quinta-feira, 23 de outubro de 2014

"Escolas estaduais do RJ estão sendo Militarizadas"

PMs nas escolas X  Educação.

ACONTECEU hoje ( 15/09/14 ) com a colega Profª Carla Martins :
Sou professora da rede Estadual de Ensino no Rio. Faz tempos, presenciamos a presença da PM em nossas escolas e repudio essa nefasta presença imposta pelo governo.
Bom, qualquer professor sabe que durante os intervalos das aulas, crianças e adolescentes brincam e saracoteiam pelos corredores. Isso ocorre diariamente. Hoje, dia 15 de setembro de 2014, entrei às 14:40 numa turma de 7º ano, peguei meu diário para fazer a chamada, enquanto isso, muitos alunos chegavam do intervalo dentro da sala. Uma brincadeira começou na porta da minha sala e logo acabou-se. De repente, abre a porta da minha sala de forma estúpida um policial, identificado como Rangel, e começa a gritar com um aluno, eu estava concentrada na atividade que iria dar e só percebi que era um PM um pouco depois. Levantei da mesa, pedi educadamente que o policial se retirasse, pois ali a autoridade não era dele e, sim, minha. Ele continuou a gritar com meu aluno, pedi que ele o respeitasse e saísse da sala. Ele retirou-se.
Minha indignação continuou quando percebi que a força com que esse senhor abriu a porta, havia machucado o ombro do meu aluno, e resolvi descer e esclarecer com ele a agressão. O PM começou a me ironizar de maneira grosseira, dizendo que eu não tinha pulso com minhas crianças. Respondi prontamente que ele não era um educador e muito menos podia ser considerado parte da comunidade escolar, portanto, não tinha nenhuma autoridade para questionar minha prática docente e, muito menos, autoridade para gritar ou machucar qualquer aluno da escola. Pedi respeito e ele aumentava o tom de voz. Encerrei a discussão, dizendo que voltaria para minha sala de aula pq, naquele momento, sim, meus alunos estavam sozinhos. Qual não foi meu espanto quando me virei e ouvi ele gritar para mim: "Mulher nenhuma me vira as costas, vc é uma abusada e depois não sabe pq acontecem as coisas". Senti medo, engoli em seco e continuei pisando firme. Entrei em sala, mas ali já não havia mais qualquer condição emocional para se dar uma aula. Chorava e eu e meus alunos.
A violência praticada por esse policial com os alunos é constante, e revela uma faceta perigosa do que se espalha pelas escolas públicas. O governo do estado trata a escola como se fosse um mero depósito de pessoas pobres, logo esses policiais se sentem com a mesma autoridade com que entram nos morros e nas casas dessas pessoas. Tratam nossos alunos como marginais e nem preciso dizer como tratam educadores, afinal, as ruas já mostraram isso.
Fica aqui junto com meu relato meu medo, meu repúdio, meu nojo e cada vez mais o desejo por uma educação libertadora, sem grades e sem nenhum temor.
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Meu comentário : A presença da pm dentro da escola é intimidadora, que fique no entorno da escola, mas não nas dependências das mesmas.

Que o Sepe tome as medidas cabíveis URGENTEMENTE junto a Seeduc de forma a evitar ABSURDOS como esse, com pmS comprovadamente despreparados para tratar com trabalhadores em seus manifestos democráticos legítimos , e menos ainda para tratar com jovens em ambiente escolar.


