domingo, 24 de junho de 2018

SEPE c/ Eleição Manobrada

Em reunião de direção convocada de forma extraordinária para quinta-feira 21/06/18 foram aprovados pela maioria da direção o GOLPE nos filiados. 

O estatuto do Sepe está sendo descumprido sobre o uso do fundo de greve. A maioria da direção do SEPE, com um único voto contrário da companheira que compõe a chapa 6, aprovou em reunião de direção utilizar o fundo de greve para gastos das eleições, porém isto não é permitido pelo estatuto, que determina o uso deste fundo somente para ajudar a categoria em caso de desconto salarial decorrente de greve.
É grave o uso do fundo de greve se consideramos a conjuntura de ataques a direitos e a iminentes greves em muitas redes.

Afinal o fundo de greve é para ser usado para apoiar os trabalhadores descontados nas suas greves, e não para eleições.


Pela agenda a eleição das direções ocorreria de 26 a 29/06/18 como SEMPRE ocorreu com urnas itinerantes nas escolas, mas ARMARAM mais uma vez. Vejam a seguir o comunicado da Chapa 6.



Chapa 6 - Oposição pela Base
Nota da chapa 6 sobre o adiamento da eleição 2018 do SEPE e a principal tarefa do sindicato: barrar a reforma do Crivella
Na quarta feira 20/6 foi colocada em votação a Reforma da Previdência municipal de Crivella, que visa taxar os aposentados e foi aprovada por 28 votos, apenas 2 votos além do que o governo necessitava, inclusive o voto do chefe da Casa Civil, Paulo Messina, que exonerou do cargo de secretário para assumir seu mandato e liderar a aprovação da reforma.
Os vereadores sentiram a pressão da presença da categoria, que lotou a Câmara de forma combativa, enquanto muitos profissionais protestavam na Cinelândia.
Infelizmente a maioria da direção do SEPE não apostou todas suas forças militantes e a estrutura do sindicato na mobilização nas escolas. Em reunião de direção, votaram contrário a proposta da companheira da Chapa 6 de apontar antecipadamente o calendário preciso de convocação da paralisação, no intuito de preparar melhor a mobilização. Argumentaram que a assembleia tinha votado paralisar no dia da votação. No entanto, houve elementos suficientes para concluir que a votação seria no dia 20/6.
O resultado apertado da votação na Câmara indica que apesar de a paralisação ter sido convocada em cima da hora, houve uma boa resposta da categoria. O projeto, para ser sancionado, precisa ser aprovado em segunda sessão com pelo menos 26 votos favoráveis. A assembleia da rede municipal aprovou paralisar em dia de votação da reforma da previdência na Câmara.
Nós apostamos na mobilização da categoria. É possível barrar a votação da reforma na segunda sessão na próxima terça feira 26/6.
Em reunião de direção convocada de forma extraordinária para quinta-feira 21/06, nós da chapa 6 colocamos a necessidade urgente de adiar a eleição devido à necessidade de alinhar todos os esforços do SEPE no sentido de barrar a reforma e afirmamos que todas as chapas tinham que assumir o compromisso de preparar a mobilização na base das escolas e colocar toda a estrutura necessária do sindicato para garantir uma forte mobilização.
O conjunto da direção e das chapas se posicionou pelo adiamento da eleição, no entanto, argumentaram que a forma de adiamento seria a “queima de quorum”, citando o estatuto, que indica que se não houver quorum na eleição, ela terá que ser realizada novamente. De fato, o que a maioria dos membros da direção do sindicato e das chapas presentes que disputam o SEPE central propôs é fazer uma eleição de mentira. Instalariam somente as urnas fixas no intuito de não alcançar quorum e assim chamar nova eleição que aconteceria nos dias 4, 5 e 6 de julho.
É muito correto adiar a eleição no dia que possivelmente pode ser a votação definitiva da reforma, quando a única tarefa do sindicato deve ser mobilizar e tentar impedir este ataque. O que consideramos completamente incorreto é convocar a categoria a votar em uma eleição de fachada.
Dirigentes do Sepe alegaram que “tínhamos que responder ao estatuto”
Lembremos que o processo eleitoral, vista a disputa que se apresentou na assembleia eleitoral, foi encaminhado a partir da conformação de um “acordo” da maioria das correntes que compõem a direção do sindicato em um “conselho político”, que não é um fórum da categoria, nem está previsto no estatuto. Assim foi acordado aumentar em um dia o calendário da eleição, diferente do que foi aprovado no regimento votado pela categoria na assembleia eleitoral.
O estatuto também está sendo descumprido sobre o uso do fundo de greve. A maioria da direção do SEPE, com um único voto contrário da companheira que compõe a chapa 6, aprovou em reunião de direção utilizar o fundo de greve para gastos das eleições, porém isto não é permitido pelo estatuto, que determina o uso deste fundo somente para ajudar a categoria em caso de desconto salarial decorrente de greve.
É grave o uso do fundo de greve se consideramos a conjuntura de ataques a direitos e a iminentes greves em muitas redes.
Entendemos que reivindicar o estatuto agora tem outra finalidade que não a luta de classe. Ainda assim, o próprio estatuto diz que as eleições têm que ser convocadas – convocadas, e não realizadas – até o primeiro semestre. Por isso, entendemos que não haveria nenhum impedimento estatutário para adiar, porque as eleições foram convocadas no prazo.
Por outro lado, a única finalidade da utilização do estatuto deveria ser disponibilizá-lo para a luta da categoria, e não como mero argumento burocrático para objetivos eleitorais.
A chapa 6 não concordou com as resoluções da reunião de direção extraordinária de 21/06 que encaminhou a realização da eleição nos dias convocados 26, 27, 28 e 29 /6 com urnas fixas para que na realidade não aconteçam, com indicação da nova eleição a ocorrer nos dias 4, 5 e 6 de julho com o argumento da falta de quórum. Esta resolução deixará muitos filiados confusos, visto que não voltarão a votar numa nova data.
Aprovando esta medida, a direção também não considerou que o governo está especulando realizar a votação da reforma quando estiver seguro de ter os votos necessários. O que significa que pode ser na terça-feira ou posteriormente, sem data certa.
Nós da chapa 6 temos certeza que a categoria tem que estar mobilizada desde terça 26/6 e alerta à possibilidade de continuar em paralisação e mobilização, sem dar trégua ao governo, até derrubar a reforma. Nesse sentido, a eleição só serve se é para mobilizar a categoria.
Portanto, se o processo eleitoral apresenta dificuldades em relação ao cumprimento de prazos, somente a base da categoria em nova assembleia eleitoral poderá resolver esta situação, visto que a política de acordos adotada na direção pela maioria das correntes políticas já demonstrou que fracassou.

