nos fins de semana. Por isso a jornada flexível e o trabalho intermitente são imprescindíveis.
Quando vamos ver os efeitos na prática? No Natal? Ou na semana que vem já veremos algum efeito?
Existe um esforço de ameaça e intimidação. Mas nós já vamos colocar em prática. Porque nós estamos ao lado da lei. Quando você tenta gerir uma rede de varejo dentro da rigidez, você fica com muita gente ociosa na segunda-feira na terça, na quarta. Mas fica com um serviço deficiente na sexta no sábado e no domingo.
P.S do Falandoverdades: O dono da Riachuelo apoiou a queda de Dilma e também ficou favorável a portaria do trabalho escravo, mostrando os interesses do empresariado com a queda de Dilma.

Fonte :
https://falandoverdades.com.br/dono-da-riachuelo-que-apoiou-queda-de-dilma-tira-direitos-dos-seus-funcionarios/

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Trabalhadores reivindicam direitos e acabam demitidos no Carrefour

21/12/2017
Reportagem do site The Intercept noticia que funcionários receberam apenas R$ 30 por feriado trabalhado em novembro – menos da metade do que recebiam antes; em reuniões nas lojas, gerentes informaram que a rede está se adequando ao decreto que torna os supermercados uma atividade essencial, assinado em agosto por Temer, e que desobriga os supermercados a pagar 100% sobre as horas trabalhadas em feriados e domingos e ficam livres para acordar diretamente com os sindicatos
Por Juliana Gonçalves, do The Intercept – Funcionários da rede Carrefour que trabalharam durante os feriados de novembro tiveram uma desagradável surpresa quando viram o contracheque referente ao mês: receberam apenas R$30 por dia trabalhado– menos da metade do que recebiam antes. Um empregado que recebe R$1290 por mês – ou R$43 por dia – deveria receber R$86 por feriado, já que a diária era dobrada nesses dias.




Em reuniões realizadas nas lojas, gerentes informaram que a rede está se adequando ao decreto que torna os supermercados uma atividade essencial, assinado em agosto deste ano por Michel Temer. Agora, os supermercados não são mais obrigados a pagar 100% sobre as horas trabalhadas em feriados e domingos e ficam livres para acordar diretamente com os sindicatos.
Assim, quem esperava R$258 pelos três feriados de novembro acabou recebendo apenas R$90. No fim das contas, a remuneração do feriado trabalhado acabou sendo menor que a de um dia normal. Com isso, os trabalhadores, assim como os colegas dos Supermercados Mundial, decretaram estado de greve. De acordo com os funcionários, 25 demissões aconteceram após o início da mobilização.


Comentários no facebook:

E em tempos de livre negociação... 😠
"Funcionários da rede Carrefour que trabalharam durante os feriados de novembro tiveram uma desagradável surpresa quando viram o contracheque referente ao mês: receberam apenas R$30 por dia trabalhado– menos da metade do que recebiam antes. Um empregado que recebe R$1290 por mês – ou R$43 por dia – deveria receber R$86 por feriado, já que a diária era dobrada nesses dias."

Comentários
Amadeu Ribeiro De Lima Filho : Esta e uma das inúmeras transnacionais que lucra com o sangue o suor e a exploração dos trabalhadores brasileiros depois tem babaca que acredita nestas plataformas da exploração impiedosa são geradoras de emprego ignorantes.Sou professor municipal mas em 2007 trabalhei nesta empresa francesa da ganancia e presenciei como segurança exploração preconceito violência e autoritarismo.


Leia também:
https://falandoverdades.com.br/trabalhadores-reivindicam-direitos-e-acabam-demitidos-no-carrefour/

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