A Revista Caros Amigos aborda "Escolas militarizadas",

em referência a presença da PM nas escolas estaduais do Rio de janeiro.
Com a promessa de levar segurança às escolas públicas, o governo do Rio de Janeiro coloca mais de 400 policiais militares armados em 90 escolas do estado. Trata-se do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), resultado de um convênio entre a Secretaria de Educação (Seeduc) e a Secretaria de Segurança (Seseg), firmado em maio desse ano. Embora seja polêmico, o governo do Rio pretende estender a ação a toda a rede pública do estado, com cerca de 1.300 escolas.
Ainda em fase experimental, o Proeis nas escolas está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio. O inquérito está sendo conduzido pelo promotor Emiliano Brunet, com o propósito de verificar a legalidade do projeto. Além disso, a Seseg havia garantido que os policiais receberiam um treinamento específico para lidar com as crianças, mas uma semana depois da sua implementação nenhum treinamento havia sido realizado e denúncia envolvendo policiais nas escolas não param de chegar à Seeduc, ao Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ) e na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (Alerj).
No mês de setembro, a professora Carla Martins, do Colégio Estadual Cizínio Soares Pinto (Niterói – RJ), denunciou, através da internet, a atitude violenta do policial designado à escola. “Entrei em uma turma de 7º ano, peguei meu diário para fazer a chamada, enquanto alguns alunos ainda chegavam do intervalo. Uma brincadeira começou na porta e logo acabou. De repente, o policial identificado como Rangel abriu a porta da sala de forma abrupta, machuco ombro de um aluno e começou a gritar com a criança”, relatou a professora indignada. A docente pediu ao policial que se retirasse da sala de aula. “Ali a autoridade não era dele e, sim, minha”, argumento a Carla. Mesmo assim, o policial continuou gritando com o aluno, e somente na segunda intervenção da professora que saiu finalmente. “Quando percebi que o aluno estava machucado fui atrás do policial esclarecer a agressão. Ele começou ironizar de maneira grosseira, dizendo que eu não tinha pulso firme com minhas crianças. Respondi que ele não era um educador, nem parte da comunidade escolar, portanto, não tem autoridade para questionar minha prática docente e, muito menos, poderia gritar ou machucar qualquer aluno”, contou a professora. O policial então aumentou o tom de voz e a docente relata que decidiu encerrar a discussão e voltar à sala de aula. Quando estava se retirando o PM gritou: "Mulher nenhuma me vira as costas, você é uma abusada. Depois não sabe porque as coisas acontecem...". Típica ameaça velada. “Senti medo, engoli seco e continuei caminhando firme. Entrei na sala, mas já não tinha condição emocional para dar aula. Chorava meus alunos e eu”, relembra a professora, que logo depois pediu licença por estresse emocional. Um quadro bastante comum entre os professores da rede estadual do Rio de Janeiro. Carla Martins, professora há 8 anos, repudia “a violência praticada por esse policial. Isso tem se tornado constante, e revela uma faceta perigosa do que se espalha pelas escolas públicas. O governo trata a escola como se fosse um mero depósito de pessoas pobres, logo esses policiais se sentem que têm a mesma autoridade com que sobem os morros e entram nas casas dessas pessoas. Tratam nossos alunos como marginais e nem preciso dizer como tratam educadores, afinal, isso ficou claro nas manifestações”, denuncia.

 Policiais trabalham em dias folga : para participar do programa de vigilância nas escolas, os policias fazem inscrição de maneira voluntária e trabalham nos dias de folga. A cada turno de 8h ganham a quantia de até R$ 175 se for oficial, e R$ 150, se for praça. A estimativa é que seja investido certa de R$200 milhões ao ano nesse programa e a maior parte da verba sairá do orçamento da Educação. “Com esse dinheiro poderíamos desenvolver ações contra a violência muito mais eficientes, como por exemplo, uma campanha educativa”, destaca a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ), Vera Nepomuceno. Para a sindicalista o programa deixa exposto também um cenário dramático dos profissionais de segurança pública. “O policial trabalha sem folga e com acumulo de estresse muito grande. Esse governo estadual é tão desastroso que, com esse programa, consegue criar problema em duas áreas estratégicas: segurança e educação”.

