sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sobre a Possibilidade de Greve na Educação do RJ em 2015 ( II )

Pós processo eleitoral do Sepe mantenho o que postei  em  10 de fevereiro de 2015, i.e., em ( I ) : http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/02/sobre-possibilidade-de-greve-na.html

A verdade é que a atual direção do nosso sindicato que se manteve após o pleito eleitoral  não foi capaz e/ou não quis mobilizar a grande maioria da categoria, e não será agora que fará.

Alerto-os :"não devemos nos precipitar de forma que não sejamos usados pela direção do sindicato". Os servidores que querem mudança, devem é se filiar, se tornarem representantes do sindicato nas suas escolas, participarem das assembleias. Somente dessa forma a categoria poderá ditar os rumos que a direção deve seguir, pois é nas assembleias que a categoria aprova os rumos do sindicato.

A categoria precisa é que o Sepe volte a ser um Sindicato Classista, sem esse viés partidário que hoje o infecta, e com isso mantém a grande maioria da categoria afastada do mesmo. Embora agora, o colegiado da direção terá uma pedrinha no seu caminho que é a presença de quatro (4) componentes da Chapa Quente que DEVEM com transparência expor à categoria tudo que envolve a caixa preta que o sindicato se tornou.

Embora não veja a possibilidade de Greve, nada impede que não possamos ir às ruas e mostrar a realidade da educação pública das redes estadual e municipais.

A comp@nheira Viviane Coelho anteriormente comentou :" Greve só com uma nova diretoria do Sepe que nos dê pelo menos a esperança de que lutando conseguiremos barrar a Meritocracia e não ficaremos em condições piores do que já estamos, aí sim conseguirá mobilizar os que já não mais acreditam na luta. Ainda temos alguns degraus para sermos empurrados "escola abaixo”  antes que toda a categoria seja forçada a perceber que só a Greve sem retorno até que nossas reivindicações sejam atendidas é o único caminho a trilharmos".

Infelizmente isso não ocorreu na eleição do Sepe, e a direção do Sepe Central praticamente se manteve. O fato é, que a parte da categoria filiada ao  Sepe teve a oportunidade de com o seu voto MUDAR a direção do Sepe central e de algumas regionais / núcleos, mas não o fez, e com isso a categoria ainda conviverá com alguns diretores que não cumprem o que é deliberado pela assembleia, e muitas vezes desmobilizaram o trabalho dos que mobilizavam pelo que foi aprovado em assembleia, portanto em vigência. Um exemplo disso foi o diretor Claudio Monteiro (chapa 2 - pt /cut /cnte - regional 5) durante a Greve de 2014.


Jorge Willian compartilhou a foto acima no facebook e comentou em 2 de julho às 02:07 :
Então greve é putaria? Para que uma liderança sindical, então? Para meros acordos com patrões? Pelo que eu saiba o nome disto é peleguismo. É contra isto a luta fundamental do sindicalismo.



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