Na minha opinião no dia da paralisação nem deveria ter eleição.


Concordo com o comp@nheiro Jorge William sobre os seguintes questionamentos:

1) o que fizeram com as finanças do SEPE para que queiram usar o fundo de greve? 
2) por que o fundo de greve e não outra verba? 
3) o que diz sobre isso os diretores, principalmente os dos setores jurídicos e do financeiro? 
4) por que este buraco negro que é parte financeira do SEPE só vem a tona na véspera de uma eleição? 
5) os que tem conhecimento deste problema (principalmente os diretores) por que não colocaram esta situação antes para a categoria, principalmente em seus principais fóruns (congresso, assembleias)?


Meu post no facebook em 23/06/18 :


SEPE, que PORRA é essa de Usar o Fundo de Greve na eleição?

Não Vamos aceitar essa PATIFARIA dos eternos grupos.



A Coordenadora do Sepe Central Marta Moraes ( Chapa I) comentou na minha postagem no facebbook:

Marta Moraes · Amigo de Alvaro Bastos e outras 6 pessoas
Os sensatos foram vencidos pelos mafiosos. O SEPE desce ladeira abaixo dos oportunismos de ocasião, dos aparelhismos imeidatistas, dos que correm escolas de táxi de luxo e apresentam a conta para a categoria pagar, dos que só aparecem para pegar diárias que a categoria paga... e por ai vai. Triste fim de um grande sindicato.Gerenciar
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Responder17 h
A Categoria precisa saber quem são esses mafiosos?

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Cabe ressaltar que a Mutretagem para essa eleição já estava delineada a tempos.

LembrandoO Congresso de 2014 determinou a limitação de dois mandatos consecutivos para cada diretor ou diretora do SEPE. Porém, por causa de uma manobra, a decisão da base votada no Congresso está sendo desrespeitada nessas eleições. A Chapa 6 se posicionou contra essa manobra desde o início. A direção do SEPE tem que cumprir o que é votado nos fóruns de base do sindicato. As manobras anti-democráticas e o desrespeito à vontade da categoria tem relação direta com a burocratização da maioria da direção do SEPE.

O comp@nheiro Pedro Guilherme Freire​ que participara da eleição na Regional I pela Chapa 68 ( Chapa REALMENTE da Base da Classe) postou em 28/05/18: Eleições do SEPE e a dança das cadeiras rolando. Culpa da manobra ou interpretação equivocada da decisão tomada no congresso do SEPE de 2014 referente ao limite de mandatos. Aquele congresso votou pela renovação. Após 2 mandatos, sendo uma reeleição, a pessoa não poderia se candidatar de novo, justamente para ter um rodízio na direção e novas pessoas poderem assumir essa tarefa. Mas o que um grande acordo fez na assembleia eleitoral? Mudou esta decisão e apenas limitou a reeleição na mesma instância. Tá aí o resultado! Quem não pode mais se candidatar pela regional 3 se candidata pela regional 1, quem não pode na 1 sai no Central, quem não pode no Central sai na 4 e assim militantes profissionais permanecem em cargos por anos e anos.