 Recentemente a professora Cleyse dos Santos, Colégio Estadual Joaquim Távora (Niterói), protagonizou um caso emblemático, que demonstra a complexidade da dinâmica estabelecida em nas 90 escolas com policiamento. Ela recebeu voz de prisão do PM depois de um a discussão que envolvia uma mãe que queria matricular o seu filho. “Estava vindo da Biblioteca quando vi de longe que o policial discutia com uma senhora e notei que ele estava muito tenso. Era uma mãe que vinha na escola pela segunda vez. Resolvi intervir para ver se poderia ajudar e acalmar a situação. A senhora estava muito descontrolada. Mas o policial entendeu que eu estava tirando a sua autoridade, queria me levar para a delegacia me acusando de desacato”, afirma. De acordo com a docente os ânimos se exacerbaram ainda mais com a presença da diretora da escola, que provocava o policial. “A diretora da escola ficava gritando com ele: ‘você vai deixar ela tirar sua autoridade? Depois não terá respeito de ninguém aqui’, dizia a diretora. Já dei aula para o piores traficantes da região, mas essa foi a primeira vez que entrei em atrito com alguém armado”, desabafa Cleyse, professora da rede pública há 26 anos. As coisas só se acalmaram quando a educadora pediu para falar com o policial em outro lugar mais tranquilo e dialogar sobre o ocorrido. “Depois de muita conversa o PM acabou confessando que ele tinha vindo de uma operação na favela direto para a escola, e que não havia dormido a noite toda. O trabalho na escola é um bico que faz para ajudar a pagar sua faculdade”, constatou. A discussão também revela outra questão. O conflito político entre professores, que são concursado, e diretores, cargos comissionados e, portanto indicados de acordo com acordos políticos. “Os diretores não são eleitos pela comunidade escolar. As diretorias das escolas estaduais foram loteadas e cada político, aliado ao governo, faz indicações em uma determinada área”, revela a professora Cleyse.


Policiamento nas escolas divide opiniões.
O argumento para defender a presença de policiais nas escolas públicas é que essa seria a única maneira de eliminar a violência e dentro e no entorno das escolas. “Casos de estudantes que são violentos com professores ou outros alunos realmente acontecem nas escolas, mas vale destacar que ocorre tanto em públicas e quanto privadas, no Brasil e no mundo, mas não costuma-se discutir as causas dessa violência”, aponta a professora e doutoranda em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sarah Nery.
Em um evento realizado pela Seeduc, em maio desse ano, a diretora administrativa da secretaria de Educação, da região da Baixadas Litorâneas, Fernanda Cavalcanti, afirmou que “todas as escolas da sua região aprovaram o Proeis. Atualmente, temos cinco escolas sendo atendidas. Temos recebido várias solicitações para inclusão no programa. O programa atende a uma necessidade sinalizada há anos pelos professores da rede. Os diretores das unidades têm relatado que a movimentação ao redor da escola, e até mesmo o comportamento dos alunos, mudaram muito com a presença dos policiais”.

No entanto, o que se questiona é a presença de forças policiais armadas no interior das escolas e a postura de alguns policiais em relação aos alunos e professores. Segundo informações da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), logo no primeiro mês do projeto um policial esqueceu uma arma no banheiro masculino do Colégio Estadual Julia Kubitschek, localizado no Centro do Rio. Já no Centro Integrado de Educação Pública 320, em Duque de Caxias (RJ), um estudante tomou um tapa no rosto pelo simples fato de ter se dirigido ao policial como “tio”. “Casos como esse tem acontecido todos os dias, contra os estudantes e o movimento estudantil”, destaca o diretor de Relações Internacionais da UBES, Rafael Araújo.



Alguns alunos da rede estadual revelam que quando o programa começou os policiais permaneciam na parte de fora dos colégios, no entanto nesse último mês as rondas internas se tornaram mais frequentes. “Antes ficavam apenas na portaria, mas agora eles circulam pelos corredores e olham os alunos de forma debochada. Também ficaram mais agressivos”, conta a estudante Thayssa Lopes, de 17 anos, aluna do Colégio Júlia Kubitschek. No Colégio Mendes, localizado na Ilha do Governador, zona metropolitana do Rio, os estudantes afirmam que os policias não apenas andam dentro da escola, como abrem as salas de aula para fiscalizar os alunos.

Estudante do Colégio Estadual Professora Alzira Santos Silva, Milla Santos, de 16 anos, está temerosa, pois sua escola ainda não tem policial, mas diretora já fez o pedido à Secretaria de Educação. “Temos medo porque os bandidos podem querer atacar a escola e os conflitos de fora serem levados para dentro.

Também temos muitos colegas que perderam seus pais, irmãos e outros familiares, mortos por policiais em operações nas favelas. Como eles vão se sentir tendo que conviver com esses policiais na sua escola?”, questiona a estudante. Ela observa ainda que o seu colégio “tem muros altos, grades e agora terá policial. No que se converterá?”. Uma pergunta de muitos estudantes, mas que ainda não tem resposta.

Andrea Viera, professora do Ciep 200, em Nova Iguaçu (RJ), denuncia outra situação envolvendo policiais nas escolas. “Agora eles também entram nas salas e dão aulas de comportamento. E o mais absurdo é que PMs que agrediram professores durante a greve estão nas respectivas escolas onde esses professores dão aula. Os educadores agora têm que conviver com seus algozes todos os dias. Quem aguenta uma coisa dessa?”.

Situações como essas tem levado  professores e a alunos a abandonarem as escolas. Somente no mês de agosto, cerca de 500 docentes saíram voluntariamente da rede estadual de educação do Rio de Janeiro. Quase cinco vezes o número do mesmo período do ano passado, quando 139 profissionais da educação pediram exoneração. O número foi contabilizado através do acompanhamento periódico das publicações do Diário Oficial. “Isso é escandaloso. É o mês do ano que mais professores deixaram a rede pública e talvez essa seja a maior quantidade de saída voluntária de professores da história da democracia”, destaca o professor Omar Costa, um dos responsáveis por computar os números.

“Nesse cenário de violência estrutural, a solução que o Estado propõe para diminuir a violência nas escolas é uma dupla de policiais armados. Seria mesmo essa a solução, diante de tantos desafios sociais, culturais, educacionais apresentados? É possível que isso torne as escolas ambientes ainda mais violentos.
Na atual conjuntura política, com o Estado cada vez mais militarizado, tanto no Rio de Janeiro como em outras unidades federativas, frente aos diversos e complexos problemas sociais, a solução militar aparece como uma espécie de muro de contenção. No estado de Goiás, o governo do estado transferiu a responsabilidade de dez escolas públicas para a polícia militar. A direção das unidades, assim como a equipe encarregada de manter a “ordem”, são compostas por homens fardados e com armas na cintura.
Atual modelo de educação em xeque.

“Precisamos repensar o modelo de escola”, frisa Sarah Nery, a pesquisadora também chama a atenção para o perigo de estigmatizar ainda mais os estudantes e as populações de baixa renda. {destaque} “Parte-se de uma ideia de que o estudante – no caso das escolas públicas: o pobre – já teria um tipo de potencial ‘inato’ para ser violento e agir como um bandido. Esse estigma é encarado como um destino para essas crianças e jovens pobres, em sua maioria negra, não só pela sociedade, mas pelos próprios educadores que, infelizmente, deixam transparecer sua desesperança. Mas talvez seja o momento de que questionarmos: que tipo de educação estamos oferecendo para essas crianças e jovens que, em algum momento, nos agridem e nos apontam uma arma? Será que solução para a violência é mais violência?”. A pergunta abre caminho para diversas discussões. Principalmente no diz respeito ao atual modelo de educação, considerado retrogrado entre muitos estudiosos do assunto.

Uma das maiores autoridades em educação no mundo, o português José Pacheco, afirma que “no Brasil, assim como em Portugal e em outros países, continuamos a ensinar jovens do século 21, com professores do século 20 e um paradigma do século 19”. Entre a conveniência de haver desigualdades sociais e marginalidade, e uma crescente indústria de cursinhos e educação privada, fica difícil identificar a alternativa que evidencia o maior grau de perversidade. João Cabral de Melo Neto costumava dizer que as escolas brasileiras são como usinas que engolem gente e vomitam bagaço. “A questão é por que o poder público mantém esse monstro. Será que é porque convém a alguém? Perante as evidências dos rankings e das violências múltiplas que vivemos, dentro e fora do ambiente escolar, como se consegue manter uma coisa dessas”, observa Pacheco.

Seguindo o exemplo do pedagogo português José Pacheco, conhecido pelo seu trabalho na Escola da Ponte, em Portugal, e agora no Projeto Âncora, em São Paulo, a violência na escola não será resolvida com mais violência, castigos ou vigilância. Projetos que deram certo e apontam uma outra educação possível, onde o sentido de educar resulta em conquista diária entre professore, alunos e os demos integrantes da comunidade escolar.