Isso é renovar?
Vamos renovar, acabar com a burocracia e os velhos métodos dos partidos eleitorais.
Esse vale tudo pelo poder muito se deve ao golpe da assembleia eleitoral no congresso de 2014 que decidiu por limitar a reeleição a dois mandatos. Um blocão com quase todas as correntes partidárias se uniu para se "proteger" e deram nova interpretação a esta decisão, dizendo que o LIMITE para REELEIÇÃO é apenas para a mesma instância (regional, núcleo ou SEPE central). Sendo assim, a pessoa deixa de se candidatar por sua regional, onde trabalha e milita, e se candidata por outra onde nunca foi presente.
Relembro AINDA que a categoria não esqueça dos diretores do Sepe que abandonaram a assembleia quando não conseguiram emplacar a manobra da reeleição. Foi VERGONHOSO, postado  no meu perfil em 30/03/18, link : https://www.facebook.com/thayssa.lopes.73/posts/1621684031255696 ,  o vídeo mostra claramente a postura desses seres quando querem passar o RODO na categoria, pensando que a base é boba e quando não conseguem como ficam e o que fazem!  É de uma vergonha mesmo! Na saída, podemos vê palavras como "maluca". A mulher escondendo a blusa da CUT...
Os grupos que aparelharam partidariamente o Sepe estiveram Unidos para tentar IMPLODIR A ASSEMBLÉIA!
ESTÃO COM MEDO DE PERDEREM AS REGALIAS.

Eu, Omar Costa torço para que os colegas votem nas Chapas Realmente da Base Classista, e que não se deixem enganar pelas chapas que tem eternxs diretorxs, os sindicalistas profissionais. 


VOTEM Nas Chapas Renovadoras
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Anteriormente postei no facebook :


O Fato é que "No SEPE se Não Renovar Nada Mudará".
Os Eternos Grupos cujos membros ora estão nas direções dos núcleos/regionais, ora no Sepe Central são incapazes de MOBILIZAR a categoria estadual, devido a Falta de Credibilidade. URGE Mudar as direções pelos grupos formados pela Base Classista, excluindo do sindicato o viés politico partidário que ocupa o Sepe.
Tem Chapa que coloca entre seus objetivos se eleita filiar o sindicato a centrais sindicais, ou seja, recursos do sindicato serão passados a essas centrais. ABSURDO!
A Incapacidade de Mobilizar a Categoria se mostrou clara nas assembleias, onde a presença da categoria sempre esteve baixa. Não tentaram sequer promover Atos com o objetivo de mostrar a população como o DESgoverno trata a educação pública e o não cumprimento de suas obrigações com os Servidores. Entre as quais destacamos no link:
http://observacoeseducacionais.blogspot.com/…/cabe-ao-sepe-…
Eternos Grupos nas Direções do SEPE Temem Transparência.
" Votem em Chapas que Não tenham os Eternos Diretores."
Para Reflexão dos Servidores Filiados ao SEPE.
Que os servidores REFLITAM: Nas últimas greves a direção majoritária não apostou na unificação nem na disposição de luta da categoria e continua na mesma política. O argumento é sempre o mesmo: “a base está desmobilizada” ( e infelizmente é verdade) , e continuará, se depender da política desta direção que não vai para base com propostas de luta. Numa conjuntura de crise e ataques, que atingem a educação e o conjunto dos trabalhadores, precisamos de uma direção que tenha uma postura classista, que aposte na luta e que não tema o combate, que não se curve ou concilie com os governos! Não temos nenhuma ilusão de que a manutenção de nossos direitos, ou que as novas conquistas, sairão de acordos de gabinetes, a realidade mundial e em nosso país tem apontado sistematicamente o contrário, no mundo todo trabalhadores estão indo à luta para garantir suas conquistas!
É por isso, e por acreditar que o sindicato é uma ferramenta fundamental para a luta, que precisamos ocupar o nosso espaço, já que não nos sentimos representados por essa direção, que ignora as vontades e necessidades da base, que não investe na formação classista da categoria, que não fortalece os laços de solidariedade de classe, apostando sempre na fragmentação e desarticulação das lutas e das categorias.
Precisamos de uma nova direção ainda mais neste momento político em que o governo corta recursos da área de educação e os governos estaduais e municipais consequentemente estão efetuando seus cortes deixando a educação pública em coma, e atacando nossos direitos e salários.
Queremos mudanças. Queremos saídas. Queremos novos caminhos. Queremos um sindicato classista, combativo, independente de governos e patrões, sem aparelhamento e burocratização partidária, democrático e de luta.
Sindicato é pra Lutar pelas necessidades e direitos da Categoria.
Mais uma vez pergunto : até quando vamos continuar entubando esses ataques?

O SEPE tem que usar recursos para informar à sociedade que os Servidores da educação estadual estão com:
- Salário Congelado desde Julho de 2014 ;
- Auxílios Vergonhosos Congelados desde 2013 ;
- Otimizações de turmas, tornando-as Super Lotadas ;
- Professores excedentes em decorrência das otimizações ;
Etc...
Referência: http://observacoeseducacionais.blogspot.com/2018/03/para-reflexao-dos-servidores-da-seeduc.html



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