A própria Lei de Diretrizes e Bases, se fosse executada tal como foi pensada e definida já representaria uma grande revolução para a educação brasileira. Entusiastas e pensadores como Darcy Ribeiro e Paulo Freire, muito contribuíram na luta para mudar a educação brasileira e deixaram um legado que pode ser servir de exemplo e fonte de inspiração na busca por novos processos de mudança.
Darcy Ribeiro, afirma Miglievich Ribeiro (2012), fazia parte de uma geração que almejava repensar e mudar o Brasil e a América Latina. Aliado a outros intelectuais e artistas, pensava em projetos que fossem capazes de revolucionar as bases estruturantes do país, promover a construção de uma consciência nacional crítica e contribuir para a superação do atraso social do Brasil. Para Paulo Freire a modelo de educação brasileiro está pensado para manter a relação de exploração do homem pelo homem. Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor. Portanto é válido dizer que a educação do opressor não serve ao oprimido. “A violência dos opressores que os faz também desumanizados, não instaura uma outra vocação a do ser menos. Esta luta somente tem sentido quando os oprimidos, ao buscar recuperar sua humanidade, que é uma forma de criá-la, não se sentem idealistamente opressores, nem se tornam, de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da humanidade em ambos”, defende Freire no seu clássico Pedagogia do Oprimido.
Muitos são os sonhos e sonhadores que apontam para uma educação libertadora. E nesse universo de esperança de que algum dia as coisas venham a mudar, só uma coisa é certa: a liberdade não pode trilhar outro caminho que seja a luta permanente.

Fonte: Revista Caros Amigos - Por Fania Rodrigues.

http://www.carosamigos.com.br/index.php/component/content/article/244-revista/edicao-211/4540-escolas-militarizadas

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Em  17/07/2015 a colega Profª Jane Mary postou no Facebook grupo Professores Unidos:
DO de hoje.Transferência de recursos da Seeduc para a Secretaria de Segurança,nos meses de junho e julho,para pagamento do PROEIS:7.807.473,14. Até quando o dinheiro do Fundeb vai ser desviado para outras funções? Até quando o que deveria ser investido na valorização do magistério vai servir a outros interesses?Segurança pública tem que ser sustentada com dinheiro da Secretaria de Segurança.Eu não quero policial na escola pago com dinheiro que tem como objetivo melhorar a qualidade do meu trabalho.

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3 comentários:

  1. Em 23/07/15 no Jornal Brasil de Fato:

    ABSURDO pms nas escolas estaduais com recursos do FUNDEB.

    Só esse ano o governo deve fazer com que a Seeduc repasse R$31 milhões para a segurança...
    Leiam pág.5. Tem que ir folheando virtualmente o jornal até chegar na página 5.

    http://issuu.com/brasildefatorj/docs/web_106

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  2. Absurdo e uma minoria de professores que sempre demonstraram seu ódio pela PMERJ falarem tantas asneiras....quantos colégios tem tal programa e olha o número de reclamações, pq estes mesmos professores não relatam que diminuíram absurdamente as agressões a eles e a funcionários dos colégios....professores são coagidos em salas de aula por alunos e até mesmos pelos pais, isso melhorou muito.Maior prova disso enque hoje ao matricular seus filhos os país dão preferência aos colégios que tem tal programa, lógico ninguém e perfeito, existem sim vários casos com problemas com o policial,assim com os próprios professores....O grande problema do RJ e querem viver sem leis e regras...querem anarquia, que consigam acabar com o programa, mas quando precisaram resolvam os seus problemas sem a polícia, uma vez que não precisam dela.......

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  3. Não há asneiras e sim fatos e opiniões. Mais uma vez posto a minha opinião :A presença da pm dentro da escola é intimidadora, que fique no entorno da escola, mas não nas dependências das mesmas.

    Que o Sepe tome as medidas cabíveis URGENTEMENTE junto a Seeduc de forma a evitar ABSURDOS como esse, com pmS comprovadamente despreparados para tratar com trabalhadores em seus manifestos democráticos legítimos , e menos ainda para tratar com jovens em ambiente escolar.

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